Polímero: adendo à rodovia mais durável

Cada vez mais, as empresas que fornecem matéria-prima para o setor de transporte aprimoram suas operações para atender de maneira mais econômica os governos e administradoras de estradas. Uma tecnologia de pavimentação de rodovias que usa o polímero SBR (Styrene Butadien Rubber), ou simplesmente látex, foi criada pela Basf e já integra projetos pelo Brasil e exterior.
Segundo a empresa, a solução foi desenvolvida para otimizar os recursos investidos nas malhas viárias – perto de R$ 2 bilhões por ano, segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte).
“O polímero vem para sanar os problemas das constantes manutenções e custos adicionais às construtoras. Atualmente ela já foi empregada nas rodovias Raposo Tavares, Bandeirantes e BR-116”, revela Edson Couto, gerente técnico da Basf para a América do Sul.
De acordo com o executivo, por permitir a aplicação do asfalto mais rápida e em camadas finas que os demais, o custo final é reduzido, exatamente pela ampliação da durabilidade do produto. “Trata-se de uma técnica, cuja utilização tem crescido muito nas obras de estradas. Na composição asfáltica, a empresa utiliza 3% do polímero e obtém 40% de vida útil superior, na comparação com as tecnologias normais”, afirma.
Países como Espanha, França, Estados Unidos e Portugal, já utilizam esse tipo de produto. Segundo Couto, esse material já existia há alguns anos, mas foi adaptado para o uso em pavimentação de estradas.
Sua aplicação é semelhante de um país para outro. “A única diferença é que, muitas vezes, as estradas do exterior estão em melhores condições para o reparo. No Brasil, encontramos as rodovias em condições mais precárias, o que gera aumento do produto aplicado”, diz.
Questionado sobre o custo por quilômetro e a economia financeira, Couto afirmou que “como cada empresa possui um estilo de aplicação não dá para precisar o custo. Já com relação à economia, podemos dizer que com o polímero a manutenção é retardada por pelo menos dois anos. Uma coisa é o custo, mas se considerar a durabilidade do produto as empresas vão passar mais tempo sem gastar com reparos”, frisou o executivo.
Atualmente, nas obras realizadas nas rodovias do território nacional, a participação do polímero SBR está perto de 30%. “Mas nossa intenção é ampliar essa fatia, demonstrando ao cliente qual será o seu ganho final com durabilidade”, concluiu Couto.

Fonte: WebTranspo

1 comentários:

Erika Belmonte disse...

Olá Tarcisio e Plinio!

Meu nome é Erika Belmonte, sou consultora de logística e tbm blogueira!

Gostaria inicialmente de parabenizá-los pelo blog! Muito bom e com certeza vou indicar no Logística na Veia! Vou ainda dar uma olhada com calma no feriado, mas acho que conseguirei aprender muito com ele. Acho que seria muito bacana mantermos contato e trocarmos algumas idéias. Segue meu e-mail: erikabelmonte@gmail.com

Sucesso sempre ao Infologis!

Um grande abraço,
Erika

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