Paranaguá amplia serviço de atracação

Nesta segunda-feira, 7, Mário Lobo Filho, superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, assinou a Ordem de Serviço 098/2010 que abre mais duas janelas públicas de atracação, oferecidas com dia e hora pré-estabelecidos para serviços semanais regulares de navios de contêineres.
Com isso, aumenta para quatro os serviços deste tipo, o que permite o retorno de linhas para o terminal paranaense. A estimativa dos armadores, donos das embarcações, é que cada navio de contêineres gere, por operação de embarque ou desembarque, em média 150 empregos diretos e movimente até R$ 950 mil.
“Com as novas janelas, o Paraná retoma sua relevância regional e volta a receber embarcações que estavam sendo desviadas para o Porto de Itajaí. A medida também vai permitir a realização de operações com mais freqüência, passando de quinzenal para semanal”, comenta David Giacomini, vice-presidente de operações na América do Sul e África ao mencionar que o armador Libra/CSAV tem a expectativa que sejam operados mais dois navios de contêineres da empresa por semana em Paranaguá, com escalas no Oriente Médio e América Latina.
Para o presidente do TCP, Juarez Moraes e Silva, a janela extra vai beneficiar todo o setor produtivo. “Esta mudança melhora a relação custo x benefício, aumenta a confiabilidade das escalas e garante as menores tarifas. Todos saem ganhando”, ressaltou.
Para fazer uso das janelas, o armador deve fazer uma requisição à Appa e cumprir uma movimentação mínima, respeitando rigorosamente data e horário pré-estabelecidos.
Tempo de atracação cai
Filho também autorizou, no início desta semana, o abastecimento de navios que movimentam mercadorias nos Portos de Paranaguá e Antonina enquanto estes estão atracados nos cais comerciais.
As operações de abastecimento deverão ocorrer durante o embarque ou desembarque da carga, o que torna o fornecimento de combustíveis mais seguro e mais rápido.
A Ordem de Serviço 093/2010 reduzirá em, no mínimo, 12 horas o tempo de permanência dos navios nos terminais paranaenses e tornará as operações mais lucrativas para exportadores e importadores.
“As embarcações, cujo tamanho permitir, não dependerão da maré e podem partir logo que terminem suas operações. Significa mais economia para os usuários e maior competitividade para o Porto de Paranaguá, que deve atrair mais navios”, explicou Victor Manuel Simões Pinto, presidente do Sindapar (Sindicato dos Agentes Marítimos do Paraná).

Fonte: WebTranspo

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