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ALL, empresa responsável pela construção dos trilhos, já investiu cerca de R$ 700 milhões no projeto Expansão Malha Norte, que prevê construção do trecho ferroviário ligando Alto Araguaia (MT) a Rondonópolis.
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A ALL (América Latina Logística) informou recentemente que as obras do Complexo Intermodal de Rondonópolis (MT) já estão em fase de conclusão. A terraplanagem de todo o complexo foi finalizada, bem como todo o sistema de drenagem. Ainda falta concluir a tulha de carregamento, a moega, o armazém, o pátio de estacionamento e de classificação. Segundo a empresa, inauguração está prevista para o mês de maio.
Cerca de R$ 700 milhões estão sendo investidos pela ALL no projeto Expansão Malha Norte. O plano prevê a construção do trecho ferroviário ligando Alto Araguaia (MT) a Rondonópolis, ampliando em cerca de 260 quilômetros a extensão da linha férrea. Até o porto de Santos serão 1,7 mil quilômetros.
Aproximadamente três mil empregos diretos e indiretos serão gerados com as operações. Nos 400 hectares de área construída, o atendimento será de 1,2 mil caminhões por dia e a capacidade de carga de 120 vagões em seis horas, com operações independentes, permitindo o embarque simultâneo de dois trens com produtos diferentes.
Fonte: Portal Transporta Brasil

1 comentários:

Leoni disse...

Dentre as obras do PAC, uma que deveria estar incluída antes do TAV-trem de alta velocidade e ser priorizada é a Ligação rodo ferroviária Parelheiros–Itanhaém com rampas para ambos de no máximo 2 %, com o rodo e ferroanel metropolitano de São Paulo, pois a construção em conjunto se torna muito mais ágil e econômica, uma vez que o porto de Santos ultrapassou seu limite de saturação com filas de navios em de mais de 60 unidades, das quais podem ser avistados da Vila Caiçara em Praia Grande, além de que a Via Anchieta por ser a única via de descida permitida para ônibus e caminhões tem registrados congestionamentos e acidentes graves semanalmente, como este de hoje 22/02/2013 em que uma trompa d’agua na baixada paulista deixou o sistema Anchieta / Imigrantes em colapso, e o transito só foi restabelecido na madrugada do dia 24 seguinte, e em épocas de escoamento de safra também a Dom Domenico Rangoni (Piaçaguera–Guarujá) a Anchieta, se tornam congestionadas diariamente, com enormes filas de caminhões ao contrário da Manoel da Nóbrega, onde somente se fica com problemas em épocas pontuais na passagem de ano, ao porto de Santos, e os futuros portos de Itanhaém / Peruíbe.
Enquanto não se completa o rodo e o ferroanel em São Paulo, esta ligação ferroviária pelo centro deve ser permitida com a utilização do sistema misto (cargas e passageiros), não se criando obstáculos e não se modificando a largura das plataformas, que já estão de acordo com o gabarito, que é de 3,15 m, e devem ser mantidas.
E o vão se tornou evidente na CPTM, após o recebimento em doação dos trens espanhóis usados, que são mais estreitos e tem que trafegar com uma adaptada plataforma lateral de aprox. 9 cm em cada uma das portas, exatamente ao contrário do que acontece na Supervia-RJ, em que os novos trens chineses para trafegar tem que se cortar as plataformas, algo que se trafegassem em São Paulo estariam trafegando sem necessidade de alteração nas plataformas, pois as mesmas já estão dimensionadas para esta medida padrão.
Atualmente na China trens de passageiros regionais trafegam a velocidade de ~150 km/h na mesma via dos trens de carga, em horários distintos, (Evidentemente o trem de carga não tem a necessidade de se trafegar a esta velocidade) e se tem toda uma logística embarcada por conta disto.
Novamente se volta a propor a utilização de trens de passageiros convencionais regionais entre muitas cidades brasileiras, retificando e melhorando parte dos trajetos existentes, e com a expansão gradativa pela Valec, do norte para o sul de linhas em bitola única de 1,6 m, entendo ser esta, uma alternativa de implantação extremamente mais viável tanto econômica, como na rapidez e facilidade de execução e demandas garantidas, com prioridade de execução em relação ao TAV- Trem de alta velocidade, obra esta que tem uma seria tendência a se somar as grades maiorias deste programa, que estão incompletas ou paralisadas, que sempre tem data para começar, com términos, andamentos e custos imprevisíveis.

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