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Os recursos serão destinados à implantação do projeto Capacitação
Logística Norte (CLN), criado para ampliar a capacidade de transporte e
embarque de minério de ferro do Sistema Logístico da Vale, que abrange a
Estrada de Ferro Carajás (EFC) e os terminais ferroviário e marítimo.
Num primeiro momento, a capacidade da EFC aumentará das atuais 130
milhões de toneladas por ano para 150 milhões de toneladas, chegando a
230 milhões no futuro.
Os investimentos em logística integram os planos da mineradora de
ampliar a capacidade de produção na região de Carajás, no Pará, com
atividades em Serra Sul, o maior projeto da Vale, que terá capacidade
nominal de 90 milhões de toneladas.
A Vale, porém, teve que entrar em uma disputa na Justiça do Maranhão
para liberar o projeto, uma vez que uma decisão judicial suspendeu a
continuidade da duplicação da ferrovia, bem como o processo de
licenciamento ambiental do projeto.
Investimentos totais de R$ 8 bi
O BNDES financiará 52,3% do projeto, que terá investimentos totais de
R$ 8 bilhões e contempla a duplicação de aproximadamente 115 quilômetros
da EFC; a aquisição de locomotivas e vagões; a construção de um novo
berço de atracação (berço sul do Píer IV); e a ampliação da retroárea do
terminal marítimo de Ponta da Madeira, no Maranhão.
Segundo nota da Vale divulgada ao mercado nesta quinta-feira, o início
das operações está previsto para o primeiro semestre de 2014.
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Segundo o BNDES, o financiamento ao projeto CLN 150 Mtpa terá impactos
diretos sobre a produção da indústria brasileira de máquinas e
equipamentos --com encomendas de vagões a fornecedores nacionais-- e no
crescimento do emprego na região.
"Quinze mil postos de trabalho serão criados durante a execução das
obras e 1,6 mil empregos diretos e indiretos deverão ser gerados na fase
de operação logística."
Fontes: Reuters via UOL
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