O grupo São Martinho e a Rumo Logística, braço logístico da Cosan S.A., anunciaram, nesta quinta feira (25), parceria em um projeto de embarque e transporte ferroviário de açúcar do interior de São Paulo até o Porto de Santos que irá reduzir os custos logísticos de transporte da commodity em cerca de 20%. O potencial da parceria é de embarque e transporte de 2 milhões de toneladas de açúcar na safra 2011/12.
Segundo o presidente do Grupo São Martinho, Fábio Venturelli, o acordo prevê a utilização do terminal de embarque de açúcar da São Martinho existente em Padrópolis, região de Ribeirão Preto, para fazer a captação do açúcar produzido na região. "Hoje o terminal é utilizado apenas para embarcar o açúcar da São Martinho mas possui uma capacidade excedente que será utilizada agora", disse. O terminal da São Martinho possui capacidade de armazenagem estática de 220 mil toneladas, 10% do volume anual esperado. Além disso, também possui um pátio com espaço para cerca de 100 vagões ferroviários.
Pelo acordo, o terminal da São Martinho - localizado na linha férrea da ALL, parceira da Rumo - irá receber o açúcar de usinas da região e embarcá-lo nos vagões da Rumo até o porto de Santos. A expectativa é de que do total de açúcar embarcado no terminal da São Martinho, um terço seja de produto da empresa, um terço de usinas da Cosan e um terço de outras empresas. "O terminal da São Martinho e o potencial logístico da Rumo são complementares em um projeto que trará redução de custos e também de tempo", afirma o presidente da Rumo, Julio Fontana Neto.
Fontana afirma que ao concentrar a captação de açúcar da região de Ribeirão Preto no terminal da São Martinho, a Rumo vai ganhar em escala ao aumentar seu volume transportado. Além disso, estes custos podem ser ainda menores se o embarque for efetivado, em Santos, via os terminais portuários da própria Rumo. "Existe esta opção de se embarcar nos terminais da Rumo, mas não uma obrigação", disse.
Helder Gosling, diretor de logística da São Martinho, ressalta que os ganhos logísticos propiciados pela parceria irão reduzir o custo de frete do açúcar de todo o Centro-Sul. "Os ganhos não serão concentrados na São Martinho e na Cosan mas em toda a cadeia. Hoje, o custo logístico interno corresponde a cerca de 20% do preço do açúcar", afirma.
O acordo será efetivado em duas fases. A primeira, já em curso, será, de acordo com Venturelli, um teste para verificar se novos investimentos no terminal da São Martinho precisam ser realizados. De acordo com o executivo, esta primeira fase se estenderá pela atual safra 2010/11 e prevê o transporte de 800 mil toneladas de açúcar, sendo 300 mil toneladas de produto próprio da São Martinho e 500 mil toneladas de açúcar da Cosan, originado principalmente da Usina Bonfim. Esta primeira fase se encerrará em 31 de março de 2011. "Neste período, iremos detalhar a necessidade de novos investimentos, o que trará benefícios para os dois parceiros, disse.
Enquanto a Rumo tem garantia de transporte mínimo de carga, a São Martinho tem segurança de que todo seu açúcar será escoado no tempo certo.
Para a São Martinho, o acordo trará benefícios na redução no custo de frete para seu açúcar até o porto. Além disso, a São Martinho também poderá utilizar os terminais da Rumo no porto de Santos para armazenar determinado volume de açúcar. Para a Rumo, a utilização do terminal da São Martinho irá reduzir seus custos de captação de açúcar para embarque no interior paulista em um entorno de 50 km do terminal da São Martinho.
Fontana, da Rumo, afirma que o embarque das 2 milhões de toneladas de açúcar via ferrovia irá retirar das estradas 50 mil caminhões. "O acordo irá descongestionar a fila de caminhões para embarque e desembarque de açúcar no porto de Santos", disse. Segundo ele, o acordo entre Rumo e São Martinho também trará vantagens logísticas para a ALL, que poderá se concentrar no embarque de grãos, vindos do Centro-Oeste até Santos. "Como o embarque de açúcar é feito em uma distância menor, do interior paulista até Santos, a ALL sempre deu preferência aos grãos do Centro-Oeste, cuja distância é mais longa e mais rentável. Agora, a ALL pode se concentrar nesta empreitada enquanto nós faremos o embarque de açúcar de forma mais competitiva", disse ele.
Em março, a Rumo começou a receber parte dos 730 vagões e 50 locomotivas que devem transportar 10 milhões de toneladas de açúcar quando o projeto estiver totalmente operacional, em cerca de três anos. "Recebemos 60 vagões em março", disse Fontana, que acredita que 85 vagões já estarão em operação até julho. O projeto da Rumo prevê investimentos de R$ 1,3 bilhão, em locomotivas, vagões, duplicação de vias permanentes através de aporte na ALL e construção de terminais no interior de São Paulo.
Atualmente a Rumo possui dois terminais de embarque, em Jaú e Sumaré, e outro em construção, em Itirapina. A expectativa é de que, até o final de 2010, a Rumo transporte 5 milhões de toneladas de açúcar, sendo que 800 mil toneladas através de sua parceria com o Grupo São Martinho.
Fonte: Agência Estado
Segundo o presidente do Grupo São Martinho, Fábio Venturelli, o acordo prevê a utilização do terminal de embarque de açúcar da São Martinho existente em Padrópolis, região de Ribeirão Preto, para fazer a captação do açúcar produzido na região. "Hoje o terminal é utilizado apenas para embarcar o açúcar da São Martinho mas possui uma capacidade excedente que será utilizada agora", disse. O terminal da São Martinho possui capacidade de armazenagem estática de 220 mil toneladas, 10% do volume anual esperado. Além disso, também possui um pátio com espaço para cerca de 100 vagões ferroviários.
Pelo acordo, o terminal da São Martinho - localizado na linha férrea da ALL, parceira da Rumo - irá receber o açúcar de usinas da região e embarcá-lo nos vagões da Rumo até o porto de Santos. A expectativa é de que do total de açúcar embarcado no terminal da São Martinho, um terço seja de produto da empresa, um terço de usinas da Cosan e um terço de outras empresas. "O terminal da São Martinho e o potencial logístico da Rumo são complementares em um projeto que trará redução de custos e também de tempo", afirma o presidente da Rumo, Julio Fontana Neto.
Fontana afirma que ao concentrar a captação de açúcar da região de Ribeirão Preto no terminal da São Martinho, a Rumo vai ganhar em escala ao aumentar seu volume transportado. Além disso, estes custos podem ser ainda menores se o embarque for efetivado, em Santos, via os terminais portuários da própria Rumo. "Existe esta opção de se embarcar nos terminais da Rumo, mas não uma obrigação", disse.
Helder Gosling, diretor de logística da São Martinho, ressalta que os ganhos logísticos propiciados pela parceria irão reduzir o custo de frete do açúcar de todo o Centro-Sul. "Os ganhos não serão concentrados na São Martinho e na Cosan mas em toda a cadeia. Hoje, o custo logístico interno corresponde a cerca de 20% do preço do açúcar", afirma.
O acordo será efetivado em duas fases. A primeira, já em curso, será, de acordo com Venturelli, um teste para verificar se novos investimentos no terminal da São Martinho precisam ser realizados. De acordo com o executivo, esta primeira fase se estenderá pela atual safra 2010/11 e prevê o transporte de 800 mil toneladas de açúcar, sendo 300 mil toneladas de produto próprio da São Martinho e 500 mil toneladas de açúcar da Cosan, originado principalmente da Usina Bonfim. Esta primeira fase se encerrará em 31 de março de 2011. "Neste período, iremos detalhar a necessidade de novos investimentos, o que trará benefícios para os dois parceiros, disse.
Enquanto a Rumo tem garantia de transporte mínimo de carga, a São Martinho tem segurança de que todo seu açúcar será escoado no tempo certo.
Para a São Martinho, o acordo trará benefícios na redução no custo de frete para seu açúcar até o porto. Além disso, a São Martinho também poderá utilizar os terminais da Rumo no porto de Santos para armazenar determinado volume de açúcar. Para a Rumo, a utilização do terminal da São Martinho irá reduzir seus custos de captação de açúcar para embarque no interior paulista em um entorno de 50 km do terminal da São Martinho.
Fontana, da Rumo, afirma que o embarque das 2 milhões de toneladas de açúcar via ferrovia irá retirar das estradas 50 mil caminhões. "O acordo irá descongestionar a fila de caminhões para embarque e desembarque de açúcar no porto de Santos", disse. Segundo ele, o acordo entre Rumo e São Martinho também trará vantagens logísticas para a ALL, que poderá se concentrar no embarque de grãos, vindos do Centro-Oeste até Santos. "Como o embarque de açúcar é feito em uma distância menor, do interior paulista até Santos, a ALL sempre deu preferência aos grãos do Centro-Oeste, cuja distância é mais longa e mais rentável. Agora, a ALL pode se concentrar nesta empreitada enquanto nós faremos o embarque de açúcar de forma mais competitiva", disse ele.
Em março, a Rumo começou a receber parte dos 730 vagões e 50 locomotivas que devem transportar 10 milhões de toneladas de açúcar quando o projeto estiver totalmente operacional, em cerca de três anos. "Recebemos 60 vagões em março", disse Fontana, que acredita que 85 vagões já estarão em operação até julho. O projeto da Rumo prevê investimentos de R$ 1,3 bilhão, em locomotivas, vagões, duplicação de vias permanentes através de aporte na ALL e construção de terminais no interior de São Paulo.
Atualmente a Rumo possui dois terminais de embarque, em Jaú e Sumaré, e outro em construção, em Itirapina. A expectativa é de que, até o final de 2010, a Rumo transporte 5 milhões de toneladas de açúcar, sendo que 800 mil toneladas através de sua parceria com o Grupo São Martinho.
Fonte: Agência Estado
1 comentários:
Ferrovias são sinonimos de progresso, facilitam muito o transporte e evitam transito.
Um grande abraço
Helder Zebral
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