A MRS Logística pretende investir mais de R$ 1 bilhão no país a partir de 2011. Mais da metade deste montante será direcionado a Minas Gerais, conforme anunciou ontem pelo presidente da MRS, Eduardo Parente, durante o II Fórum de Fornecedores, que reuniu mais de 300 participantes entre funcionários e empresários ontem em Juiz de Fora. Apesar de não ter divulgado cifras locais, o executivo confirmou que o projeto possibilitará aumento no número de postos (hoje são mais de 800 empregos diretos) e ampliação da capacidade produtiva.
Segundo Parente, depois de investimentos em locomotivas, vagões e maquinários, chegou a hora de a companhia voltar o olhar para a malha ferroviária. Ele explica que a via “travou”, ou seja, chegou ao limite. Por isso, serão realizadas ações visando a reduzir a distância de tráfego entre os trens e aumentar a capacidade e a velocidade, sem perder de vista a segurança. Uma consequência direta esperada é o aumento do volume transportado, que hoje é de 145 milhões de toneladas por ano. Para 2011, deve-se, no mínimo, atingir a capacidade instalada de 158 milhões de toneladas por ano e até superá-la. Nos últimos seis meses seguidos, a MRS tem transportado 400 mil toneladas por dia, marca só atingida 12 vezes ao longo de sua história.
O presidente da empresa avalia que o momento é de otimismo, com perspectiva de crescimento. Parente destacou o aquecimento do mercado e a procura de novos clientes pelo transporte ferroviário como fatores que estimulam o investimento na capacidade produtiva. Na sua opinião, projetos como a construção da primeira fábrica de Polimetálicos no país pela Votorantim Metais e a possível ampliação em até duas vezes da produção da planta juizforana da ArcelorMittal (em estudo) podem resultar no aumento do transporte de matéria-prima. As duas empresas já são clientes da MRS. Atualmente, o minério de ferro é considerado a carga “óbvia” do modal, com crescimento de outros produtos, como soja e açúcar.
Sobre a anunciada vinda de novas empresas à cidade, a expectativa é que exista impacto, mas “em tempo razoável”, de acordo com a maturação dos negócios. Eduardo destacou o fato de a MRS ser uma empresa genuinamente juizforana, daí a preocupação com investimento e desenvolvimento da cidade e região.
No país
O diretor-executivo da Agência Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça, também presente ao evento, considerou o momento oportuno para o transporte ferroviário. Ele destacou a perspectiva de investimentos, pelo Governo federal, da ordem de R$ 100 bilhões na próxima década, com construção de 15 mil novos quilômetros de malha, trens de alta velocidade e veículos leves sobre trilhos, além da preocupação com a infraestrutura. Destacando a sua eficiência, Rodrigo aposta que, em 2012, o modal represente 28% do transporte no país. Em 1996, o índice era de 17% e avançou para 26% em 2009.
Fonte: ANTF - Tribuna de Minas
Segundo Parente, depois de investimentos em locomotivas, vagões e maquinários, chegou a hora de a companhia voltar o olhar para a malha ferroviária. Ele explica que a via “travou”, ou seja, chegou ao limite. Por isso, serão realizadas ações visando a reduzir a distância de tráfego entre os trens e aumentar a capacidade e a velocidade, sem perder de vista a segurança. Uma consequência direta esperada é o aumento do volume transportado, que hoje é de 145 milhões de toneladas por ano. Para 2011, deve-se, no mínimo, atingir a capacidade instalada de 158 milhões de toneladas por ano e até superá-la. Nos últimos seis meses seguidos, a MRS tem transportado 400 mil toneladas por dia, marca só atingida 12 vezes ao longo de sua história.
O presidente da empresa avalia que o momento é de otimismo, com perspectiva de crescimento. Parente destacou o aquecimento do mercado e a procura de novos clientes pelo transporte ferroviário como fatores que estimulam o investimento na capacidade produtiva. Na sua opinião, projetos como a construção da primeira fábrica de Polimetálicos no país pela Votorantim Metais e a possível ampliação em até duas vezes da produção da planta juizforana da ArcelorMittal (em estudo) podem resultar no aumento do transporte de matéria-prima. As duas empresas já são clientes da MRS. Atualmente, o minério de ferro é considerado a carga “óbvia” do modal, com crescimento de outros produtos, como soja e açúcar.
Sobre a anunciada vinda de novas empresas à cidade, a expectativa é que exista impacto, mas “em tempo razoável”, de acordo com a maturação dos negócios. Eduardo destacou o fato de a MRS ser uma empresa genuinamente juizforana, daí a preocupação com investimento e desenvolvimento da cidade e região.
No país
O diretor-executivo da Agência Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça, também presente ao evento, considerou o momento oportuno para o transporte ferroviário. Ele destacou a perspectiva de investimentos, pelo Governo federal, da ordem de R$ 100 bilhões na próxima década, com construção de 15 mil novos quilômetros de malha, trens de alta velocidade e veículos leves sobre trilhos, além da preocupação com a infraestrutura. Destacando a sua eficiência, Rodrigo aposta que, em 2012, o modal represente 28% do transporte no país. Em 1996, o índice era de 17% e avançou para 26% em 2009.
Fonte: ANTF - Tribuna de Minas
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