Banca ecológica imprime revista na hora da compra


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Banca disponibiliza telas touch screen para o cliente folhear a revista ou jornal e escolher qual vai levar


Imagine quantas revistas e jornais são impressos, mas não vendidos. As editoras sabem exatamente o tamanho do prejuízo e até mesmo os frequentadores de bancas de revistas têm ideia de como esses materiais se acumulam em seus postos de vendas. Essa perda significa desperdício de papel, tinta e dinheiro.
Uma novidade na tentativa de minimizar o problema está em Estolcomo, na Suécia. Trata-se da Meganews Magazine, uma banca que imprime a publicação após a venda, segundo o site Springwise. No local, há painéis exibindo as capas das revistas ou jornais e, usando telas touch screen, o leitor pode folhear o material digital e solicitar a impressão - em dois minutos o consumidor leva o produto desejado.
Como papéis são feitos de árvores e muitas indústrias gráficas usam tintas tóxicas, esta banca evita desmatamento e poluição de efluentes.

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A banca ecológica fica conectada com as editoras e a cada nova publicação o sistema é atualizado. Todas as informações ficam em um software e quando o cliente solicita o produto, ele passa o cartão de crédito ou débito na máquina para realizar o pagamento e a impressão é liberada.
Duas editoras suecas já estão viabilizando publicações para esta banca, mas os idealizadores querem mais parcerias e acreditam que a ideia pode ser expandida para outros lugares.

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Ideia de quem conhece o ramo
A ideia surgiu exatamente de quem conhece o ramo das publicações, o comentarista e articulista sueco Lars Adaktusson, também repórter correspondente de televisão. Ele estava cansado de ver tanto papel se acumulando e sabia que parte do dinheiro estava sendo perdido.
Para concretizar o projeto, ele fechou uma parceria com o empresário e seu irmão Hans Adaktusson, diretor de uma grande companhia de seguros no país, e com o ex-tenista Jacob Adaktusson, seu primo, para juntos criarem algo que tornasse menos onerosa a atividade de empresas de jornalismo.
No entanto, hoje eles creem que a proposta pode ser adaptada para editoras de livros e outros tipos de material impresso.

Fonte: Ecodesenvolvimento.org

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