O aquecimento da economia é o responsável por um crescimento inédito na área de implementos rodoviários. A estimativa é que o ano encerre com um salto da ordem de 40% no volume de negócios sobre 2009, e o faturamento passe de R$ 5 bilhões para R$ 6,8 bilhões.
"Há um grande otimismo no setor para o triênio 2011/2013 por conta da quantidade de obras previstas para a Copa do Mundo e a Olimpíada. Já se tem como certo um incremento entre 5% e 7% em 2011", comemora Rafael Wolf Campos, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).
Os produtos mais vendidos foram os graneleiros, seguidos de basculantes, baús de carga geral de reboque e canavieiro. A área de implementos divide-se entre as linhas leve e pesada. Levantamento feito pelo Departamento de Estatísticas da Anfir, referente aos primeiros nove meses de 2010, aponta para crescimento de 52,21%, considerando 120.706 implementos emplacados das duas linhas ante as 79.304 unidades do mesmo intervalo do ano passado.
Pelas contas do presidente, considerando apenas a linha leve, a alta deve ser de 50% no ano, com cerca de 113 mil unidades. "A linha pesada deverá crescer 38%, contabilizando 55 mil unidades", projeta. As vendas ao mercado externo também apontam para crescimento expressivo. "As exportações deverão atingir quatro mil unidades, o que significará alta de 50% sobre o ano anterior", afirma.
Otimistas, os cerca de 800 fabricantes do setor, que no triênio 2008/2010 investiram R$ 700 milhões, preveem para os próximos três anos algo ao redor de R$ 850 milhões, podendo aumentar de acordo com a demanda. Esse montante será para aumentar capacidade produtiva, para a área de informática, treinamento de pessoal e novas linhas de fabricação", explica. Cerca de 95% da produção vem dos 15 maiores fabricantes. "Os outros 5% ficam por conta das pequenas e médias empresas", diz o presidente da Anfir.
"Na linha pesada há de 40 a 50 fabricantes. Entre oito e 15 deles detêm a grande maioria do mercado", informa. De olho na ampliação dos negócios, as fábricas expandem os investimentos em várias áreas. "As empresas estão se modernizando e se preparando para competir internacionalmente", diz o presidente da Anfir. "Mais de 50% desse investimento é proveniente do BNDES, parte chega através de recursos próprios e uma terceira parte de investimentos internacionais", diz.
A Schauren Indústria e Comércio de Baús Frigoríficos, pequena empresa de Chapecó (SC), está entre as investem do próprio bolso. "Em 2008 os desembolsos somaram R$ 1 milhão e a estimativa de crescimento para este ano é de 50% sobre 2009", afirma o proprietário, Romualdo Schauren. Entre janeiro e setembro, a média de baús frigoríficos de pequeno porte produzidos na empresa era de seis unidades por mês.
"Passamos a fabricar cerca de 10 unidades mensais desde outubro", informa Schauren, que tem entre seus pedidos exportadores de carnes congeladas e resfriadas. O bom andamento dos negócios, permitirá à empresa aumentar seu quadro de funcionários em 50%, em 2011.
"Para 2011 o volume de pedidos deve ser 20% a 30% superior ao verificado neste ano", projeta. Diante de cenário tão promissor as vagas nas empresas do ramo aumentam cada dia mais. "Serão, em média, gerados três mil novos postos diretos por ano. Isso implica a criação de quase 10 mil vagas no triênio. Desta forma, 2013 deverá fechar com cerca de 80 mil funcionários no setor entre empregos diretos e indiretos", conclui Wolf Campos, presidente da Anfir.
Fonte: Frota & Cia
"Há um grande otimismo no setor para o triênio 2011/2013 por conta da quantidade de obras previstas para a Copa do Mundo e a Olimpíada. Já se tem como certo um incremento entre 5% e 7% em 2011", comemora Rafael Wolf Campos, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).
Os produtos mais vendidos foram os graneleiros, seguidos de basculantes, baús de carga geral de reboque e canavieiro. A área de implementos divide-se entre as linhas leve e pesada. Levantamento feito pelo Departamento de Estatísticas da Anfir, referente aos primeiros nove meses de 2010, aponta para crescimento de 52,21%, considerando 120.706 implementos emplacados das duas linhas ante as 79.304 unidades do mesmo intervalo do ano passado.
Pelas contas do presidente, considerando apenas a linha leve, a alta deve ser de 50% no ano, com cerca de 113 mil unidades. "A linha pesada deverá crescer 38%, contabilizando 55 mil unidades", projeta. As vendas ao mercado externo também apontam para crescimento expressivo. "As exportações deverão atingir quatro mil unidades, o que significará alta de 50% sobre o ano anterior", afirma.
Otimistas, os cerca de 800 fabricantes do setor, que no triênio 2008/2010 investiram R$ 700 milhões, preveem para os próximos três anos algo ao redor de R$ 850 milhões, podendo aumentar de acordo com a demanda. Esse montante será para aumentar capacidade produtiva, para a área de informática, treinamento de pessoal e novas linhas de fabricação", explica. Cerca de 95% da produção vem dos 15 maiores fabricantes. "Os outros 5% ficam por conta das pequenas e médias empresas", diz o presidente da Anfir.
"Na linha pesada há de 40 a 50 fabricantes. Entre oito e 15 deles detêm a grande maioria do mercado", informa. De olho na ampliação dos negócios, as fábricas expandem os investimentos em várias áreas. "As empresas estão se modernizando e se preparando para competir internacionalmente", diz o presidente da Anfir. "Mais de 50% desse investimento é proveniente do BNDES, parte chega através de recursos próprios e uma terceira parte de investimentos internacionais", diz.
A Schauren Indústria e Comércio de Baús Frigoríficos, pequena empresa de Chapecó (SC), está entre as investem do próprio bolso. "Em 2008 os desembolsos somaram R$ 1 milhão e a estimativa de crescimento para este ano é de 50% sobre 2009", afirma o proprietário, Romualdo Schauren. Entre janeiro e setembro, a média de baús frigoríficos de pequeno porte produzidos na empresa era de seis unidades por mês.
"Passamos a fabricar cerca de 10 unidades mensais desde outubro", informa Schauren, que tem entre seus pedidos exportadores de carnes congeladas e resfriadas. O bom andamento dos negócios, permitirá à empresa aumentar seu quadro de funcionários em 50%, em 2011.
"Para 2011 o volume de pedidos deve ser 20% a 30% superior ao verificado neste ano", projeta. Diante de cenário tão promissor as vagas nas empresas do ramo aumentam cada dia mais. "Serão, em média, gerados três mil novos postos diretos por ano. Isso implica a criação de quase 10 mil vagas no triênio. Desta forma, 2013 deverá fechar com cerca de 80 mil funcionários no setor entre empregos diretos e indiretos", conclui Wolf Campos, presidente da Anfir.
Fonte: Frota & Cia
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