Como já sabemos a logística reversa, é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de matérias-primas, estoque em processamento e produtos acabados (e seu fluxo de informação) do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte adequado. A figura acima ilustra bem esse processo:
É importante ressaltar que ao final do processo logístico direto, são gerados dois tipos de resíduos, os de pós-consumo e os de pós-venda, que requerem tratamento diferenciado, devido suas particularidades. Devido a este fator, a logística reversa também pode ser dividida em duas áreas de atuação: logística reversa de pós-venda e logística reversa de pós-consumo.
A caracterização da logística reversa de pós-venda se dá quando há a reutilização, a revenda como sub-produto ou produto de segunda linha e a reciclagem de bens que são devolvidos pelo cliente a qualquer ponto da cadeia de distribuição por erros comerciais, expiração do prazo de validade e devolução por falhas na qualidade, ao varejista, atacadista ou diretamente à industria. O recall de produtos, por exemplo, refere-se justamente aos problemas com validade de produtos ou a problemas observados após a venda, que são devolvidos por motivos legais ou por diferenciação de serviço ao cliente, um exemplo evidente do recall de produtos no Brasil, é das montadoras de veículos, que por vezes, solicitam aos seus clientes o retorno às concessionárias para a reposição de determinada peça.
Um processo de logística reversa de pós-venda bem gerenciado nas empresas constitui uma fonte de vantagem competitiva através da diferenciação no atendimento, que agrega valor perceptível aos clientes e, em longo prazo, os fideliza. Percebe-se que empresas líderes no mercado procuram assumir tal atitude, focalizadas em um relacionamento de parceria entre clientes e fornecedores, que contribui para a empresa na redução de impactos ambientais e na construção de uma imagem corporativa positiva perante o mercado.
Já a logística reversa de pós-consumo se caracteriza pelo planejamento, controle e disposição final dos bens de pós-consumo, que são aqueles bens que estão no final de sua vida útil, devido ao uso. Essa vida útil pode ser prolongada se outras pessoas virem neste mesmo bem, outras utilidades o mantendo em uso por um determinado tempo, após isso esse bem é destinado à coleta de lixo urbano, podendo ser reciclado ou simplesmente depositado em aterros sanitários, causando sérios impactos ao meio ambiente.
Houve um considerável aumento da descartabilidade dos bens, após a Segunda Guerra Mundial, devido ao crescente desenvolvimento tecnológico que proporciona melhor atendimento às necessidades dos consumidores, ao mesmo tempo em que reduz os preços e a vida útil dos bens. Por este motivo podemos notar a rápida obsolescência, principalmente no que se refere a eletrodomésticos, automóveis, computadores, embalagens e equipamentos de telecomunicações, o que aumenta consideravelmente a geração de resíduos de pós-consumo.
Existem diversos meios de recuperação e de agregar valor econômico e ambiental aos resíduos de pós-venda, dentre eles: venda ao mercado secundário, reuso, reciclagem e aos de pós-consumo: reuso, reciclagem de materiais e incineração.
A empresa responsável deve analisar o tipo e volume de resíduos que gera, e criar estratégias para gerenciar seus resíduos de pós-consumo e/ou pós-venda de forma adequada, tentando na medida do possível, agregar valor e reinserí-los no ciclo produtivo e/ou de negócios.
Postado por Logística Reversa e Sustentabilidade - http://patriciaguarnieri.blogspot.com/
É importante ressaltar que ao final do processo logístico direto, são gerados dois tipos de resíduos, os de pós-consumo e os de pós-venda, que requerem tratamento diferenciado, devido suas particularidades. Devido a este fator, a logística reversa também pode ser dividida em duas áreas de atuação: logística reversa de pós-venda e logística reversa de pós-consumo.
A caracterização da logística reversa de pós-venda se dá quando há a reutilização, a revenda como sub-produto ou produto de segunda linha e a reciclagem de bens que são devolvidos pelo cliente a qualquer ponto da cadeia de distribuição por erros comerciais, expiração do prazo de validade e devolução por falhas na qualidade, ao varejista, atacadista ou diretamente à industria. O recall de produtos, por exemplo, refere-se justamente aos problemas com validade de produtos ou a problemas observados após a venda, que são devolvidos por motivos legais ou por diferenciação de serviço ao cliente, um exemplo evidente do recall de produtos no Brasil, é das montadoras de veículos, que por vezes, solicitam aos seus clientes o retorno às concessionárias para a reposição de determinada peça.
Um processo de logística reversa de pós-venda bem gerenciado nas empresas constitui uma fonte de vantagem competitiva através da diferenciação no atendimento, que agrega valor perceptível aos clientes e, em longo prazo, os fideliza. Percebe-se que empresas líderes no mercado procuram assumir tal atitude, focalizadas em um relacionamento de parceria entre clientes e fornecedores, que contribui para a empresa na redução de impactos ambientais e na construção de uma imagem corporativa positiva perante o mercado.
Já a logística reversa de pós-consumo se caracteriza pelo planejamento, controle e disposição final dos bens de pós-consumo, que são aqueles bens que estão no final de sua vida útil, devido ao uso. Essa vida útil pode ser prolongada se outras pessoas virem neste mesmo bem, outras utilidades o mantendo em uso por um determinado tempo, após isso esse bem é destinado à coleta de lixo urbano, podendo ser reciclado ou simplesmente depositado em aterros sanitários, causando sérios impactos ao meio ambiente.
Houve um considerável aumento da descartabilidade dos bens, após a Segunda Guerra Mundial, devido ao crescente desenvolvimento tecnológico que proporciona melhor atendimento às necessidades dos consumidores, ao mesmo tempo em que reduz os preços e a vida útil dos bens. Por este motivo podemos notar a rápida obsolescência, principalmente no que se refere a eletrodomésticos, automóveis, computadores, embalagens e equipamentos de telecomunicações, o que aumenta consideravelmente a geração de resíduos de pós-consumo.
Existem diversos meios de recuperação e de agregar valor econômico e ambiental aos resíduos de pós-venda, dentre eles: venda ao mercado secundário, reuso, reciclagem e aos de pós-consumo: reuso, reciclagem de materiais e incineração.
A empresa responsável deve analisar o tipo e volume de resíduos que gera, e criar estratégias para gerenciar seus resíduos de pós-consumo e/ou pós-venda de forma adequada, tentando na medida do possível, agregar valor e reinserí-los no ciclo produtivo e/ou de negócios.
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