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Segundo ele, a Copa do Mundo de 2014 é um fator que contribuirá, e muito, para o desenvolvimento logístico destas regiões. “Com a decisão de realizar este evento no Brasil, o que se verificou no eixo Sul e Sudeste do País foi a valorização exorbitante do valor de terrenos. Assim, os projetos para a construção de condomínios logísticos, por exemplo, se tornam inviáveis. E isso, não acontece no Norte e Nordeste”, argumenta.
Se antecipando a isso, a empresa concluiu há menos de um ano um grande armazém para abrigar operações logísticas na capital do Amazonas. Com capacidade para receber 25 clientes e
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De olho no mercado
Por falar em aluguel, esta é mais uma aposta da empresa para o futuro. De acordo com Smith, a tendência por terceirizar e profissionalizar serviços tende a crescer muito no Brasil. “A empresas adotam esta prática com o objetivo de garantir a melhor operação logística, os melhores custos e, por consequência, um melhor desempenho para o cliente final”, destaca.
O executivo explica que são inúmeras as vantagens competitivas em locar uma área para a operação logística. “O primeiro benefício é que o custo de compra de um espaço é muito maior se comparado com o aluguel de uma determinada área. Portanto, investindo menos em espaço o cliente poderá aplicar mais recursos em outras áreas”, pontua.
“A segunda vantagem é a eficiência operacional do local por conta do layout milimetricamente adaptado para operações logísticas. O outro ganho é econômico, pois ao ratear os custos - de manutenção ou segurança do armazém, por exemplo - o cliente terá uma redução de até 30% se comparado com a administração própria de um armazém”, argumenta.
Critérios de um empreendimento
Embora não crie um projeto focado em atender um cliente específico, a companhia atua de uma forma, digamos, futurista. “Nossa meta é se antecipar ao mercado. Analisamos potenciais clientes para verificar as necessidades e regiões em que eles gostariam de atuar. Após esta etapa, fazemos pesquisas de mercado, buscamos possibilidade de negócios e áreas em que um projeto do porte de um condomínio logístico pode ser implantado”, explica.
Questionado sobre como fazer tantas análises sem ter um cliente definido para ocupar o espaço, Smith aponta que boa parte dos clientes da empresa são prestadores de serviços logísticos, isso, segundo ele, dá um parâmetro para projetar novos negócios.
O Grupo atua no mercado brasileiro há 12 anos. Desde sua chegada ao País, a corporação já investiu R$ 2,17 bilhões. Apenas a unidade de negócios Distribution Park, foi responsável por R$ 1,27 bilhão em aplicações.
Neste período, a empresa desenvolveu empreendimentos em Araucária (PR), Cajamar (SP), na via Dutra (rodovia que liga São Paulo e o Rio de Janeiro), Embu (SP), Guarulhos (SP), Louveira (SP), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ), totalizando oito condomínios logísticos e uma área total de 982 mil metros quadrados.
Fonte: WebTranspo
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