DHL lança estudo sobre o Índice de Conectividade Global – potencial significativo e inexplorado para o crescimento econômico

Novo estudo afirma que a globalização não está tão avançada como alguns acreditam e que expandir a conectividade é importante para a acelerar o fim da crise econômica.
Brasil– A DHL, líder global em transporte e logística, publicou o seu primeiro estudo sobre o Índice de Conectividade Global - DHL Global Connectedness Index (GCI) - uma análise detalhada, país a país, sobre os fluxos que ligam o mundo. O estudo indica que a globalização ainda não está tão avançada como a maioria das pessoas acredita e que uma integração econômica contínua pode alimentar ganhos globais de 5% ou mais no produto interno bruto. O GCI classifica 125 países de acordo com a intensidade e variedade da sua integração na economia mundial, e examina a relação entre a conectividade global e o bem-estar. O estudo documenta que a conectividade global tem ainda muito espaço para expandir, mesmo entre os países mais conectados.
O estudo GCI foi divulgado durante a Cúpula Empresarial da APEC e Semana de Líderes em Honolulu(Havaí), em novembro deste ano, uma reunião global na qual chefes de Estado e líderes de empresas se encontram anualmente para debaterem questões econômicas internacionais. A pesquisa foi encomendada pela DHL e realizada pelo reconhecido economista e estrategista empresarial Pankaj Ghemawat, professor de Estratégia Global na Escola de Negócios IESE, em Barcelona.
“Este estudo fornece provas de que um mundo conectado é um mundo melhor em termos de bem-estar global e de desenvolvimento individual. O comércio livre de produtos e serviços contribui de forma significativa para a prosperidade global”, afirma Roger Crook, CEO Global da DHL, divisão Global Forwarding, Freight. As conclusões do estudo da DHL deverão ser úteis tanto aos líderes empresariais como às líderanças políticas e econômicas, moldando negócios e estratégias comerciais, disse Crook. “Ao avaliar o quão ligados nós estamos verdadeiramente, os países podem identificar as oportunidades e os canais pelos quais podem melhorar sua respectiva prosperidade.”
“A nossa análise revela que a integração econômica global não é tão profunda como se pensa. Portanto, nós vemos potencial de crescimento ainda a ser explorado tanto em cada país como globalmente. O aumento da conectividade global deverá gerar maior crescimento, somando biliões de dólares ao produto interno bruto global”, acrescentou Ghemawat.
O DHL Global Connectedness Index 2011 analisa dados de 10 diferentes tipos de fluxos internacionais, abrangendo as categorias de comércio, capital, informação e pessoas entre os anos de 2005 a 2010. Ao contrário dos índices existentes, o GCI analisa não só a intensidade das interações entre fronteiras dos países, como também a sua variedade geográfica – distinguindo países que estão verdadeiramente ligados pelo globo daqueles que têm laços mais profundos apenas com um pequeno conjunto de países parceiros. Além disso, se baseia exclusivamente em dados puramente quantitativos.
O GCI 2011 concluiu que os 10 países com ligações mais estritas são os Países Baixos, Singapura, Irlanda, Suíça, Luxemburgo, Reino Unido, Suécia, Bélgica, Hong-Kong (China) e Malta. A diversidade dos países no topo é ainda maior na lista dos 50 mais conectados, que inclui representantes dos seis continentes. Estes padrões indicam que os benefícios da conectividade estão acessíveis a um vasto leque de países e não apenas a plataformas comerciais que lideram muitos outros índices de globalização.
“O impacto positivo da conectividade global para a prosperidade mundial continuará a ser de grande importância. As dúvidas de alguns líderes políticos sobre o aumento da integração global estão mal colocadas; os seus benefícios ultrapassam muito as potenciais desvantagens”, afirma Ghemawat.
As principais conclusões do índice incluem: .O atual nível da conectividade de hoje é muito mais baixo do que aquilo em que se acredita; o seu potencial de crescimento positivo é, como tal, significativo;
. Os Países Baixos estão em 1º lugar em termos de conectividade global; Hong-Kong tem a maior classificação em relação à intensidade das suas ligações internacionais e o Reino Unido está no topo da lista para a variedade das suas ligações internacionais;
.Apesar de ter aumentado a sua interatividade comercial nos últimos anos, os Estados Unidos estão em 25º lugar geral. Os Estados Unidos são líder em termos de variedade, mas, como seria de se esperar de um país com um grande mercado interno, falta-lhe intensidade;
. A grande parte das ligações internacionais está ainda concentrada entre os países que partilham fronteiras (como o norte da Europa) e laços históricos e culturais, o que indica que muito da atual globalização é, na realidade, uma regionalização;
.Os países maiores têm pontuações mais altas em termos de variedade global das suas ligações; os países menores, em contrapartida, são melhores na intensidade das suas ligações;
.Os países que adotam políticas públicas, que encorajam diretamente maiores fluxos internacionais, bem como políticas favoráveis à conjuntura comercial interna podem melhorar ainda mais a sua conectividade global.

Fonte: Portal Fator Brasil

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