Governo quer separar a logística ferroviária

O Ministério dos Transportes, por meio de sua assessoria de imprensa, informou ao PortoGente que está estudando, junto com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), um novo modelo para as futuras concessões ferroviárias, examinando a separação entre a operação e a manutenção da via permanente.
Uma concessionária seria encarregada de manter a via e oferecer capacidade de transporte a um ou mais operadores independentes, que entrariam com os seus trens e pagariam pela utilização.
O Ministério, num balanço dos últimos anos, avalia como positivo o volume de investimentos que o Governo Federal (por meio do PAC e do PPA) fez para superar os principais gargalos no sistema nacional de transportes, constatando que a situação atual já apresenta melhorias significativas em relação à situação de poucos anos atrás.
Apesar do esforço de investimentos e de realizações, observa o Ministério, é inegável que ainda existem gargalos nos diversos modos de transporte, e que somente ao longo dos próximos anos, com investimentos crescentes, serão definitivamente superados. “Nas ferrovias, persistem as invasões de faixa de domínio, uma quantidade excessiva de passagens de nível, a falta de contornos em áreas urbanas e uma extensão insuficiente da malha”.
O Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT) atual, em seu portfólio de projetos, apresenta uma previsão de investimentos em projetos ferroviários que totaliza R$ 150 bilhões, sendo R$ 34 bilhões entre 2008 e 2011, R$ 53 bilhões entre 2012 e 2015 e R$ 63 bilhões no período 2015-2023, envolvendo recursos da União e das concessionárias de ferrovias.

Fonte: ANTF e PortoGente

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