Se realizarmos um levantamento, poderemos perceber que grande parte da população não ingere mais água encanada, conhecida também como “água torneiral”, o que tem aumentado consideravelmente a procura e consumo da água mineral. O principal fator que motivou esta mudança foi a preocupação dos consumidores com a saúde, mas o que a autora quer destacar aqui , é a consequência desta mudança de padrão de consumo: o aumento considerável na quantidade de embalagens plásticas descartadas no meio ambiente. Neste artigo a repórter Patricia Guarnieri cita o caso específico da embalagem de água mineral, do tipo garrafão de 20 lts, altamente consumido pelas famílias brasileiras.
Nem sempre, esta embalagem segue o percurso ambientalmente correto no seu ciclo de vida, podemos perceber isso com o aumento excessivo da quantidade de garrafões descartados que amplia a quantidade de resíduos nos “lixões”. Quando o resíduo é depositado em lixões, os problemas principais relacionados ao material plástico provêm da queima indevida e sem controle. Quando a disposição é feita em aterros, os plásticos dificultam sua compactação e prejudicam a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, pois criam camadas impermeáveis que afetam as trocas de líquidos e gases gerados no processo de biodegradação da matéria orgânica.
Através da logística reversa que operacionaliza o retorno do garrafão de 20 lts ao ciclo de negócios, é possível realizar ações que contribuam para redução da degradação ambiental e para a revalorização deste resíduo. O processo de reuso e reciclagem dado como tratamento ao processo reverso do garrafão de água mineral agrega valor ao meio ambiente e a sociedade através de vários fatores como:
• Economia de energia e matérias-primas já que não é necessário fabricar as mesmas quantidades de garrafões, tendo em vista o número de garrafões que retornam para reuso;
• Menor poluição do ar, da água e do solo por diminuir a quantidade de vezes que o processo industrial é repetido;
• Melhora na limpeza das cidades, pois o consumidor no momento que separa o garrafão e o devolve a empresa exclui a possibilidade deste material ser jogado nas vias públicas;
• Geração de renda pela comercialização dos recicláveis, incentivando o trabalho de cooperativas que contratam pessoas sem necessidade de grau de instrução elevado e dão a essas pessoas uma fonte de renda e qualificação;
• Diminuição do desperdício através do ciclo de reuso que se repete de 15 a 35 vezes a depender do tratamento dado ao material;
Além disso, ressalta ela que após se completar o ciclo de reutilização de 15 a 35 vezes ou ainda quando quebra, o garrafão de 20 lts pode ser encaminhado à cooperativas de reciclagem que tem como objetivo direcionar o lixo reciclável gerado após o fim de curso do garrafão para seu uso original. Além de reduzir os resíduos, o projeto cria novos postos de trabalho agregando valor à sociedade em geral. Na cooperativa os destroços do garrafão são lavados e moídos. Dando sequência ao seu destino, esses destroços passam pela extrusão, pelo sopro e desta vez pela injeção com o intuito de conferir forma final à peça após a injeção no molde e providenciar um novo destino a este material de policarbonato transformando-os em utensílios como: botão de roupas, fachadas de prédios, armação de óculos, entre outros.
Como podemos perceber a utilização do produto não se esgota quando se dá o fim da sua vida útil, definida pela empresa que o produziu, há meios de estendermos esta vida útil, utilizando-o para outro fim, diverso do seu propósito original. A reciclagem do garrafão é importante, não apenas para diminuir o acúmulo de dejetos na natureza, como também para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos, evitando assim, a degradação ambiental e o acúmulo de material nos aterros sanitários.
Postado por Logística Reversa e Sustentabilidade - http://patriciaguarnieri.blogspot.com/
Nem sempre, esta embalagem segue o percurso ambientalmente correto no seu ciclo de vida, podemos perceber isso com o aumento excessivo da quantidade de garrafões descartados que amplia a quantidade de resíduos nos “lixões”. Quando o resíduo é depositado em lixões, os problemas principais relacionados ao material plástico provêm da queima indevida e sem controle. Quando a disposição é feita em aterros, os plásticos dificultam sua compactação e prejudicam a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, pois criam camadas impermeáveis que afetam as trocas de líquidos e gases gerados no processo de biodegradação da matéria orgânica.
Através da logística reversa que operacionaliza o retorno do garrafão de 20 lts ao ciclo de negócios, é possível realizar ações que contribuam para redução da degradação ambiental e para a revalorização deste resíduo. O processo de reuso e reciclagem dado como tratamento ao processo reverso do garrafão de água mineral agrega valor ao meio ambiente e a sociedade através de vários fatores como:
• Economia de energia e matérias-primas já que não é necessário fabricar as mesmas quantidades de garrafões, tendo em vista o número de garrafões que retornam para reuso;
• Menor poluição do ar, da água e do solo por diminuir a quantidade de vezes que o processo industrial é repetido;
• Melhora na limpeza das cidades, pois o consumidor no momento que separa o garrafão e o devolve a empresa exclui a possibilidade deste material ser jogado nas vias públicas;
• Geração de renda pela comercialização dos recicláveis, incentivando o trabalho de cooperativas que contratam pessoas sem necessidade de grau de instrução elevado e dão a essas pessoas uma fonte de renda e qualificação;
• Diminuição do desperdício através do ciclo de reuso que se repete de 15 a 35 vezes a depender do tratamento dado ao material;
Além disso, ressalta ela que após se completar o ciclo de reutilização de 15 a 35 vezes ou ainda quando quebra, o garrafão de 20 lts pode ser encaminhado à cooperativas de reciclagem que tem como objetivo direcionar o lixo reciclável gerado após o fim de curso do garrafão para seu uso original. Além de reduzir os resíduos, o projeto cria novos postos de trabalho agregando valor à sociedade em geral. Na cooperativa os destroços do garrafão são lavados e moídos. Dando sequência ao seu destino, esses destroços passam pela extrusão, pelo sopro e desta vez pela injeção com o intuito de conferir forma final à peça após a injeção no molde e providenciar um novo destino a este material de policarbonato transformando-os em utensílios como: botão de roupas, fachadas de prédios, armação de óculos, entre outros.
Como podemos perceber a utilização do produto não se esgota quando se dá o fim da sua vida útil, definida pela empresa que o produziu, há meios de estendermos esta vida útil, utilizando-o para outro fim, diverso do seu propósito original. A reciclagem do garrafão é importante, não apenas para diminuir o acúmulo de dejetos na natureza, como também para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos, evitando assim, a degradação ambiental e o acúmulo de material nos aterros sanitários.
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