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Hoje, o solo compressível representa um dos entraves na construção de rodovias. Próximo aos leitos dos rios, que são camadas de aterros onde a presença de material orgânico é predominante, as áreas com solos de baixa capacidade de carga são comuns, trazendo problemas de fundação nas construções, principalmente para estradas e outras infraestruturas.
No lote 5 da duplicação da BR-101 no estado, que começa na entrada do município de Lucena e se estende até a divisa com o estado de Pernambuco, com 59,4 quilômetros de extensão, encontram-se alguns desses aterros localizados nas cabeceiras dos rios Paraíba, Preto, Gramame e Dois Rios.
No Km 80, tendo como referência o rio Preto, o solo vinha apresentando uma série de afundamentos ao longo do tempo. Em virtude disso, o DNIT usou a tecnologia para conter esse processo, evitando assim o desmonoramento do aterro das cabeceiras da ponte sobre o rio.
De acordo com o 2º Batalhão de Engenharia de Construção - BEC, os trabalhos da cabeceira do rio Preto estão sendo executados por quinze homens e serão utilizados cerca de 858 blocos de isopor na obra. A previsão de conclusão desses trabalhos é de vinte dias.
Fonte:DNIT
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