A partir desta quarta-feira, 20, o mercado de caminhões no Brasil se torna, oficialmente, mais competitivo, com a entrada da NC2 nos negócios do País.
A nova empresa, resultado de uma joint venture entre a Caterpillar e a Navistar International Corporation, produzirá e distribuirá caminhões semipesados e pesados com a pretensão de se colocar, até 2015, entre as cinco maiores montadoras de veículos grandes no mercado brasileiro.
Al Saltiel, presidente da NC2, declarou que “o Brasil se tornou uma economia das mais atrativas para o investimento em novos negócios”; um dos motivos é o fato de o País estar se reestruturando para sediar duas grandes competições esportivas de âmbito mundial – a Copa Mundial de Futebol de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Os investimentos da nova empresa no território nacional estão estimados em US$ 200 milhões. Porém, o executivo afirmou que esta é uma aplicação inicial que será direcionada para a compra de equipamentos, pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e treinamento, viabilizando o início das operações.
César Longo, diretor regional de vendas da NC2 do Brasil, afirmou que “São Paulo será a base das operações da nova montadora no mercado interno, enquanto o Brasil será o centro de exportações na América Latina”.
Os caminhões da NC2 serão produzidos na planta fabril da Agrale, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e serão comercializados sob as marcas International e Cat. Segundo a empresa, o projeto dos novos caminhões para o mercado brasileiro estão sendo desenvolvidos nos Estados Unidos e as unidades fabricadas no País terão entre 60% e 90% de nacionalização.
Segundo Saltiel, os planos da nova montadora abrangem o investimento de US$ 10 milhões na ampliação da linha de montagem dos caminhões. A empresa também anunciou ter planos para uma unidade industrial própria no País, embora não tenha revelado mais informações sobre a fábrica, alegando amadurecimento dos planos e possibilidade de novas informações no próximo semestre.
O primeiro caminhão da marca a ser disponibilizado ao consumidor brasileiro será o International 9800, já conhecido no País, mas que chega com outras novidades a partir de dezembro. Os destaques da nova versão do veículo são: transmissão de 13 velocidades, teto alto, sistema ABS e ar condicionado de série.
Em fevereiro de 2011, conforme estimativa apontada por Longo, a empresa lançará o International Durastar, disponível nas configurações 4X2, 6X2 e 6X4. Para o ano seguinte está previsto o lançamento de uma nova linha de caminhões com cabines mais modernas, desta vez a marca Cat passa a fazer parte do portfólio da NC2 no País.
Ao todo, serão produzidos mais de 15 modelos no mercado nacional, todos abrangendo desde a configuração com 10 toneladas de PBTC (Peso Bruto Total Combinado) até 74 toneladas de PBTC, como motores de 180hp a 500hp, da Cummins e MWM International.
Para o suporte de vendas, a NC2 conta, no momento, com cinco pontos de revenda. Segundo Longo, até o fim deste ano, serão mais cinco, totalizando dez unidades. Porém, a perspectiva da montadora é contemplar, até 2015, 60 pontos no País.
Saltiel afirmou que a estratégia será ter poucos concessionários em grandes territórios. Os veículos da International serão distribuídos pela Navitrucks, Interforce, Marcosa, Suga e Motobel. Porém, a rede Caterpillar poderá comercializar as duas marcas – International e Cat.
Longo afirmou que a empresa está acertando detalhes do acordo com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) para a oferta de opções de compra financiadas para os veículos, que terão preço médio de R$ 395 mil. A fabricante espera comercializar 2.300 unidades até o fim de 2011.
Segundo o executivo, ainda não é possível estimar qual será a participação da empresa no segmento no mercado brasileiro. O executivo também não revelou as estratégias da montadora em relação à disputa de mercado com as concorrentes. Questionado sobre o assunto, disse: “estamos nos planejando e ainda não é possível dizer algo”.
Uma segunda chance
Questionado sobre o fracasso da Navistar com a tentativa de ingressar no mercado de caminhões no Brasil há alguns anos, Saltiel afirmou que agora o cenário é outro e a empresa não está entrando sozinha no segmento. “Estamos reestruturados, temos novos projetos e estamos amparados pela Caterpillar”, disse.
A NC2 possui 50% de participação de cada empresa. Atualmente, a Caterpillar tem forte presença mundial e, segundo Luiz Carlos Calil, presidente da empresa no Brasil, a parceria é uma excelente oportunidade para a marca Navistar.
O desempenho da empresa no mercado mundial pode ser avaliado pelas estimativas de resultado da receita. A meta da NC2 é contabilizar o saldo de US$ 5 bilhões no mundo; o Brasil será responsável por US$ 1 bilhão deste montante até 2015.
Fonte: WebTranspo
A nova empresa, resultado de uma joint venture entre a Caterpillar e a Navistar International Corporation, produzirá e distribuirá caminhões semipesados e pesados com a pretensão de se colocar, até 2015, entre as cinco maiores montadoras de veículos grandes no mercado brasileiro.
Al Saltiel, presidente da NC2, declarou que “o Brasil se tornou uma economia das mais atrativas para o investimento em novos negócios”; um dos motivos é o fato de o País estar se reestruturando para sediar duas grandes competições esportivas de âmbito mundial – a Copa Mundial de Futebol de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Os investimentos da nova empresa no território nacional estão estimados em US$ 200 milhões. Porém, o executivo afirmou que esta é uma aplicação inicial que será direcionada para a compra de equipamentos, pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e treinamento, viabilizando o início das operações.
César Longo, diretor regional de vendas da NC2 do Brasil, afirmou que “São Paulo será a base das operações da nova montadora no mercado interno, enquanto o Brasil será o centro de exportações na América Latina”.
Os caminhões da NC2 serão produzidos na planta fabril da Agrale, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e serão comercializados sob as marcas International e Cat. Segundo a empresa, o projeto dos novos caminhões para o mercado brasileiro estão sendo desenvolvidos nos Estados Unidos e as unidades fabricadas no País terão entre 60% e 90% de nacionalização.
Segundo Saltiel, os planos da nova montadora abrangem o investimento de US$ 10 milhões na ampliação da linha de montagem dos caminhões. A empresa também anunciou ter planos para uma unidade industrial própria no País, embora não tenha revelado mais informações sobre a fábrica, alegando amadurecimento dos planos e possibilidade de novas informações no próximo semestre.
O primeiro caminhão da marca a ser disponibilizado ao consumidor brasileiro será o International 9800, já conhecido no País, mas que chega com outras novidades a partir de dezembro. Os destaques da nova versão do veículo são: transmissão de 13 velocidades, teto alto, sistema ABS e ar condicionado de série.
Em fevereiro de 2011, conforme estimativa apontada por Longo, a empresa lançará o International Durastar, disponível nas configurações 4X2, 6X2 e 6X4. Para o ano seguinte está previsto o lançamento de uma nova linha de caminhões com cabines mais modernas, desta vez a marca Cat passa a fazer parte do portfólio da NC2 no País.
Ao todo, serão produzidos mais de 15 modelos no mercado nacional, todos abrangendo desde a configuração com 10 toneladas de PBTC (Peso Bruto Total Combinado) até 74 toneladas de PBTC, como motores de 180hp a 500hp, da Cummins e MWM International.
Para o suporte de vendas, a NC2 conta, no momento, com cinco pontos de revenda. Segundo Longo, até o fim deste ano, serão mais cinco, totalizando dez unidades. Porém, a perspectiva da montadora é contemplar, até 2015, 60 pontos no País.
Saltiel afirmou que a estratégia será ter poucos concessionários em grandes territórios. Os veículos da International serão distribuídos pela Navitrucks, Interforce, Marcosa, Suga e Motobel. Porém, a rede Caterpillar poderá comercializar as duas marcas – International e Cat.
Longo afirmou que a empresa está acertando detalhes do acordo com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) para a oferta de opções de compra financiadas para os veículos, que terão preço médio de R$ 395 mil. A fabricante espera comercializar 2.300 unidades até o fim de 2011.
Segundo o executivo, ainda não é possível estimar qual será a participação da empresa no segmento no mercado brasileiro. O executivo também não revelou as estratégias da montadora em relação à disputa de mercado com as concorrentes. Questionado sobre o assunto, disse: “estamos nos planejando e ainda não é possível dizer algo”.
Uma segunda chance
Questionado sobre o fracasso da Navistar com a tentativa de ingressar no mercado de caminhões no Brasil há alguns anos, Saltiel afirmou que agora o cenário é outro e a empresa não está entrando sozinha no segmento. “Estamos reestruturados, temos novos projetos e estamos amparados pela Caterpillar”, disse.
A NC2 possui 50% de participação de cada empresa. Atualmente, a Caterpillar tem forte presença mundial e, segundo Luiz Carlos Calil, presidente da empresa no Brasil, a parceria é uma excelente oportunidade para a marca Navistar.
O desempenho da empresa no mercado mundial pode ser avaliado pelas estimativas de resultado da receita. A meta da NC2 é contabilizar o saldo de US$ 5 bilhões no mundo; o Brasil será responsável por US$ 1 bilhão deste montante até 2015.
Fonte: WebTranspo
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