Daqui a exatos 14 dias os brasileiros irão às urnas para escolher o novo presidente da república. Na disputa, levada para o segundo turno, estão os candidatos Dilma Roussef, do PT, e José Serra, do PSDB.
Desde o início da corrida presidencial, diversos aspectos da economia brasileira foram amplamente discutidos. Mas você já avaliou quais são as propostas dos presidenciáveis para o setor de transporte?
Pensando nisso, o Portal Webtranspo reúne nesta matéria as principais promessas dos dois candidatos para que você, caro leitor, possa refletir antes de votar. Os dados contidos aqui foram retirados do plano de governo de cada partido, disponíveis no site do TSE, além de informações obtidas nos sites de campanha de ambos os candidatos.
Quando o assunto é transporte público, o candidato tucano José Serra tem como principal proposta a construção de 400 quilômetros de metrô – distribuídos em 13 cidades, entre elas Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA).
Além disso, Serra promete implantar o Bilhete Único (sistema de bilhetagem eletrônica) em diversos municípios do País. O presidenciável também afirma que incentivará a construção de sistemas cicloviários e cortará o imposto sobre o combustível utilizado nos ônibus para, assim, reduzir os custos e o preço da passagem.
Já quando o tema é infraestrutura, o candidato diz que seu governo reformará as estradas federais com investimentos públicos e privados, em parcerias com governos estaduais, modernizará portos e aeroportos, além de ampliar e modernizar o transporte hidroviário e ferroviário.
Em contrapartida, a candidata petista Dilma Roussef aposta na continuidade. Segundo seu plano de governo, nos próximos quatros anos será dado prosseguimento à reconstrução e ampliação da rede ferroviária, rodoviária, aeroportuária e da navegação costeira.
Além disso, o documento entregue ao TSE aponta a ampliação das redes de silos e armazéns “para que se garanta a segurança alimentar da população e o favorecimento das exportações”. Isso será um ponto chave na gestão, conforme a proposta petista.
De olho na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, a candidata aponta em seu plano de governo que atuará na ampliação de portos e aeroportos “para atender aos desafios da realização dos eventos esportivos e do crescimento exponencial do turismo nacional e internacional”.
Na seção “Melhor condição de vida nas cidades brasileiras” do documento entregue ao TSE, a candidata afirma que haverá “o fortalecimento e democratização da mobilidade urbana, por meio da ampliação de linhas de metrô, VLT e corredores de ônibus”. Além disso, aposta na continuidade da melhoria e ampliação das redes ferroviárias.
Em entrevista ao canal de notícias G1, conforme apontado em matéria do site Vote Brasil, de 25 de julho, alguns analistas políticos acreditam que as propostas – de ambos os partidos – aparecem como continuidade do governo atual. Para eles, a intenção de dar sequência aos trabalhos iniciados é sinal de maturidade da democracia. No entanto, por outro lado, revela que os candidatos não se preocupam em apresentar novas ideias para o crescimento do setor.
“Em qualquer país em que partidos e candidatos fazem propostas de mudança radical, isto normalmente significa um momento de convulsão social, em que os partidos estão negando o próprio regime político e pretendem modificá-lo significativamente”, afirmou Marcelo Simas, cientista político da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao portal G1.
A reportagem do Vote Brasil apresenta também a opinião do historiador Marco Antônio Villa, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Para ele, “a maioria dos eleitores acaba se definindo não pelo programa, mas pela identificação com alguns pontos e pela identificação pessoal com o candidato. Quem vai ler os programas são os jornalistas, a elite política e um número pequeno de eleitores”, diz a declaração.
Ainda na mesma publicação, Villa observa que há saúde na proposta dos candidatos em dar andamento aos programas bem sucedidos. Entretanto, o propósito pode ser também uma estratégia para chegar ao poder.
“Há um cenário eleitoral em que as propostas dos partidos na disputa sejam na direção da continuidade, pois a alta popularidade de Lula leva a oposição a reconhecer virtudes do governo e falar em continuidade com aperfeiçoamento”, observa.
Fonte: WebTranspo
Desde o início da corrida presidencial, diversos aspectos da economia brasileira foram amplamente discutidos. Mas você já avaliou quais são as propostas dos presidenciáveis para o setor de transporte?
Pensando nisso, o Portal Webtranspo reúne nesta matéria as principais promessas dos dois candidatos para que você, caro leitor, possa refletir antes de votar. Os dados contidos aqui foram retirados do plano de governo de cada partido, disponíveis no site do TSE, além de informações obtidas nos sites de campanha de ambos os candidatos.
Quando o assunto é transporte público, o candidato tucano José Serra tem como principal proposta a construção de 400 quilômetros de metrô – distribuídos em 13 cidades, entre elas Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA).
Além disso, Serra promete implantar o Bilhete Único (sistema de bilhetagem eletrônica) em diversos municípios do País. O presidenciável também afirma que incentivará a construção de sistemas cicloviários e cortará o imposto sobre o combustível utilizado nos ônibus para, assim, reduzir os custos e o preço da passagem.
Já quando o tema é infraestrutura, o candidato diz que seu governo reformará as estradas federais com investimentos públicos e privados, em parcerias com governos estaduais, modernizará portos e aeroportos, além de ampliar e modernizar o transporte hidroviário e ferroviário.
Em contrapartida, a candidata petista Dilma Roussef aposta na continuidade. Segundo seu plano de governo, nos próximos quatros anos será dado prosseguimento à reconstrução e ampliação da rede ferroviária, rodoviária, aeroportuária e da navegação costeira.
Além disso, o documento entregue ao TSE aponta a ampliação das redes de silos e armazéns “para que se garanta a segurança alimentar da população e o favorecimento das exportações”. Isso será um ponto chave na gestão, conforme a proposta petista.
De olho na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, a candidata aponta em seu plano de governo que atuará na ampliação de portos e aeroportos “para atender aos desafios da realização dos eventos esportivos e do crescimento exponencial do turismo nacional e internacional”.
Na seção “Melhor condição de vida nas cidades brasileiras” do documento entregue ao TSE, a candidata afirma que haverá “o fortalecimento e democratização da mobilidade urbana, por meio da ampliação de linhas de metrô, VLT e corredores de ônibus”. Além disso, aposta na continuidade da melhoria e ampliação das redes ferroviárias.
Em entrevista ao canal de notícias G1, conforme apontado em matéria do site Vote Brasil, de 25 de julho, alguns analistas políticos acreditam que as propostas – de ambos os partidos – aparecem como continuidade do governo atual. Para eles, a intenção de dar sequência aos trabalhos iniciados é sinal de maturidade da democracia. No entanto, por outro lado, revela que os candidatos não se preocupam em apresentar novas ideias para o crescimento do setor.
“Em qualquer país em que partidos e candidatos fazem propostas de mudança radical, isto normalmente significa um momento de convulsão social, em que os partidos estão negando o próprio regime político e pretendem modificá-lo significativamente”, afirmou Marcelo Simas, cientista político da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao portal G1.
A reportagem do Vote Brasil apresenta também a opinião do historiador Marco Antônio Villa, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Para ele, “a maioria dos eleitores acaba se definindo não pelo programa, mas pela identificação com alguns pontos e pela identificação pessoal com o candidato. Quem vai ler os programas são os jornalistas, a elite política e um número pequeno de eleitores”, diz a declaração.
Ainda na mesma publicação, Villa observa que há saúde na proposta dos candidatos em dar andamento aos programas bem sucedidos. Entretanto, o propósito pode ser também uma estratégia para chegar ao poder.
“Há um cenário eleitoral em que as propostas dos partidos na disputa sejam na direção da continuidade, pois a alta popularidade de Lula leva a oposição a reconhecer virtudes do governo e falar em continuidade com aperfeiçoamento”, observa.
Fonte: WebTranspo
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