Exportação de papel pode crescer no PR

Em encontro com representantes do setor de papel e celulose, João Batista Lopes dos Santos, diretor empresarial da Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), discutiu alternativas para expandir as exportações desses produtos pelos portos paranaenses.
“Nossa ideia é fechar as exportações deste ano com números superiores aos de 2009, quando, somente de celulose, foram 510.522 toneladas movimentadas. Para isso, estudamos a possibilidade de criar um parque de armazéns exclusivos para exportação de celulose”, disse o diretor, porém, sem revelar mais detalhes sobre o projeto.
Para a Lwarcel, uma das líderes no mercado nacional no segmento, o armazém aprimoraria os planos da empresa paulista de retomar o comércio via Paranaguá. De acordo com Luís Antonio Künzel, gerente florestal da Lwarcel, a expectativa é aumentar a produção e escoar, em média, 60 mil toneladas de celulose por ano no local.
“Atualmente exportamos pelo porto de Santos, mas as vantagens logísticas e tarifárias encontradas no Paraná fazem com que seja mais vantajoso utilizar o terminal público e permitem, inclusive, pensar na ampliação da nossa capacidade produtiva”, diz.
“Nossa produção fica no município de Lençóis Paulista, interior de São Paulo. Porém, é mais interessante fazermos a viagem de 700 quilômetros para o Paraná, porque ganhamos em agilidade, o tempo de embarque é menor, a burocracia é menor, o risco de greve e paralisações é menor, ou seja, nossa confiança no porto e a nossa rentabilidade é maior”, completa Elio Moraes, gerente de exportações da empresa.
De acordo com a Appa, apenas no último semestre, os terminais dos portos de Paranaguá e Antonina movimentaram mais de mil toneladas de celulose e quase 179 mil toneladas de papel.

Fonte: WebTranspo

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