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Segundo o coordenador de Engenharia de Trânsito e Segurança Rodoviária do DER paranaense, Nilton Merlin de Camargo, o órgão chegou à conclusão de que o veículo é danoso para o pavimento e para as obras de arte. “Só estamos concedendo licença para quem comprovar que (o bitrenzão) foi fabricado até essa data”, afirma.
É que a resolução 211/2006 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) proibiu os bitrenzões curtos. A partir de então eles só podem ser fabricados com, no mínimo, 25 metros. Mas, conforme mostrou a Revista Carga Pesada, há muita gente transformando antigos bitrens 7 eixos, que têm PBTC de 57 toneladas, em bitrenzões.
Esse fenômeno se intensificou depois que o Contran passou a exigir cavalos 6×4 para tracionar os 7 eixos. Devido ao aumento do custo do cavalo traçado, muitos transportadores aproveitam para transformar os velhos implementos em bitrenzões, com um ganho de 30% na carga. Clique aqui e leia reportagem especial sobre o assunto.
Questionado a respeito dos custos que os transportadores tiveram para reformar os implementos que agora não poderão rodar, Camargo respondeu que eles deveriam ter consultado o DER antes de incluir os dois eixos nos veículos. Segundo o coordenador, o bitrenzão ajuda a reduzir a vida útil do pavimento.
Além disso, de acordo com ele, há também a preocupação com a segurança. “Ninguém me provou que ele (bitrenzão) é seguro. Quando eu coloco 200 quilos a mais na minha caminhonete já sinto uma diferença grande na hora de frear, imagine o caminhão com 17 toneladas a mais”, ressalta.
O coordenador afirmou esperar que o Contran tome alguma providência para impedir as transformações desses implementos. No ano passado, a assessoria do órgão havia informado à Carga Pesada que uma comissão estava estudando o assunto. A reportagem entrou em contato com a assessoria novamente nesta sexta-feira (27). A informação é de que não há nenhuma novidade por enquanto.
SÓ COM LIMINAR – No Rio Grande do Sul, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) proibiu os bitrenzões em 2004, antes mesmo da resolução do Contran. De acordo com a superintendente de Transporte de Carga do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Iara Montano Rei, só estão circulando no Estado as configurações de 19,8 metros cujos proprietários foram à Justiça e obtiveram autorização por meio de liminares.
Fonte: Portal Carga Pesada
É que a resolução 211/2006 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) proibiu os bitrenzões curtos. A partir de então eles só podem ser fabricados com, no mínimo, 25 metros. Mas, conforme mostrou a Revista Carga Pesada, há muita gente transformando antigos bitrens 7 eixos, que têm PBTC de 57 toneladas, em bitrenzões.
Esse fenômeno se intensificou depois que o Contran passou a exigir cavalos 6×4 para tracionar os 7 eixos. Devido ao aumento do custo do cavalo traçado, muitos transportadores aproveitam para transformar os velhos implementos em bitrenzões, com um ganho de 30% na carga. Clique aqui e leia reportagem especial sobre o assunto.
Questionado a respeito dos custos que os transportadores tiveram para reformar os implementos que agora não poderão rodar, Camargo respondeu que eles deveriam ter consultado o DER antes de incluir os dois eixos nos veículos. Segundo o coordenador, o bitrenzão ajuda a reduzir a vida útil do pavimento.
Além disso, de acordo com ele, há também a preocupação com a segurança. “Ninguém me provou que ele (bitrenzão) é seguro. Quando eu coloco 200 quilos a mais na minha caminhonete já sinto uma diferença grande na hora de frear, imagine o caminhão com 17 toneladas a mais”, ressalta.
O coordenador afirmou esperar que o Contran tome alguma providência para impedir as transformações desses implementos. No ano passado, a assessoria do órgão havia informado à Carga Pesada que uma comissão estava estudando o assunto. A reportagem entrou em contato com a assessoria novamente nesta sexta-feira (27). A informação é de que não há nenhuma novidade por enquanto.
SÓ COM LIMINAR – No Rio Grande do Sul, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) proibiu os bitrenzões em 2004, antes mesmo da resolução do Contran. De acordo com a superintendente de Transporte de Carga do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Iara Montano Rei, só estão circulando no Estado as configurações de 19,8 metros cujos proprietários foram à Justiça e obtiveram autorização por meio de liminares.
Fonte: Portal Carga Pesada
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