Vale investe R$ 60 milhões em tecnologia para ferrovias e portos

A área de Logística da Vale vai investir em 2010 cerca de R$ 60 milhões no desenvolvimento e aplicação de tecnologias inovadoras em suas ferrovias de carga pesada (heavy haul) – as estradas de ferro Vitória a Minas (EFVM) e Carajás (EFC) – e nos portos.
Entre os principais investimentos estão os novos equipamentos para operação de locomotivas por meio de comando remoto e o chamado "helper dinâmico", tecnologia que auxilia nas operações em trechos de aclive. "Procuramos buscar o que há de melhor em termos de tecnologia no mercado para modernizar nossas ferrovias e portos e também adaptar tecnologias para a realidade das ferrovias de carga pesada, o que não é típico na indústria", afirma o diretor de Operações Logísticas da Vale, Humberto Freitas.
Para realizar a operação remota de locomotivas, dois equipamentos estão em fase de testes na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). Eles permitem que o maquinista saia da cabine da locomotiva e faça a manobra, por meio de comando remoto, em uma posição privilegiada, tendo a visão completa da operação. Os testes estão sendo realizados nos pátios de Engenheiro Bandeira (MG) e Ouro Branco (MG), ambos da EFVM. "Os maquinistas conseguem fazer as manobras sem depender da comunicação por rádio com os manobreiros. Ganhamos velocidade no processo, reduzindo o tempo das manobras", explica o Gerente Geral de Inovação e Desenvolvimento Ferroviário, Gustavo Mucci. Até o final do ano, mais dois equipamentos serão testados na mesma ferrovia. O investimento total é de R$ 4,6 milhões.
A área de Logística também desenvolveu um sistema de inteligência artificial, que recebe investimentos de R$ 9 milhões, no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (MA). O novo sistema permite a todas as máquinas empilhadeiras e recuperadoras – usadas para transferir o minério do pátio para as correias transportadoras, até o navio – operarem de forma remota. O sistema funciona por meio de um software que possibilita o comando à distância das máquinas, a partir do Centro de Controle e Operações do Porto.

Fonte: LogWeb

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