EDI - Electronic Data Interchange

EDI significa troca estruturada de dados através de uma rede de dados qualquer.
Segundo Turban et al, o EDI pode ser definido como o movimento eletrónico de documentos padrão de negócio entre, ou dentro, de empresas.
O EDI usa um formato de dados estruturado de recolha automática que permite que os dados sejam transformados sem serem reintroduzidos.
Além disso, Turban et al consideram que o uso primário do EDI é transferir transações de negócio repetitivos tais como: encomendas, faturas, aprovações de crédito e notificações de envio. Isto significa que o EDI hoje, contrariamente ao que muitos acreditam, não implica comunicação em tempo real.
O termo "EDI tradicional" é usado para denotar o EDI com suporte para alguns dos standards EDI, tais como EDIFACT ou ANSI X12, ou subconjuntos deles. O EDI é sem dúvida potenciador para a comunicação de negócio efetiva e eficiente e na realidade ninguém se opõe à ideia de comunicação eletrônica entre organizações.
O DISA aponta os seguintes
pontos fortes do EDI: É um standard aberto e trans-setorial com fluxos de dados formalizados, garante a troca segura de dados, segura na perspetiva de que diferentes checksums garantem que os dados enviados são fidedignos. Há também muitas ferramentas e service providers, ex. VANs disponíveis no mercado.
Goldfarb e Prescod mencionam os benefícios subsequentes, comparados a não ter quaisquer comunicações eletrônicas com os parceiros de negócio:
* maior celeridade nas encomendas,
* melhor controle do inventário,
* menor flutuação financeira,

* informação completa e em tempo real sobre encomendas e inventário para tomada de decisão mais apoiada,
* redução de custos de introdução manual dos dados e menos erros.
As vantagens são tão grandes que não subsiste qualquer dúvida se a comunicação eletrônica é ou não algo a atingir, a questão reside em qual tipo de solução é mais adequada para o negócio e a qual preço.

A base do EDI

EDI é um conceito novo, mas é possível apontar as pedras fundamentais de uma solução EDI. Segundo Rawlins, os padrões de protocolos de comunicação EDI geralmente fornecem três serviços chave para trocas aplicação-a-aplicação:
* Contexto: através do uso de documentos de negócio identificáveis.
* Semântica: um método para perceber o significado dos dados, usando dicionários de dados e de segmentos e descrições dos conjuntos de transações. Se um erro de semântica é feito em Português normal, as palavras corretas são utilizadas mas o significado será errado.

* Sintaxe: através dos tipos de dados e regras padronizáveis, o que permite que os itens de dados sejam empacotados em mensagens. Um erro de sintaxe em português é, por exemplo, se uma palavra é mal pronunciada ou se a estrutura da frase está incorreta.


Mais informações em: www.portaledi.com.br

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