Em dois meses, Paranaguá aumenta movimentação em quase 42%

Nos dois primeiros meses deste ano, o desempenho das operações pelo Porto de Paranaguá sinaliza um ano promissor para o comércio internacional, segundo a Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina).
Segundo a companhia, no período, a movimentação de cargas registrou um incremento de 41,77% em relação ao volume obtido nos mesmos mês do ano passado. De acordo com o levantamento preliminar da Appa, em todos os segmentos, o resultado foi positivo, o que reafirma o potencial do porto paranaense como segundo maior complexo multicargas do Brasil.
Conforme os dados divulgados, as operações com carga geral no complexo tiveram crescimento de 36,75% no primeiro bimestre deste ano, na comparação com igual período de 2009. Além disso, os granéis sólidos obtiveram um desempenho semelhante, registrando alta de 41,32%.
Já nas movimentações de granéis líquidos, o aumento foi ainda mais expressivo: 56,76%. A movimentação de contêineres também apresentou crescimento de 10,28%. Porém, segundo os números, o segmento de veículos foi o que apresentou o melhor resultado: as operações de embarque e desembarque cresceram 128,35%.
Para Daniel Lúcio Oliveira de Souza, superintendente da Appa, a tendência é de que o desempenho da movimentação pelo Porto de Paranaguá, tanto de saída como de entrada de cargas, mantenha patamares elevados de crescimento no decorrer deste ano.
“O desempenho positivo não é resultado, apenas, de um cenário mais favorável na economia mundial. Os investimentos realizados nos últimos anos nos dão uma posição privilegiada de competitividade”, argumenta.
De acordo com o superintendente, os portos do Paraná podem quebrar novo recorde, este ano, superando as 38 milhões de toneladas movimentadas em 2007. Em 2008, as exportações e importações pelos complexos paranaense somaram 33 milhões de toneladas e, no ano passado, mesmo em meio à crise mundial, mais de 31,4 milhões de toneladas foram movimentadas.
A expectativa, segundo ele, é de que os portos superem a casa das 40 milhões de toneladas e ampliem para, pelo menos, 10% sua participação na balança comercial brasileira.

Fonte: WebTranspo


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