

A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, recebeu a Licença de Instalação para a Unidade de Tratamento de Petróleo (UTP) que será desenvolvida no Superporto do Açu, empreendimento da companhia em construção em São João da Barra (RJ). A Licença foi emitida pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA) no dia 10 de setembro (sexta-feira).
A Unidade terá capacidade para tratamento de 1,2 milhões de barris por dia (capacidade estática de 13,5 milhões de barris) e áreas para estocagem, processamento e movimentação de petróleo cru.
No local serão realizadas atividades de desaguamento, dessalgamento e blendagem do petróleo, o que melhora a qualidade e agrega valor ao petróleo exportado.
“A emissão da Licença de Instalação permite que o Complexo Industrial do Superporto do Açu desenvolva sua vocação de novo pólo de petróleo e gás, atendendo diretamente as Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo“, afirmou Otávio Lazcano, diretor presidente da LLX.

A UTP - O petróleo será transportado das plataformas até o Superporto do Açu por navios FPSOs, próprios para este produto. Entre o local para atracação dos navios e a unidade, o petróleo será movimentado por dutovia.
Todas as operações para tratamento do produto serão realizadas em terra, com o uso de modernas tecnologias para construção, operação e combate a emergência.

Na fase de implantação da Unidade de Tratamento de Petróleo, com duração aproximada de 24 meses, a previsão é que sejam gerados dois mil empregos diretos. Já durante a operação, com início previsto para o primeiro semestre de 2012, deverão ser gerados 180 empregos diretos e 450 empregos indiretos. Além disto, outros 1,5 mil empregos diretos e 2 mil indiretos serão gerados na operação do Pátio Logístico.

Perfil - A LLX, empresa do Grupo EBX, foi criada em março de 2007 com o propósito de prover o país com infraestrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário. Seus projetos possuem localização estratégica e profundidade adequada aos maiores navios, utilizando a mais moderna tecnologia portuária. Isso resulta em operações eficientes e de baixo custo.
Atualmente a empresa desenvolve dois projetos: o Superporto do Açu, em construção desde outubro de 2007 em São João da Barra (RJ), e o Superporto Sudeste, em construção em Itaguaí (RJ).
A previsão é que a operação do Superporto do Açu seja iniciada em 2012. Atualmente, cerca de três mil pessoas trabalham na construção do porto, e metade reside em Campos ou em São João da Barra.
O Superporto Sudeste é um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, dedicado a movimentação de minério de ferro, que será instalado na Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ). Estrategicamente localizado, o empreendimento representa a menor distância entre os produtores de Minas Gerais e o oceano. A construção do Superporto Sudeste foi iniciada em julho deste ano e a previsão é que a operação aconteça no início de 2012.
O empreendimento terá área de 52 hectares, profundidade de 21 metros e estrutura offshore com dois berços de atracação. O investimento previsto é de R$ 1,8 bilhão para movimentação de 50 milhões de toneladas por ano, com possibilidade de expansão para 100 milhões de toneladas por ano.
Toda movimentação de minério de ferro no Superporto Sudeste será feita por ferrovia. Para isso serão construídos, a partir da linha principal da MRS, um ramal e uma pêra ferroviária (linha férrea em formato de pêra utilizada para realização do descarregamento dos vagões e manobra dos trens).
O minério será estocado em duas áreas, conhecidas como pátios de estocagem. Um deles será localizado onde funciona a Pedreira Sepetiba, o que permite o reaproveitamento de uma área industrial já degradada, gerando menor impacto ambiental.
A construção do empreendimento foi iniciada no mês de julho e a previsão é que a operação aconteça no início de 2012.
No último dia 13 de setembro (segunda-feira), a LLX divulgou Fato Relevante informando a aquisição do Supeporto Sudeste pela MMX, empresa de mineração do Grupo EBX. A operação também compreende um contrato preliminar que prevê o aumento de capital e a entrada da empresa sul-coreana SK Networks como acionista da mineradora.
Superporto do Açu - O Superporto do Açu é um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, em construção em São João da Barra, norte fluminense, próximo à área de maior produção de petróleo e gás do Brasil.
Com um projeto inovador, que utiliza modernas práticas de engenharia, construção e operação, o Superporto do Açu será comparado aos mais modernos e eficientes portos do mundo, como os da Ásia e Europa.
No total serão investidos R$ 4,3 bilhões no Terminal Portuário Privativo de Uso Misto do Açu, sendo RS 1,9 bilhão pela LLX Minas-Rio (responsável pela implantação do terminal portuário dedicado ao minério de ferro) e R$ 2,4 bilhões pela LLX Açu (responsável pela operação das demais cargas como produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, escória, ferro gusa e carga geral).
A LLX já possui cerca de 60 memorandos de entendimento em negociação com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Superporto do Açu. Entre eles está o acordo de cooperação com a Wisco, terceira maior siderúrgica da China, assinado com a EBX em novembro de 2009 para associação entre as duas empresas para a construção e operação de uma planta siderúrgica integrada no Complexo Industrial do Superporto do Açu. A previsão é que a siderúrgica tenha capacidade inicial para produção de 5 milhões de toneladas de produtos por ano, com a possibilidade de aumento nos próximos anos.
Além disso, a LLX também assinou acordos comerciais com a Camargo Corrêa Cimentos e com a Votorantim Cimentos para a implantação de unidades industriais para a produção de cimento no Complexo Industrial do Superporto do Açu. O início da operação do Superporto do Açu está previsto para 2012.
Características do Superporto do Açu - Com construção iniciada em outubro de 2007, área total de 9 mil hectares, profundidade inicial de 21 metros fcom expansão para 25 metros) e capacidade para receber navios de grande porte, o Superporto do Açu contará com uma ponte de acesso com 2,9 quilómetros de extensão e estrutura offshore com até 10 berços para movimentação de produtos como minério de ferro, petróleo, produtos siderúrgicos, carvão e graneis sólidos. A construção da ponte já foi concluída.
Acessos ao Superporto do Açu - As empresas que se instalarem no Superporto do Açu serão beneficiadas com duas alternativas para o transporte ferroviário: a Nova Linha Mineira (ligando o Rio de Janeiro ao Estado de Minas Gerais) e a Linha Litorânea (interligando as malhas da MRS e da FCA). Os dois acessos possibilitarão que o Superporto do Açu atenda as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país. As ferrovias já existem e os estudos para a recapacitação destes trechos já foram iniciados.
O Superporto do Açu também contará com acesso rodoviário pelas principais rodovias brasileiras, como a BR 116 (Rodovia Presidente Dutra) e a BR 040 (Rio - Juiz de Fora}. Para acesso ao Superporto do Açu, será construído um corredor logístico com 400 metros de largura e 43 km de comprimento. Ele terá 4 faixas rodoviárias, 2 linhas ferroviárias e 3 linhas de transmissão (135 kv, 345 kv e 500 kv). O Corredor Logístico foi dimensionado para transportar 200 milhões de toneladas por ano, com circulação de até 100 mil veículos por dia.
Geração de emprego - Cerca de três mil pessoas trabalham atualmente na construção do porto, sendo que metade reside em Campos ou em São João da Barra.
Quando o porto e o Complexo Industrial estiverem funcionando, a previsão é que sejam gerados cerca de 50 mil postos de trabalho diretos. Além disso, a estimativa é que o Superporto do Açu irá atrair US$ 36 bilhões em investimentos para a região.
Os dados constam na Avaliação Ambiental Estratégica, estudo realizado pela Consultoria Arcadis Tetraplan, que simulou a ocupação da área industrial e seus respectivos impactos. O relatório contribuirá para o planejamento regional, já que identifica os investimentos necessários para atender a demanda. O estudo já foi apresentado aos Governos Estadual e Municipal.
O Superporto do Açu possui também uma retroárea para armazenamento dos produtos que serão movimentados, além de um complexo industrial contíguo, que abrangerá siderúrgicas, usina termoelétrica da MPX (empresa de energia do Grupo EBX), cimenteiras, pólo metal-mecânico, estaleiro da OSX (empresa offshore do Grupo EBX), usinas de pelotização de minério e unidade de tratamento de petróleo, entre outros.
O porto terá condição, ainda, de atender as necessidades de logística e suprimento das atividades de exploração e produção de óleo e gás na Bacia de Campos. Para isto, está prevista a instalação de unidade de tratamento de petróleo (UTP), com capacidade inicial para 800 mil barris/dia.
O petróleo será transportado das plataformas até o Superporto do Açu por navios FPSOs. Entre o local para atracaçào dos navios e a unidade, o petróleo será transportado por dutovia enterrada. Na UTP, serão reduzidos os teores de sal e de água contidos no petróleo por meio de centrifugação e decantação. A operação melhora a qualidade e o valor comercial do produto.
Todas as operações para tratamento do produto serão realizadas em terra, com o uso de modernas tecnologias para construção, operação e combate a emergência. Além disso, a UTP disporá de diques ao redor da área de tancagem, formando bacias de contenção para eventuais vazamentos de petróleo e protegendo o ecossistema de São João da Barra. Na fase de implantação da Unidade de Tratamento de Petróleo, que possui duração aproximada de 24 meses, a previsão é que sejam gerados dois mil empregos diretos.
Já durante a operação, com início previsto para o primeiro semestre de 2012, deverão ser gerados 180 empregos diretos e 450 empregos indiretos. Além disto, outros 1,5 mil empregos diretos e 2 mil indiretos serão gerados na operação do Pátio Logístico.
A previsão é que o Superporto do Açu movimente 60 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, além de 46,4 milhões de m3 de petróleo, 10,2 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos, 12,6 milhões de toneladas de carvão e 5 milhões de toneladas de graneis sólidos.
Os dados acima constam do Estudo de Viabilidade Econômico-Financeiro da LLX, elaborado pela VERAX Consultoria.
Fonte: Portal Fator Brasil
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