Estudo da DHL Supply Chain ressalta que a sustentabilidade não é mais vista como um custo adicional, mas sim uma oportunidade de criar valor [...]
A cadeia de suprimentos sustentável revelou-se como uma oportunidade inexplorada para capturar valor e gerar receitas superiores, conforme um estudo realizado pela DHL Supply Chain em parceria com o Grupo Lharrington LLC. Enquanto, antigamente, a cadeia de suprimentos era o elo mais fraco do ponto de vista da sustentabilidade, o novo processo é um imperativo de negocios que pode reduzir as emissões de carbono, proporcionar diminuições significativas de custos e melhorar o favorecimento entre os consumidores.
Uma cadeia de suprimentos ambiental gerencia produtos e materiais desde o início até o fim da vida útil do produto, como em um circuito fechado. A eliminação dos resíduos economiza recursos enquanto a reciclagem eficaz gera valor. Citando exemplos da indústria, o estudo da DHL Supply Chain explora a melhor forma de gerenciar cadeias de suprimentos “verdes” e também como empresas líderes estão reduzindo com sucesso emissões de carbono, otimizando as operações e criando novos fluxos de receitas lucrativas.
O estudo ressalta que as empresas que aplicam melhores práticas de negócios reportam redução de custos de quase US$ 1 bilhão resultante de sua cadeia de suprimentos sustentável. Assim, essas companhias já não percebem a sustentabilidade como um custo adicional, mas sim como uma oportunidade de criar valor.
Para ressaltar a importancia da sustentabilidade dentro da DHL, a empresa conta com o Programa GoGreen, que busca minimizar os impactos causados ao meio ambiente a partir das operações da empresa. Um dos principais objetivos é, até 2020, reduzir em 30% a emissão de CO2 causada pelas atividades. Esse desafio foi lançado em 2009 e, os resultados alcançados têm sido maiores do que o esperado.
Isso só foi possível porque todos os elos da cadeia de suprimentos são estimulados a reduzir o consumo, reutilizar e reciclar materiais, contribuindo para a preservação de recursos naturais. Além disso, a empresas deve estimular para que as operações inovem e desenvolvam técnicas para tornar seus processos e operações mais eficientes, utilizando menos matérias-primas e otimizando o transporte das mercadorias.
Um dos setores que é mais atendido pela DHL Supply Chain, por exemplo, no aspecto da sustentabilidade e da logística reversa, é o de tecnologia. São mais de 120 mil toneladas de produtos movimentados por ano, como celulares, eletroeletrônicos, computadores, tablets e impressoras.
“Oferecemos 100 mil metros quadrados de área de armazenagem voltados específicamente à movimentação de produtos do setor de tecnologia, principalmente distribuidos em São Paulo e Região Metropolitana, Manaus, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Recife”, ressalta Marcos Menna, diretor sênior de operações da DHL Supply Chain.
Atualmente, cerca de 20% dos clientes da empresa são do setor de tecnologia. E para seguir um programa de sustentabilidade, a empresa passou a ter um melhor gerenciamento dos processos, consolidando pedidos para assim otimizar o uso da frota e, consequentemente, reduzir emissões de CO2 das operações.
“Quando o modelo de cadeia de suprimentos sustentável é executado corretamente, as empresas capitalizam aumentos de receita e elogios sociais dos clientes, ao mesmo tempo garantindo que suas operações estejam de acordo com as medidas de conformidade exigidas, como reduzir, reutilizar, reciclar e recuperar”, completa Menna.
Segundo explica, a redução está relacionada à eliminação de resíduos gerando eficiência; a reutilização envolve a remodelagem do produto; já a reciclagem significa garantir que seus resíduos gerados se transformem em oportunidade. A recuperação é o processo de decompor produtos que estão no fim de sua vida útil para capturar valores residuais.
(Foto: DHL/Divulgação)
Fonte: Logweb
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