O diretor financeiro do Sindicato dos Ferroviários de Bauru, Plínio Mércio Baldoni, não acredita em uma melhora no sistema ferroviário brasileiro nos próximos anos, critica a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) por supostas falhas na fiscalização das linhas no Brasil e compara a realidade das ferrovias nacionais com a rotina de quem mora em uma casa alugada.
“Se você é inquilino, não compra telhado novo, não reforma o banheiro todo para deixar as benfeitorias ao dono do imóvel depois. É o mesmo que as concessionárias de ferrovias fazem e se recusam a enxergar. Por que elas melhorariam a situação se perderão a concessão depois? Isso não faz sentido e o Brasil perde dinheiro com essa situação. O modelo de concessão está errado desde o início”.
Para Plínio, a atuação da ANTT deixa a desejar, principalmente, quando o assunto é a fiscalização dos problemas denunciados rotineiramente pelo próprio sindicato e outras entidades, como a existência de dormentes podres e trilhos que ficam, segundo o diretor, literalmente debaixo d’água, prejudicando o transporte e criando situações perigosas para a movimentação de cargas.
“Seguimos um trecho longo, de Bauru até Corumbá, que fica lá no Mato Grosso do Sul. E vimos dezenas de problemas. É impossível que a ANTT não os reconheça e não cobre soluções das concessionárias. Eu acho, sinceramente, que se a agência fica funcionando desse jeito, deveria fechar as portas. A ANTT, pelo menos para nós, acaba sendo um exemplo de que o sistema não deu certo”.
No dia 27 de Agosto, o site PortoGente levou ao ar matéria onde o coordenador geral do Sindicato dos Ferroviários de Bauru, Roque Ferreira, defendeu a volta do controle das ferrovias às mãos do Governo Federal. Plínio Baldoni concorda com ele e vai além. “Ou o negócio é público ou particular. Mas, como as concessionárias batem na porta do BNDES toda hora para pegar dinheiro emprestado? Elas têm que andar com as próprias pernas”.
Fonte: Porto Gente
“Se você é inquilino, não compra telhado novo, não reforma o banheiro todo para deixar as benfeitorias ao dono do imóvel depois. É o mesmo que as concessionárias de ferrovias fazem e se recusam a enxergar. Por que elas melhorariam a situação se perderão a concessão depois? Isso não faz sentido e o Brasil perde dinheiro com essa situação. O modelo de concessão está errado desde o início”.
Para Plínio, a atuação da ANTT deixa a desejar, principalmente, quando o assunto é a fiscalização dos problemas denunciados rotineiramente pelo próprio sindicato e outras entidades, como a existência de dormentes podres e trilhos que ficam, segundo o diretor, literalmente debaixo d’água, prejudicando o transporte e criando situações perigosas para a movimentação de cargas.
“Seguimos um trecho longo, de Bauru até Corumbá, que fica lá no Mato Grosso do Sul. E vimos dezenas de problemas. É impossível que a ANTT não os reconheça e não cobre soluções das concessionárias. Eu acho, sinceramente, que se a agência fica funcionando desse jeito, deveria fechar as portas. A ANTT, pelo menos para nós, acaba sendo um exemplo de que o sistema não deu certo”.
No dia 27 de Agosto, o site PortoGente levou ao ar matéria onde o coordenador geral do Sindicato dos Ferroviários de Bauru, Roque Ferreira, defendeu a volta do controle das ferrovias às mãos do Governo Federal. Plínio Baldoni concorda com ele e vai além. “Ou o negócio é público ou particular. Mas, como as concessionárias batem na porta do BNDES toda hora para pegar dinheiro emprestado? Elas têm que andar com as próprias pernas”.
Fonte: Porto Gente
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