Aporte tenta reduzir gargalos logísticos

O sistema logístico da Região Centro-Oeste deve recuperar o tempo perdido até 2014, disse ontem o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot. Durante palestra no 3º Fórum Estadão Regiões, Pagot enumerou investimentos que, segundo ele, já estão contratados nos Programas de Aceleração do Crescimento (PAC) 1 e 2. “O centro-oeste está bem aquinhoado de investimentos, com R$ 6 bilhões previstos no PAC-1 e R$ 18 bilhões no PAC-2. Com isso, a região deve se recuperar das deficiências de infraestrutura até 2014”, estimou.
Segundo ele, há, ainda, R$ 6 bilhões previstos para o setor ferroviário da região. O diretor ressaltou que “os recursos que não existiam agora já estão contratados e licitados. Há projetos, não programas tapa-buracos”. Pagot observou, contudo, que é necessário mudar a matriz de transporte no País para vencer os gargalos logísticos.
Durante o fórum, os palestrantes ressaltaram que os problemas de infraestrutura e logística representam o principal entrave ao desenvolvimento econômico da região. De acordo com o ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes, a situação no centro-oeste é gravíssima, em termos logísticos. “O transporte da produção agrícola do centro-oeste para Região Norte é mais racional do que levá-la para os portos de Santos, no litoral paulista e Paranaguá, no Paraná, por conta da proximidade dos mercados consumidores”, comentou Stephanes.
Pagot reconheceu que, atualmente, as rodovias contribuem pouco para o progresso da região, que a malha ferroviária é pequena e cara e que o potencial hídrico local é pouco aproveitado por falta de recursos para projetos e obras no setor.

Fonte: NTC & Logística

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