Fôlego nos portos

Ao menos no caso dos portos, o país vai ganhar fôlego para remover seus gargalos dos segmentos de infraestrutura e transportes. O plano nacional de dragagem, em andamento, e o sistema de sinalização para acompanhamento dos navios na entrada e na saída dos terminais ampliará, na prática, em 30% a capacidade dos principais portos brasileiros.
A primeira fase da dragagem já foi concluída em alguns portos e agora começou no Rio (que passará a ter um calado de 15 metros, em vez dos dez atuais; o canal de acesso a Santos, em seus 15 quilômetros, passará também de 12 para 15 metros de profundidade). As empresas que executam esse serviço têm um ano para fazer o trabalho, e se comprometem com a manutenção por mais seis anos.
Os trabalhos estão andando rápido porque a crise financeira mundial fez com que muitas dragas ficassem ociosas ao redor do planeta (os projetos de ilhas artificiais no Golfo Pérsico, por exemplo, pararam completamente). Então ficou mais fácil contratá-las, e a preços menos salgados.
A dragagem possibilitará a atracação, nos portos brasileiros, de navios com maior capacidade de transporte de carga. E a sinalização aumentará a velocidade de movimentação dessas navios nos canais de acesso aos terminais.
Desatado esse nó no curto prazo, o país ficará à espera da concretização dos investimentos previstos na expansão dos atuais terminais. Os principais investimentos ocorrerão em Santos, Itaguaí, Rio, Itaquí (Maranhão), Vila do Conde e Santarém (Pará).
O ministro Pedro Brito, dos Portos, está agora preocupado é com os acessos rodoviários e ferroviários aos portos, que quase sempre dependem de obras estaduais e municipais[...]

Matéria na íntegra no site do jornal O Globo e CNA

Fonte: O Globo e CNA

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