Campinas recebe o segundo condomínio logístico com certificação Green Building do Brasil

Empreendimento começa a ser construído este mês e consumirá R$ 40 milhões em investimentos [...]
A região metropolitana de Campinas, na grande São Paulo, ganhará seu primeiro condomínio de galpões industriais com certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design, na sigla em inglês), concedido pelo USGBC (United States Green Building Council). A construção do GR Campinas, como será chamado, teve início nesse mês de agosto com previsão de entrega no primeiro semestre de 2011 e será realizada pela Ini2 Implantações Imobiliárias em parceria com a GR Properties.
Segundo condomínio desse porte a ter certificação Leed no Brasil - o primeiro foi construído em Jundiaí - o empreendimento terá 16 módulos, que permitirão a ocupação flexível de áreas que irão de 1.500 m² a 24.000 m², com possibilidade de operação cross docking. Cada unidade também contará com um mezanino para escritórios. “Será ideal para a instalação de indústrias leves, empresas de logística, distribuidoras e transportadoras”, considera o engenheiro e sócio-diretor da Ini2, Augusto Manarini.
Segundo Manarini, o empreendimento foi idealizado para atender a crescente demanda do mercado por condomínios de galpões modulares que, entre outras vantagens, oferece às empresas ocupantes maior economia com infraestrutura e serviços de segurança e limpeza – já que tudo é dividido entre todos os condôminos. "Além disso, em uma área bem localizada, um condomínio desse tipo pode obter rendimento acima de um investimento em renda fixa", acentua o engenheiro.
Situado na Avenida Comendador Aladino Selmi, próximo ao aeroporto Campo dos Amarais e da malha ferroviária, a localização do empreendimento também é considerada muito boa pelo executivo, que considera a região um excelente pólo, mas ainda pouco explorado. Segundo informa o engenheiro, no ano passado a avenida Comendador foi duplicada desde a Rodovia Dom Pedro até a frente do empreendimento e a segunda parte da duplicação, até a Anhanguera, já está em construção. “Campinas reúne condições extremamente competitivas para companhias que buscam uma localização privilegiada, excelente malha viária, mão-de-obra qualificada e dentro de um parque tecnológico que é referência nacional”.
Ecologicamente correto
O diretor-geral da GR Properties, Guilherme Rossi, revela que serão investidos aproximadamente R$ 40 milhões no empreendimento, cujo processo de obtenção do selo Leed começou antes mesmo da construção propriamente dita. Na prática, o certificado é um sistema de classificação de edificações com base em critérios de sustentabilidade ambiental. Por esse motivo, explica o diretor-geral, durante todo o processo de implementação até a operação do empreendimento serão respeitados quesitos como, prevenção de poluição nas atividades de construção; redução de 20% no consumo médio de água; comissionamento básico dos sistemas que consomem energia (verificação de instalação e desempenho); eficiência energética mínima; depósito de recicláveis; qualidade do ar interno; controle de fumaça; gestão de resíduos da obra; utilização de madeira certificada FSC (Forest Stewardship Council); iluminação natural; redução de ilhas de calor (pavimentação de cor clara); possibilidade de acesso através de transporte alternativo (transporte publico), entre outros. “Desde a terraplanagem, passando pela construção, até a operação teremos a cautela com o impacto ao Meio Ambiente”, acrescenta Rossi.
A previsão é que o término das obras do GR Campinas aconteça ainda no primeiro semestre de 2011 e as expectativas de negócios para o empreendimento são tão boas quanto do “condomínio irmão”, em Jundiaí, que será entregue em setembro com 80% de seus módulos já negociados.
Na visão dos executivos, a localização e a versatilidade estão entre os motivos que contribuirão com o sucesso do empreendimento. “Acreditamos que será uma excelente oportunidade para investidores que acreditam no potencial logístico de Campinas. Além disso, os módulos do condomínio têm potencial para atender, além de operadores logísticos, distribuidoras e transportadoras, também às indústrias leves”, apostam.

Maiores informações: http://www.grproperties.com.br

Fonte: Portal Tecnologística

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