A
falta de infraestrutura no porto de Santos, o maior da América Latina,
foi responsável por enormes problemas financeiros e logísticos em 2013.
Até quem não entrou no porto pôde ver: os atrasos nos embarques geraram
filas de caminhões na rodovia Cônego Domênico Rangoni, por onde os
caminhões chegam ao porto.
Segundo a prefeitura de Guarujá (por onde os caminhões acessam o
porto), algumas alternativas vêm sendo trabalhadas. A prefeitura pediu
ao governo do Estado de São Paulo a recuperação da marginal da rodovia
Cônego Domênico Rangoni, para que ela opere como via auxiliar, com uma
faixa somente para caminhões de contêineres. (clique aqui para ver a reportagem completa)
Como o terreno previsto para a obra (orçada em R$ 1,5 milhão) é
particular – pertence às empresas Dow Química e Fassina – Estado e
prefeitura não podem financiar as obras. Assim, empresas portuárias e
retroportuárias que atuam na margem esquerda do porto de Santos
decidiram custear a construção do acesso. O terreno, de 30 mil m²,
deverá ser desapropriado, mas só depois desse processo é que receberá
uma obra definitiva.
No porto de Santarém (PA), o motorista Biro-Biro – acompanhado pelo repórter do G1 Glauco Araújo – teve mais sorte, e foi autorizado a descarregar as 48,1 toneladas de soja em apenas 31 minutos. Mas uma semana antes, foi mais difícil: foram 24 horas de espera, sinal de que ainda há trabalho a ser feito.
O G1 procurou a Secretaria Especial de Portos da
Presidência da República para perguntar quais os planos para o porto de
Santarém, mas não conseguiu retorno.
Neste domingo (21) o Fantástico mostrou que, por conta da falta de infraestrutura, o custo do frete no Brasil mais do que triplicou entre 2003 e 2011.
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