Nova abertura dos portos

Se até hoje ainda não sem tem resposta para a questão de ser o principal cliente do porto a carga ou o navio, como na clássica polêmica do ovo e a galinha, é absolutamente certo que a dimensão dos navios é fator determinante na composição do frete. Foi exatamente por isso que aconteceram recentemente as grandes dragagens no mundo.
Por quase vinte anos discutiu-se no Brasil, sem resultado prático, o aprofundamento dos portos brasileiros. Devido à complexidade do desafio, tamanha astenia que prejudicava sobremaneira a competitividade dos nossos produtos no mercado global, não conseguia sequer sinalizar com consistência uma solução para tão grave problema. A perspectiva de navegação dos grandes porta-contêineres ficava restrita aos portos do Hemisfério Norte. O crescimento econômico brasileiro não tinha correspondência no fluxo de mercadorias por seus portos.
A partir do Programa Nacional de Dragagem (PND), que se viabilizou com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da ordem de R$ 1,6 bilhão, essa situação mudou. Indubitavelmente, esse histórico programa está permitindo restabelecer as condições técnicas de navegação dos portos, assim como prepará-los para receber navios que, usando expressão simpática ao Presidente Lula, nunca antes puderam atracar no cais brasileiro.
Essa feliz realidade que está transformando positivamente a eficiência do comércio marítimo que passa pelos portos existentes nos nossos nove quilômetros de costa, resulta do PND em curso e a toda força. Sem sombra de dúvida, o PAC é a força motriz desse processo.
Dragagem é vital para o comércio marítimo brasileiro. A navegação em escala, por navios de grande porte, é fundamental para a competitividade do nosso produto e para gerar trabalho. O PAC promoveu uma nova abertura dos nossos portos ao comércio global.

Fonte: Porto Gente

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