Empresas de logística que transportam autopeças e pneus estão otimistas quanto à recuperação da indústria, e projetam um crescimento de demanda de até 40% até o final do ano.
Entretanto, relatam que a escassez de caminhões à venda, a carência de mão de obra especializada e a falta de insumos automotivos inibem um crescimento maior. De acordo com a empresa TNT Brasil, apesar dos problemas que a logística passa, o setor rodoviário não sofrerá colapso.
Já a empresa Gefco Logística do Brasil, que é subsidiária do grupo PSA Peugeot Citroën, espera um crescimento de até 30% este ano, e fecha parcerias com pequenos e médios transportadores para atender à crescente demanda. Com a previsão do setor de reposição automotiva de fechar o ano com crescimento de 9,5%, segundo o Grupo de Manutenção Automotiva (GMA) -formado por Sindipeças, Sicap, Andap, Sincopeças-SP e Sindirepa-SP-, o setor logístico responsável pelo transporte de autopeças está preparado para o aumento da demanda.
A empresa TNT, que possui atualmente 2.500 caminhões em sua frota, se diz preparada para o aumento da demanda do setor automotivo, e calcula que crescerá 40% este ano. "Em relação ao transporte de autopeças, tivemos um crescimento grande neste primeiro semestre, e, como havíamos nos preparado antes, com expansão de frota e filiais, não sentimos nenhum problema", comentou o diretor de Marketing da TNT, Ricardo Gelain.
Gelain contou que no período da crise econômica global, que se iniciou no final de 2008, a empresa apostou em uma rápida recuperação da economia, e continuou a investir na ampliação da frota e no número de centros de distribuição, e hoje está preparada para aumentos de demanda.
"O que sentimos é uma preocupação dos clientes em garantir o serviço. Muitos nos questionaram sobre a nossa preparação para o aumento do volume de carga. Com isso, buscamos informações e montamos um plano estratégico para cada cliente", afirmou ele. Outra empresa que também sentiu o impacto da fase vivida pela indústria automobilística é a Gefco, que acredita que o setor de autopeças pode chegar ao limite de produção.
"Mesmo que as indústrias anunciem que irão dobrar a produção, isso levará algum tempo, mesmo porque a capacidade instalada também está quase no limite. Então o problema não é de logística de transporte, mesmo porque nós estamos preparados", disse o diretor de Operações, Luiz Alcântara.
A Gefco prevê faturar R$ 300 milhões este ano, ante R$ 240 milhões do ano passado, e acredita que o aquecimento do setor automobilístico se estenderá até o começo de novembro. Segundo Alcântara, no primeiro semestre deste ano a empresa movimentou com clientes fora a PSA, 55% a mais que em 2009, e no transporte internacional o volume transportado superou a marca de 200% a mais.
"Ao contrário do movimento normal do setor automobilístico, que nos seis primeiros meses do ano tem um movimento mais forte, vimos um movimento muito alto em julho e agosto deste ano. Acredito que o setor deve ir até novembro com um forte crescimento", acrescentou Alcântara.
Fonte: ABTI
Entretanto, relatam que a escassez de caminhões à venda, a carência de mão de obra especializada e a falta de insumos automotivos inibem um crescimento maior. De acordo com a empresa TNT Brasil, apesar dos problemas que a logística passa, o setor rodoviário não sofrerá colapso.
Já a empresa Gefco Logística do Brasil, que é subsidiária do grupo PSA Peugeot Citroën, espera um crescimento de até 30% este ano, e fecha parcerias com pequenos e médios transportadores para atender à crescente demanda. Com a previsão do setor de reposição automotiva de fechar o ano com crescimento de 9,5%, segundo o Grupo de Manutenção Automotiva (GMA) -formado por Sindipeças, Sicap, Andap, Sincopeças-SP e Sindirepa-SP-, o setor logístico responsável pelo transporte de autopeças está preparado para o aumento da demanda.
A empresa TNT, que possui atualmente 2.500 caminhões em sua frota, se diz preparada para o aumento da demanda do setor automotivo, e calcula que crescerá 40% este ano. "Em relação ao transporte de autopeças, tivemos um crescimento grande neste primeiro semestre, e, como havíamos nos preparado antes, com expansão de frota e filiais, não sentimos nenhum problema", comentou o diretor de Marketing da TNT, Ricardo Gelain.
Gelain contou que no período da crise econômica global, que se iniciou no final de 2008, a empresa apostou em uma rápida recuperação da economia, e continuou a investir na ampliação da frota e no número de centros de distribuição, e hoje está preparada para aumentos de demanda.
"O que sentimos é uma preocupação dos clientes em garantir o serviço. Muitos nos questionaram sobre a nossa preparação para o aumento do volume de carga. Com isso, buscamos informações e montamos um plano estratégico para cada cliente", afirmou ele. Outra empresa que também sentiu o impacto da fase vivida pela indústria automobilística é a Gefco, que acredita que o setor de autopeças pode chegar ao limite de produção.
"Mesmo que as indústrias anunciem que irão dobrar a produção, isso levará algum tempo, mesmo porque a capacidade instalada também está quase no limite. Então o problema não é de logística de transporte, mesmo porque nós estamos preparados", disse o diretor de Operações, Luiz Alcântara.
A Gefco prevê faturar R$ 300 milhões este ano, ante R$ 240 milhões do ano passado, e acredita que o aquecimento do setor automobilístico se estenderá até o começo de novembro. Segundo Alcântara, no primeiro semestre deste ano a empresa movimentou com clientes fora a PSA, 55% a mais que em 2009, e no transporte internacional o volume transportado superou a marca de 200% a mais.
"Ao contrário do movimento normal do setor automobilístico, que nos seis primeiros meses do ano tem um movimento mais forte, vimos um movimento muito alto em julho e agosto deste ano. Acredito que o setor deve ir até novembro com um forte crescimento", acrescentou Alcântara.
Fonte: ABTI
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