Posted: 01 Feb 2013 12:34 PM PST
Confiram este artigo publicado no site do Baixaki, muito interessante!
Você comprou seu aparelho de Blu-ray ontem e acaba de ser informado
sobre a versão 3D? Adquiriu o iPad e teve o desprazer de saber que vai
sair a segunda versão no começo do ano que vem? Então seja bem-vindo ao
mundo da tecnologia, que gira mais rápido do que qualquer outro!
Diariamente o Baixaki traz notícias sobre novos produtos, tecnologias,
tendências e todo tipo de avanço da indústria eletrônica. Hoje não foi
diferente em nossa redação, exceto por este artigo, no qual não vamos
apenas falar sobre as novidades, mas também abordar alguns aspectos
importantes para você aprender o momento certo de comprar.
Como você já deve ter notado, os produtos duram pouco, e quando não, nós
encurtamos a vida deles jogando-os no lixo e adquirindo novos e
melhores eletrônicos. Conheça agora como você se enquadra neste mundo
consumista e aprenda a analisar a vida dos produtos.
Basicamente um consumidor é qualquer pessoa que compre algo ou usufrua
de um serviço. Todavia, os consumidores podem ser divididos em classes,
afinal, nem todo mundo adquire os mesmos produtos, nem o mesmo número de
objetos e muito menos na mesma época.
Existem aqueles que não podem saber de uma novidade, pois já começam a
planejar a compra do produto sem nem sequer existir no mercado. É o caso
dos “inovadores”, que precisam ter todos os jogos para todas as
plataformas, necessitam ter o último iPhone e sempre preferem os
produtos de alto valor.
A segunda classe de consumidor é constituída pelos “Early Adopters”
(Iniciais). As pessoas que se encaixam nesta classe costumam esperar até
que o produto esteja disponível no Brasil, mas não gostam de ser o
segundo a possuir o produto. Nesta classe também existe um consumismo
acima do comum, mas de forma moderada.
Depois que determinado produto já está difundido e os preços estão
razoáveis, a grande maioria dos consumidores pensa na aquisição do item
em questão. Esta classe é denominada “Early Majority” (Maioria Inicial),
justamente por ser boa parte da população interessada em um mesmo
produto. O consumismo aqui já não é exagerado e as pessoas dessa classe
tendem a fazer pesquisas para encontrar qual loja oferece o produto com
melhor preço.
Assim que o produto já vendeu alguns milhares ou milhões de unidade, as
lojas tendem a baixar muito o preço, principalmente porque novos
lançamentos substituirão os antigos com valores atraentes. As pessoas
que fazem parte dessa classe são conhecidas como “Late Majority”
(Maioria Tardia), pois não se importam tanto com a novidade e buscam
apenas o preço baixo.
O consumismo da classe “Late Majority” é mais fraco, pois os compradores
já estão contentes com o que possuem e nem sempre veem necessidade de
um produto novo. Pode-se dizer que a frase “meu bolso agradece” é muito
utilizada por pessoas dessa classe.
A última classe de consumidores é conhecida como “Laggards”
(Retardatários). Os compradores desta classe não costumam buscar por
novidades e muitas vezes procuram um produto que já não é vendido nas
lojas. Essas pessoas não ligam para o consumismo e só compram um novo
item quando o que já possuem estragou.
Vale frisar que as classes de consumidores independem do poder
aquisitivo das pessoas. Não é porque uma pessoa tem pouco dinheiro que
ela vai ser um “Laggard”, afinal, existe muitas maneiras de adquirir
produtos parcelados. Da mesma forma, alguém da classe A ou B pode se
encaixar no grupo “Late Majority”, justamente porque a pessoa não vê
necessidade na troca dos produtos que possui e que, possivelmente, já
realizam as funções de novos aparelhos.
A Apple e o ciclo de produtos
Você provavelmente já deve ter notado que a Apple lança um iPhone por
ano. Além disso, a empresa costuma modificar o design e a funcionalidade
de outros produtos. Os iPods são exemplos de eletrônicos que receberam
alterações neste ano. O modelo Nano ganhou tela multitouch e
consequentemente teve o visual renovado.
Quando o assunto é computador, a Apple também possui um planejamento
anual. Novas versões do MacBook Air chegaram às lojas neste ano. Usando
novos processadores, modelos mais finos de SSD e com telas de tamanhos
diferentes, os novos computadores da Apple provam que a empresa procura
inovar com uma periodicidade padrão, de modo a agradar os consumidores.
Fonte: site oficial da Apple
Foi através de dados coletados anualmente que pudemos perceber os meses
em que determinados produtos da Apple são lançados. Sendo assim, fica um
pouco mais fácil prever quando um novo item chegará ao mercado e assim é
possível planejar qual produto comprar.
Ciclo de vida: 1 ano.
Investimento: depende do produto.
Período ideal para adquirir um iPhone 4: agora. Se você encontrar em algum lugar.
Por quê? O preço do produto já caiu.
Notebooks ficam velhos num piscar de olhos
E não é só a Apple que atualiza os produtos anualmente. Outras marcas
como a HP, a Dell e a Positivo criam estratégias para que os
consumidores comprem notebooks, desktops, impressoras, monitores e
outros itens de informática anualmente.
Se você tem um notebook, deve ter notado que com o passar do tempo
surgem novos programas e jogos que sua máquina não consegue encarar. Até
mesmo a qualidade dos materiais utilizados em notebooks não é
programada para longa duração. Sendo assim, os consumidores vêm trocando
seus computadores portáteis com uma periodicidade regular.
Fonte: site oficial da Dell
Analisando apenas a questão do hardware e software, pode-se concluir facilmente que um notebook (de configuração básica) tem vida útil aceitável de até dois anos. Claro que isso não significa uma regra e não se aplica a todos os modelos do mercado, mas em parte os consumidores percebem essa diferença no desempenho e veem a necessidade da troca.
Ciclo de vida: 1 a 2 anos.
Investimento: R$ 1 mil a R$ 5 mil.
Período ideal para adquirir: varia conforme a marca. Vale uma pesquisa para averiguar preços e configurações.
Por quê? Cada montadora lança produtos em épocas diferentes e tudo vai depender do quanto você pode gastar.
Compre o seu smartphone no momento certo
Na época em que o smartphone não existia, os celulares tinham vida útil
prolongada. A cada ano eram lançados mais modelos, porém nem sempre os
consumidores corriam trocar de produto, justamente por não haver uma
grande necessidade das funções que os celulares novos apresentavam.
Com a introdução dos smartphones tudo mudou com uma incrível rapidez. Os
consumidores notaram que os novos aparelhos tinham muitas
funcionalidades úteis e, entre elas, o acesso à web. Esta vantagem,
unida à possibilidade de usar documentos criados em computador
diretamente em um aparelho portátil, tornou os smartphones em objetos
de alto valor.
Fonte: site oficial da Motorola
Até aí o consumo ainda era moderado, porém o interesse do grande público
gerou o barateamento dos smartphones e agora eles podem ser adquiridos
pelo preço de outros gadgets que não sejam muito inteligentes. A compra
de um smartphone deve ser programada, principalmente porque o consumidor
deve analisar se necessita do mais caro ou de um aparelho que atenda
aos quesitos que sejam utilizados no cotidiano.
Ciclo de vida: 1 a 2 anos.
Investimento: R$ 600 a R$ 2 mil.
Período ideal para adquirir um Samsung Galaxy ou um Motorola Milestone 2: ano que vem
Por quê? Os dois estão com preços elevados e até que seja anunciado o
substituto de cada aparelho, os valores não devem ter quedas
significativas.
O ciclo dos desktops e dos itens de hardware
Se as montadoras de computador lançam novos modelos anualmente, é certo
que as fabricantes de processadores fornecem modelos mais robustos,
menores e com preços compatíveis para o consumidor.
Os desktops estão entre os poucos produtos que demoram para envelhecer.
Geralmente um desktop é desvalorizado rapidamente, porém este é o tipo
de produto que pode ser renovado sem a troca de todas as peças.
Fonte: site oficial da Intel Corporation
Os componentes de um computador do tipo desktop também demoram certo tempo para caírem em desuso. Claro que tudo depende do foco do seu computador, mas falando apenas da utilização básica, pode-se considerar que um PC dure até três anos sem grandes problemas no desempenho.
Ciclo de vida: 2 a 3 anos
Investimento: R$ 200 a R$ 3 mil.
Período ideal para adquirir um processador Intel Core i7: 2011.
Por quê? Nova linha será lançada e preços dos atuais modelos Core i7 estarão mais baixos.
Novos consoles em breve…
O Playstation 3 e o Xbox 360 já estão no mercado há alguns anos, mas
parece que o poder gráfico e de processamento deles não tem grandes
esperanças para uma duração prolongada. Ainda que o PS3 tenha alguma
vantagem com o Blu-ray e com o recente Playstation Move, já é sabido que
a Sony vem elaborando um console de oitava geração.
A Microsoft não fica por menos e mesmo com o Kinect tendo grande repercussão, a empresa tem planos para um futuro console. Em notícia recente aqui no Baixaki
citamos o possível processador que será utilizado no suposto Xbox 720.
Sem quaisquer confirmações por parte da Microsoft, a única certeza que
se tem é de que haverá sim um console de oitava geração que sucederá o
Xbox 360 e claro, com ele teremos a segunda geração do Kinect.
Fonte: site oficial da Microsoft
E se o assunto é console de oitava geração, não podemos esquecer-nos do
próximo console da Nintendo, que pode aparecer ainda ano que vem. Para
muita gente, o Wii está com os dias contados, principalmente porque não
oferece vantagens sobre seus concorrentes. Outros afirmam que a Nintendo
não está preocupada com as “vantagens”, todavia produzirá um novo
console para revolucionar — assim com aconteceu com a primeira geração
do Wii.
Ciclo de vida: 4 a 5 anos.
Investimento: R$ 1 mil a R$ 2 mil.
Período ideal para adquirir PS3, Xbox 360 ou Wii: agora.
Por quê? Preços estão baixos e não há previsões de outros consoles.
Dica para quem pensa no Wii 2: talvez seja interessante economizar para a
segunda versão do Wii, ele pode sair ainda no ano que vem.
Portáteis novos vêm aí!
Não podemos falar em vídeo games sem abordar os portáteis. Dominantes em
vendas, os consoles de bolso já estão ganhando versões para a futura
geração. Em 2010, a Nintendo anunciou o 3DS, sucessor do atual DS. Com
destaque para a tecnologia 3D, que permitirá ao jogador visualizar games
que saiam da tela, a Nintendo pretende iniciar a nova geração de
portáteis.
A Sony também tem planos para inovar no ramo, porém não há nenhum
pronunciamento oficial. As dúvidas quanto ao novo console da Sony
permanecem, principalmente porque existem boatos que sugerem o PSP2 e
outros que relatam a possibilidade do Playstation Phone — um híbrido de
smartphone com console portátil.
Ciclo de vida: 5 a 6 anos.
Investimento: R$ 500 a R$ 1 mil.
Período ideal para adquirir o portátil da Nintendo: março de 2011.
Por quê? Nintendo 3DS será lançado nessa época.
Período ideal para quem não quer o 3DS: agora ou 2011
Por quê? Preço está bom agora, mas em 2011 pode estar ainda mais baixo.
Período ideal para adquirir o portátil da Sony: agora.
Por quê? Não há previsões de lançamento do PSP2.
Adquira tecnologia com consciência
Como você pode ver, cada produto tem seu preço alterado durante o ano,
seja em decorrência da adesão dos consumidores ou do lançamento de novos
aparelhos. Para quem deseja adquirir um novo gadget de qualidade e com
um preço aceitável é sempre importante pesquisar sobre as configurações,
a época de lançamento, opiniões de outros usuários e sobre os aparelhos
concorrentes.
Nem sempre um novo produto é o melhor para suas necessidades e sempre
há um grande número de compradores que se arrependem após a compra de
uma tecnologia nova. Sendo assim, fica a dica para você avaliar bem suas
escolhas antes de tomar decisões na hora de novas aquisições.
Fonte : Baixaki
Posted: 01 Feb 2013 11:58 AM PST
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou
proposta que inclui os veículos automotivos e seus componentes entre os
produtos sujeitos à logística reversa (obrigação do fabricante de
recolher o produto descartado para reaproveitamento ou outra destinação
final ambientalmente adequada).
A medida altera a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) e está prevista no Projeto de Lei 1862/11, do deputado Décio Lima (PT-SC).
“Aplicando-se a logística reversa aos veículos automotores, a indústria
automobilística terá de responder pela destinação final da sucata de
seus produtos”, diz o deputado.
O relator na comissão, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), decidiu
aproveitar o projeto de Lima, que tramita apensado ao Projeto de Lei 8005/10,
do Senado, por considerá-lo mais atualizado. O PL 8005/10
responsabiliza as empresas que fabricam, importam e comercializam vidros
automotivos pela coleta e destinação final do produto inutilizado.
Segundo Cherini, a proposição principal foi elaborada e aprovada no
Senado antes da sanção da Política Nacional de Resíduos Sólidos e, por
isso, não leva em consideração a nova abordagem na gestão dos resíduos
sólidos.
“Os meios legais para dar tratamento ecologicamente sustentável aos
resíduos, inclusive o vidro, já estão definidos e regulamentados em
nosso ordenamento jurídico”, destacou Cherini, que também considerou
prejudicadas as demais proposições apensadas (PLs 2170/11 e 2696/11).
Cronograma
A comissão aprovou emenda do relator que prevê a implementação
progressiva da logística reversa dos veículos, conforme cronograma
estabelecido em regulamento. “A introdução da logística reversa marcou
um grande avanço, sobretudo ao reconhecer que o descarte do produto pelo
consumidor não é o ato final do processo”, sustentou o relator.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos já estabelece que devem ser
retornados ao fabricante, após o seu uso pelo consumidor: agrotóxicos
(resíduos e embalagens); pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes
(resíduos e embalagens); lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e
mercúrio e de luz mista; e os produtos eletroeletrônicos e seus
componentes.
Tramitação
O projeto foi aprovado em outubro passado na Comissão de Meio Ambiente. O
texto tramita com prioridade e ainda será analisado pela Comissão de
Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo
Plenário.
Íntegra da proposta:
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Agência Câmara
Fonte: Blog Logística e Sustentabilidade
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