Uma comitiva do complexo portuário de Marseille-Fos, localizado na França, aproveita a ocasião de Intermodal para colocar em prática seu objetivo: aumentar o relacionamento comercial com o Brasil. Géraldine Manzon, gerente do porto para as Américas, afirma que a meta é prospectar novos negócios, principalmente no que refere-se ao setor sucroalcooleiro.Para isso, executivos franceses apresentam o porto como uma alternativa à região do norte da Europa. A proposta é dinamizar os intercâmbios de contêineres, de produtos agrícolas e alimentícios, de granéis sólidos e biocombustíveis.
“Somos um porto polivalente, localizado no coração do Mediterrâneo, o que nos coloca em uma posição estratégica para atender os mercados europeu, asiático e africano”, garante Géraldine. Segundo Dirk Becquart, diretor de Desenvolvimento do complexo, o mercado brasileiro é muito importante para o país, por isso o empenho em estreitar as relações comerciais.
De olho no etanol brasileiro, o complexo ressalta sua expertise no atendimento do setor petrolífero. Segundo os números apresentados pela comitiva, atualmente, o complexo é o terceiro principal porto em atuação neste segmento, com 60 milhões de toneladas de granéis líquidos movimentados em 2009.
“Nossas expectativas sobre este mercado são muito positivas. Temos contatos com os líderes brasileiros no segmento. No entanto, ainda é cedo para afirmar prospecções sobre este setor em nosso porto”, argumenta. De acordo com Géraldine, até 2012, o complexo terá capacidade para estocar dois milhões de metros cúbicos do combustível.
Quanto aos produtos refrigerados, as frutas e as carnes brasileiras devem receber destaque especial. Conforme explicações da gerente do porto, em 2009, o complexo movimentou 600 mil toneladas de contêineres frigorificados. Para este ano, a meta é incrementar este número, aumentando o volume dos produtos brasileiros.
“Queremos destacar nossa competitividade junto aos produtores do Brasil. Com uma boa logística – algo que dispomos no complexo – seria possível reduzir os custos, deixando estes produtos mais competitivos”, afirma.
O porto em números
O porto francês tem em seu “currículo” números importantes, que o levam a ser o principal porto do país, o primeiro complexo da Europa do Sul e de toda a bacia mediterrânea, além de terceiro terminal do mundo em movimentação de produtos petrolíferos e derivados.
No ano passado, o tráfego global no complexo atingiu 83 milhões de toneladas, sendo 1 milhão de biocombustíveis. No período, segundo os dados revelados, houve um aumento de 4% no tráfego de contêineres.
Com o Brasil, o intercâmbio entre os complexos brasileiros e o porto francês representou 4,5 milhões de toneladas de produtos, com destaque para petróleo bruto, minério de ferro, gêneros alimentícios, produtos químicos, materiais de construção, equipamentos e frutas.
Quanto aos investimentos, no mesmo período, foram aplicados 128 milhões de euros no porto. Além disso, até 2013 a estimativa é que o total de recursos destinados ao complexo portuário atinga 600 milhões de euros, gerando mais de 3 bilhões de investimentos privados no espaço.
Fonte: WebTranspo
“Somos um porto polivalente, localizado no coração do Mediterrâneo, o que nos coloca em uma posição estratégica para atender os mercados europeu, asiático e africano”, garante Géraldine. Segundo Dirk Becquart, diretor de Desenvolvimento do complexo, o mercado brasileiro é muito importante para o país, por isso o empenho em estreitar as relações comerciais.
De olho no etanol brasileiro, o complexo ressalta sua expertise no atendimento do setor petrolífero. Segundo os números apresentados pela comitiva, atualmente, o complexo é o terceiro principal porto em atuação neste segmento, com 60 milhões de toneladas de granéis líquidos movimentados em 2009.
“Nossas expectativas sobre este mercado são muito positivas. Temos contatos com os líderes brasileiros no segmento. No entanto, ainda é cedo para afirmar prospecções sobre este setor em nosso porto”, argumenta. De acordo com Géraldine, até 2012, o complexo terá capacidade para estocar dois milhões de metros cúbicos do combustível.
Quanto aos produtos refrigerados, as frutas e as carnes brasileiras devem receber destaque especial. Conforme explicações da gerente do porto, em 2009, o complexo movimentou 600 mil toneladas de contêineres frigorificados. Para este ano, a meta é incrementar este número, aumentando o volume dos produtos brasileiros.
“Queremos destacar nossa competitividade junto aos produtores do Brasil. Com uma boa logística – algo que dispomos no complexo – seria possível reduzir os custos, deixando estes produtos mais competitivos”, afirma.
O porto em números
O porto francês tem em seu “currículo” números importantes, que o levam a ser o principal porto do país, o primeiro complexo da Europa do Sul e de toda a bacia mediterrânea, além de terceiro terminal do mundo em movimentação de produtos petrolíferos e derivados.
No ano passado, o tráfego global no complexo atingiu 83 milhões de toneladas, sendo 1 milhão de biocombustíveis. No período, segundo os dados revelados, houve um aumento de 4% no tráfego de contêineres.
Com o Brasil, o intercâmbio entre os complexos brasileiros e o porto francês representou 4,5 milhões de toneladas de produtos, com destaque para petróleo bruto, minério de ferro, gêneros alimentícios, produtos químicos, materiais de construção, equipamentos e frutas.
Quanto aos investimentos, no mesmo período, foram aplicados 128 milhões de euros no porto. Além disso, até 2013 a estimativa é que o total de recursos destinados ao complexo portuário atinga 600 milhões de euros, gerando mais de 3 bilhões de investimentos privados no espaço.
Fonte: WebTranspo
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