Paranaguá: operação de grãos será modelo

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) iniciou uma ação no Porto de Paranaguá para supervisionar e acompanhar as técnicas utilizadas pelas empresas e armazéns portuários exportadores de milho, soja e farelo.
O projeto piloto visa avaliar as operações para que a atividade no porto paranaense possa servir de modelo para outros terminais do País.
A unidade foi escolhida pelo Mapa, em razão da eficiência do complexo graneleiro do Estado. Segundo a Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), o porto vem registrando recordes históricos de movimentação; em agosto foram comercializadas mais de 2,1 milhões de toneladas de graneis pelo terminal.
André Bispo, coordenador de fiscalização e classificação de vegetais do Mapa, ressalta que “além de um enorme volume de grãos movimentados, Paranaguá tem especialização na exportação deste tipo carga”.
Segundo ele, estão sendo avaliadas as medidas adotadas por empresas vinculadas ao Mapa no recebimento e armazenagem das cargas. “Levantamos as técnicas de classificação da carga na chegada às empresas, para a garantia de qualidade. Nossa estimativa é que o projeto chegue aos demais terminais do país já no inicio de 2011”, observou Bispo.
Porto moderno
Algumas tecnologias instaladas em Paranaguá contribuíram para que o porto fosse o receptor do projeto piloto do Mapa. Entre elas, está o corredor de exportação em sistema de pool.
Hoje, oito empresas possuem armazéns ligados ao Porto de Paranaguá por meio de seis correias e esteiras rolantes que vão até a faixa portuária e desembocam em seis carregadores de navios (shiploaders). Com isso, a carga pode ser embarcada simultaneamente nos três berços de atracação exclusivos para granéis, garantindo a agilidade nas operações.
Outro diferencial é a vistoria realizada pela Claspar (Empresa Paranaense de Classificação de Produtos). Os técnicos da empresa averiguam todos os caminhões e trens carregados com soja, milho, sorgo, trigo, farelos e óleo de soja. Eles avaliam o grau de impureza e, atestam o produto dentro dos padrões de qualidade exigidos para exportação, se não houver problemas.

Fonte: WebTRanspo

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