O setor portuário, no ano passado, superou a crise de 2008-2009 com movimentações recordes...O terminal de Itajaí, por exemplo, registrou uma ascensão de 64% no total de cargas transportadas; além do porto catarinense, outros também obtiveram um incremento significativo como o de Rio Grande (RS), 15,9%, Santos (SP), 15,4% e o complexo de São Luís (Itaqui e Madeira), 11,5%. O bom desempenho é creditado por especialistas à recuperação da economia mundial.
Segundo a Antaq (Agência Nacional de Transporte Aquaviário), os terminais privativos do País movimentaram 833 milhões de toneladas no ano passado, o que representou um avanço de 13,7% no volume atingido em 2009. “As significativas taxas de crescimento da movimentação de cargas, em 2010, estiveram relacionadas, primordialmente, à recuperação da corrente de comércio, perdida com a crise econômica de 2008-2009. Embora bastante cambaleante, o cenário econômico mundial esboçado em 2010 foi suficiente para que o País recuperasse boa parte do fluxo de cargas” foi o que constatou o estudo realizado pelos técnicos da agência sobre os resultados do setor no último ano.
A recuperação do segmento não foi apenas reflexo dos negócios com a China, uma das primeiras potências a se recuperar do abalo na economia. De acordo com Bruno Pinheiro, gerente de desenvolvimento e desempenho portuário da Antaq, a resposta econômica de outros países como Alemanha, Argentina e Estados Unidos foi fundamental para expansão da movimentação nacional. “A recuperação financeira norte-americana, apesar de modesta, teve forte efeito sobre o crescimento de outros países parceiros do Brasil e, com isso, sobre as exportações brasileiras. Em 2010, a China importou menos cargas brasileiras do que no ano anterior (11,3 milhões de toneladas a menos do que em 2009)”, destacou.
Do fluxo de cargas nos terminais, aproximadamente 79% foram ocasionados pelas exportações que subiram 11,25% em relação a 2009 com uma movimentação de 489,3 milhões de toneladas. Já as importações nacionais obtiveram recorde histórico e foram responsáveis por 21% de embarques e desembarques dos portos brasileiros, entre 2009 e 2010, o montante de produtos advindos do exterior cresceu 38,9%, muito em função do aquecimento do mercado nacional e o real valorizado.
Segundo a Agência, o país que mais contribuiu para a alta da movimentação de cargas foi o Japão. Em 2009, as exportações do Brasil para os japoneses recuaram em mais de dez milhões de toneladas, este mau desempenho foi revertido no ano passado, quando o volume destinado ao país superou 11,3 milhões de toneladas, número mais alto até que o pré-crise em 2008.
Fonte: WebTranspo
A recuperação do segmento não foi apenas reflexo dos negócios com a China, uma das primeiras potências a se recuperar do abalo na economia. De acordo com Bruno Pinheiro, gerente de desenvolvimento e desempenho portuário da Antaq, a resposta econômica de outros países como Alemanha, Argentina e Estados Unidos foi fundamental para expansão da movimentação nacional. “A recuperação financeira norte-americana, apesar de modesta, teve forte efeito sobre o crescimento de outros países parceiros do Brasil e, com isso, sobre as exportações brasileiras. Em 2010, a China importou menos cargas brasileiras do que no ano anterior (11,3 milhões de toneladas a menos do que em 2009)”, destacou.
Do fluxo de cargas nos terminais, aproximadamente 79% foram ocasionados pelas exportações que subiram 11,25% em relação a 2009 com uma movimentação de 489,3 milhões de toneladas. Já as importações nacionais obtiveram recorde histórico e foram responsáveis por 21% de embarques e desembarques dos portos brasileiros, entre 2009 e 2010, o montante de produtos advindos do exterior cresceu 38,9%, muito em função do aquecimento do mercado nacional e o real valorizado.
Segundo a Agência, o país que mais contribuiu para a alta da movimentação de cargas foi o Japão. Em 2009, as exportações do Brasil para os japoneses recuaram em mais de dez milhões de toneladas, este mau desempenho foi revertido no ano passado, quando o volume destinado ao país superou 11,3 milhões de toneladas, número mais alto até que o pré-crise em 2008.
Fonte: WebTranspo
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