Grandes fusões abrirão as portas do mundo para o etanol brasileiro

No mercado brasileiro, consumo do combustível poderá alcançar a marca de 50 bilhões de litros ...
O ano mal começou e o mercado sucroalcooleiro brasileiro já tem protagonizado diversos fatos importantes para a economia brasileira, e por que não dizer, mundial. Apenas neste mês, o processo de consolidação deste segmento avançou no Brasil com acordos entre grandes empresas. O Grupo Cosan e Shell Internacional Petroleum, por exemplo, formalizaram uma joint venture que promete ampliar a presença global do etanol brasileiro. O acordo, avaliado em US$ 12 bilhões, une a principal produtora brasileira e mundial de etanol de cana-de-açúcar e detentora das marcas Esso e Mobil no País e uma das maiores empresas petrolíferas do mundo. Para a Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), “a parceria gera escala, eficiência e tecnologia, o que certamente contribui para que o etanol brasileiro conquiste mais espaço no mercado mundial e supere obstáculos que ainda atrapalham o seu crescimento em mercados potenciais”. Sozinha, a nova empresa será responsável pela distribuição de dois bilhões de litros de álcool no mercado interno. Além disso, a Shell torna-se assim, a terceira empresa petrolífera a investir na produção de etanol no Brasil. A BP foi a primeira em 2008, seguida pela Petrobras, que fez seu primeiro investimento direto na produção no final de 2009. Também neste mês, a Bunge Ltd., uma das maiores companhias do setor agrícola no mundo, informou que finalizou mais uma etapa do negócio com o grupo sucroalcooleiro Moema – iniciado no fim de 2009 - passando a deter 100% de participação em três usinas de açúcar e álcool. O negócio está avaliado em aproximadamente 452 milhões de dólares em ações. Além disso, a empresa afirmou, posteriormente, que pretende investir no setor parte dos recursos da venda, por US$ 3,8 bilhões, de suas operações de fertilizantes para a Vale. Já na última semana, a empresa de açúcar e álcool controlada pelo grupo Odebrechet, a ETH Bioenergia, anunciou um acordo para fundir seus ativos com a Brenco (Companhia Brasileira de Energia Renovável). Com isso, nasce no País uma das maiores produtoras de etanol do mundo, com capacidade inicial de moagem de 37 milhões de toneladas, proporcionando a fabricação de três bilhões de litros de etanol por ano a partir da safra 2013/2014, além da geração de 2.500 gigawatts por hora de energia com a queima do bagaço de cana.

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http://www.webtranspo.com.br/modais/logistica/16936-grandes-fusoes-abrirao-as-portas-do-mundo-para-o-etanol-brasileiro.html

Fonte: WebTranspo

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