Aeroportos: gestão privada é a solução?

Cabo Frio oferece modelo eficiente desde 2001[...] Aeroporto é privatizado desde 2001 [...]
A três anos da Copa do Mundo de 2014, uma pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revelou que obras em nove de 14 aeroportos brasileiros não ficarão prontas a tempo. De acordo com o instituto nem a privatização, conforme propôs a presidente Dilma Roussef ao anunciar, na última semana, que alguns aeroportos de São Paulo e Brasília receberão investimentos privados, solucionaria os problemas em razão da burocracia de implantação.
Entretanto, existem opiniões que são a favor da abertura do capital da Infraero. Em recente palestra, Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro defendeu a gestão privada para os aeroportos brasileiros. Segundo ele, tirar a administração das mãos públicas proporcionaria muitos benefícios e seria uma alternativa para eliminar os gargalos no setor.
Um exemplo que vem dando certo é o Aeroporto Internacional de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, que desde 2001 é administrado pela Costa do Sol Operadora Aeroportuária. De acordo com a empresa, os números apresentados são uma prova de que o modelo pode ser ideal, mesmo que, atualmente, o seu foco seja para a movimentação de cargas.
Os dados mostram que nos últimos cinco anos, ocorreu um aumento de 175% no volume de cargas – em sua maioria para o segmento de petróleo- , resultando em um fluxo de 11,4 mil toneladas e um avanço de 300% no valor em dólares, saltando de US$ 3.757.604 para US$ 32.479.648 em 2010.
Além da alta movimentação de cargas, Cabo Frio registrou em quatro meses o fluxo de 40 mil passageiros operados pela TAM, Trip e Pantanal mantêm um total de sete voos semanais regulares ligando a cidade ao Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte (MG)e a Juiz de Fora (MG). Além disso, as estrangeiras como Pluna (Montevidéu, Uruguai) e Andes (Córdoba e Buenos Aires), aproveitam o potencial turístico da Região dos Lagos fluminense.

Fonte: WebTranspo


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