O Mato Grosso do Sul pretende investir em melhorias da logística de apoio ao funcionamento de atividades industriais de forma a impulsionar o desenvolvimento competitivo no estado. A estratégia foi discutida, em Brasília, durante reunião realizada pela Rede Nacional de Política Industrial (Renapi), da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O objetivo do encontro é promover a interação entre setores produtivos com potencial e as ferramentas de apoio da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Governo Federal. Em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor industrial do estado teve crescimento de 10%, média que vem se mantendo ano a ano.
Participaram do encontro na sede da ABDI, a secretária de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), Tereza Cristina Dias; o superintendente da Indústria, Comércio e Serviços, Jonathas Soares de Camargo, os representantes da Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso do Sul (FIEMS), Bergson Amarilla e Manuel Domingues Moreira e gestores da PDP, que atuam no âmbito federal. O coordenador da Renapi, Paulo Lacerda, reforçou que o encontro entre representantes do estado com os gestores da PDP é o “início de uma aproximação maior para estabelecer contatos que auxiliarão no detalhamento das agendas de ações da Política Industrial para a competitividade do estado”.
A secretária Tereza Cristina destacou que entre as áreas de grande potencial de desenvolvimento regional estão pecuária, couro, agricultura, agroenergia, papel e celulose, mineração, siderurgia e turismo. Segundo ela, o estado possui 22,5 milhões de cabeças de gado, sendo o segundo maior em rebanho comercial para corte (abate 4,6 milhões/ano), mas o governo local pretende investir na industrialização da carne e derivados. Grande produtor de couro (12 mil peles/dia), o estado também quer melhorar a qualidade desse produto brasileiro, chegando a produção de semiacabados e acabados.
Ela afirmou ainda que a produção de celulose e papel e combustível verde são as grandes apostas do estado para estimular o desenvolvimento. O Mato Grosso do Sul conta hoje com uma das maiores plantas industriais contínuas de produção de celulose do mundo. A empresa Fibria, instalada no estado em 2009, produz 1,3 milhão de toneladas/ano de celulose. Três empresas do ramo já estão estudando e encaminhando projetos de instalações na região de Três Lagoas (MS).
A produção de etanol também é vista como de grande interesse para o estado. “O Mato Grosso do Sul é o melhor lugar para produzir etanol. Temos terra com valor competitivo, solo apropriado e localização próxima aos centros consumidores”, destacou a secretária. Hoje, o estado já produz 1,9 bilhão de litros de etanol, contando com 21 usinas em funcionamento.
A secretária comunicou aos gestores da PDP que o desenvolvimento competitivo do estado passa pela necessidade de construção e melhoria de ferrovias, rodovias e linhas de transmissão para integrar o Mato Grosso do Sul ao sistema nacional de energia, por exemplo. A qualificação da mão de obra é vista como fundamental, pois o estado está crescendo e já sente necessidade de atrair pessoal qualificado para o trabalho, além de ações para a capacitação dos trabalhadores locais.
Bergson Amarilla, da FIEMS, disse que a atividade industrial do Mato Grosso do Sul teve evolução de 124%, de 1990 a 2009, empregando mais de 100 mil pessoas. “Em 2010, estima-se que a produção industrial, em valores brutos, alcance o equivalente a R$ 13,9 bilhões. Para 2011, o valor projetado é de R$ 15,1 bilhões, o que representaria um crescimento nominal de 8,6%”, destacou Bergson.
A gestora do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Rita Milagres, responsável pela PDP Agroindustrial, enfatizou a importância do setor de agronegócios do País – responsável por 42% das exportações brasileiras, 26% do PIB, 35% dos empregos e com um total de US$ 64,8 bilhões exportados (dados de 2009). “Esse setor está segurando o saldo positivo da balança comercial brasileira. O Mato Grosso do Sul está em nono lugar como um dos principais estados exportadores de agronegócios”, observou Rita Milagres. “Acreditamos que ainda há espaço para melhorar a participação do estado nesse setor”, acrescentou.
O Dia de Estado promovido pela ABDI já realizou encontros com Paraíba, Sergipe, Ceará, Goiás, Paraná e Bahia. “A articulação entre órgãos é muito importante para a elaboração e execução de políticas públicas que realmente reflitam as necessidades dos estados”, afirma Paulo Lacerda, coordenador da RENAPI.
Núcleos RENAPI
O Núcleo RENAPI de apoio à implementação da PDP é uma instância de governança que visa coordenar e articular ações entre governos Estadual, Federal e iniciativa privada em benefício da indústria. Além de Mato Grosso do Sul, os núcleos estão presentes em outros 18 estados do País: Acre, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe, Santa Catarina, Pernambuco e Piauí.
PDP
A iniciativa da ABDI faz parte do conjunto de ações que integram a PDP lançada em 2008 pelo Governo Federal. As ações da RENAPI são contempladas no destaque estratégico "Regionalização", da Política, que em última instância objetiva conferir maior capilaridade à PDP, respeitando as peculiaridades e necessidades estaduais e locais.
Fonte: Agora MS e ANTF
Participaram do encontro na sede da ABDI, a secretária de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), Tereza Cristina Dias; o superintendente da Indústria, Comércio e Serviços, Jonathas Soares de Camargo, os representantes da Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso do Sul (FIEMS), Bergson Amarilla e Manuel Domingues Moreira e gestores da PDP, que atuam no âmbito federal. O coordenador da Renapi, Paulo Lacerda, reforçou que o encontro entre representantes do estado com os gestores da PDP é o “início de uma aproximação maior para estabelecer contatos que auxiliarão no detalhamento das agendas de ações da Política Industrial para a competitividade do estado”.
A secretária Tereza Cristina destacou que entre as áreas de grande potencial de desenvolvimento regional estão pecuária, couro, agricultura, agroenergia, papel e celulose, mineração, siderurgia e turismo. Segundo ela, o estado possui 22,5 milhões de cabeças de gado, sendo o segundo maior em rebanho comercial para corte (abate 4,6 milhões/ano), mas o governo local pretende investir na industrialização da carne e derivados. Grande produtor de couro (12 mil peles/dia), o estado também quer melhorar a qualidade desse produto brasileiro, chegando a produção de semiacabados e acabados.
Ela afirmou ainda que a produção de celulose e papel e combustível verde são as grandes apostas do estado para estimular o desenvolvimento. O Mato Grosso do Sul conta hoje com uma das maiores plantas industriais contínuas de produção de celulose do mundo. A empresa Fibria, instalada no estado em 2009, produz 1,3 milhão de toneladas/ano de celulose. Três empresas do ramo já estão estudando e encaminhando projetos de instalações na região de Três Lagoas (MS).
A produção de etanol também é vista como de grande interesse para o estado. “O Mato Grosso do Sul é o melhor lugar para produzir etanol. Temos terra com valor competitivo, solo apropriado e localização próxima aos centros consumidores”, destacou a secretária. Hoje, o estado já produz 1,9 bilhão de litros de etanol, contando com 21 usinas em funcionamento.
A secretária comunicou aos gestores da PDP que o desenvolvimento competitivo do estado passa pela necessidade de construção e melhoria de ferrovias, rodovias e linhas de transmissão para integrar o Mato Grosso do Sul ao sistema nacional de energia, por exemplo. A qualificação da mão de obra é vista como fundamental, pois o estado está crescendo e já sente necessidade de atrair pessoal qualificado para o trabalho, além de ações para a capacitação dos trabalhadores locais.
Bergson Amarilla, da FIEMS, disse que a atividade industrial do Mato Grosso do Sul teve evolução de 124%, de 1990 a 2009, empregando mais de 100 mil pessoas. “Em 2010, estima-se que a produção industrial, em valores brutos, alcance o equivalente a R$ 13,9 bilhões. Para 2011, o valor projetado é de R$ 15,1 bilhões, o que representaria um crescimento nominal de 8,6%”, destacou Bergson.
A gestora do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Rita Milagres, responsável pela PDP Agroindustrial, enfatizou a importância do setor de agronegócios do País – responsável por 42% das exportações brasileiras, 26% do PIB, 35% dos empregos e com um total de US$ 64,8 bilhões exportados (dados de 2009). “Esse setor está segurando o saldo positivo da balança comercial brasileira. O Mato Grosso do Sul está em nono lugar como um dos principais estados exportadores de agronegócios”, observou Rita Milagres. “Acreditamos que ainda há espaço para melhorar a participação do estado nesse setor”, acrescentou.
O Dia de Estado promovido pela ABDI já realizou encontros com Paraíba, Sergipe, Ceará, Goiás, Paraná e Bahia. “A articulação entre órgãos é muito importante para a elaboração e execução de políticas públicas que realmente reflitam as necessidades dos estados”, afirma Paulo Lacerda, coordenador da RENAPI.
Núcleos RENAPI
O Núcleo RENAPI de apoio à implementação da PDP é uma instância de governança que visa coordenar e articular ações entre governos Estadual, Federal e iniciativa privada em benefício da indústria. Além de Mato Grosso do Sul, os núcleos estão presentes em outros 18 estados do País: Acre, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe, Santa Catarina, Pernambuco e Piauí.
PDP
A iniciativa da ABDI faz parte do conjunto de ações que integram a PDP lançada em 2008 pelo Governo Federal. As ações da RENAPI são contempladas no destaque estratégico "Regionalização", da Política, que em última instância objetiva conferir maior capilaridade à PDP, respeitando as peculiaridades e necessidades estaduais e locais.
Fonte: Agora MS e ANTF
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