SAÍDA PELO NORTE VIRA NOVA OPÇÃO AO PORTO DE SANTOS

Até safra 2012-2013, exportação de grãos pela Amazônia deve dobrar

Ao transpor a floresta, o custo do agronegócio cai; país será o maior fornecedor de alimento do mundo em 10 anos.

O volume de grãos (milho e soja) exportados pelos portos da região deve dobrar até a safra de 2012-2013, passando de 5.2 milhões de toneladas para 11,8 milhões.

Isso será possível com a ampliação dos portos de Santarém e Belém (PA) e Itaqui (MA).

Até 2020 o investimento público e privado previsto para a criação de corredores de exportação será de R$ 3.2 bilhões.

Atualmente os portos de Santos, Paranaguá (PR) e Vitória (ES) são responsáveis por 60% das exportações do setor. Pelos terminais portuários da Amazônia saem 7 milhões de toneladas, 12% do total.

A zona produtora avançou rumo ao norte, porém a infraestrutura de transporte não acompanhou esse movimento e continuou-se fazendo uso da estrutura ao sul.

Segundo a Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) o custo médio da tonelada de grão no país é de U$ 85, enquanto na Argentina e nos EUA ele é de U$20 e U$23, respectivamente

A intenção é que com os investimentos no "Arco Norte" os custos logísticos brasileiros se aproximem dos seus dois principais concorrentes. Se isso ocorrer um produtor em Sinop (MT), por exemplo, poderá ter ganhos de até R$ 8 por saca.

FRETE MENOR: a distância percorrida pela produção agrícola do Centro-Oeste seria 1.000km MENOR


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