Diante da situação de queda do dólar, associada a dificuldades ligadas à burocracia e à falta de financiamento, a exportação pode se apresentar como um investimento complexo ou mesmo arriscado. No Ceará, Estado cuja participação na pauta de exportação brasileira é de menos de 1%, cerca de 360 empresas comercializam seus produtos em outros países. Todavia, o número de exportadores, assim como a variedade de produtos, pode crescer, através do planejamento estratégico e da busca por novos mercados.
"O mercado internacional não é para amadores". A fala do coordenador nacional do Projeto de Extensão Industrial Exportadora (Peiex), Tiago Terra, reflete a dificuldade de se vender produtos fora do Brasil.
No cenário atual, disse, a busca por mercados costumeiramente menos visados por investidores pode ser uma solução. A África e a América Latina, apontou, apresentam-se como alternativas de expansão neste período. Entre os segmentos com maior probabilidade de serem aceitos no mercado internacional, citou os setores de alimentos, de máquinas e móveis. Já a confecção, informou, é um dos campos cuja concorrência tem se mostrado mais acirrada. "Mas é uma questão de se qualificar. Em todos os setores, é possível se firmar", ponderou. Tiago acrescentou que, dos 27 núcleos do Peiex espalhados no País, o cearense, além de ser o maior, tende a se desenvolver nos próximos anos.
Incentivo
Uma das iniciativas voltadas para incentivo à exportação, o projeto, da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex), abriu ontem 180 vagas para empresários interessados em aprimorar o caráter competitivo de seus empreendimentos. Conforme a coordenadora geral do projeto no Ceará, Goretti Braga, um dos principais entraves para a venda de produtos em outras nações é a falta de visão de futuro quanto às vendas. De acordo com o presidente do Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec), Lindberg Gonçalves, os recursos estaduais e federais voltados ao projeto têm crescido nos últimos anos. "Isso tem permitido dar uma continuidade e uma estabilidade, que é uma coisa importante nesses projetos". O presidente destacou a intenção da Comissão de Comércio Exterior (CCE) do Ceará de ampliar o montante das exportações cearenses, hoje de U$ 1 bilhão, para U$ 5 bilhões até 2015. Apoiado pelo Nutec e pelo Governo do Estado, o Peiex atende a empresários gratuitamente. Cerca de 80 vagas estão disponíveis para a nova edição do projeto, iniciada ontem. Ao todo, uma média de 500 empresários já foram orientados sobre como otimizar as vendas. Segundo Lindberg, o Nutec coordenará um novo projeto, direcionado aos comércios exterior e interno. A previsão é de que ele seja lançado oficialmente no fim do próximo mês, com o envolvimento de um número maior de entidades.
Fonte: Folha
"O mercado internacional não é para amadores". A fala do coordenador nacional do Projeto de Extensão Industrial Exportadora (Peiex), Tiago Terra, reflete a dificuldade de se vender produtos fora do Brasil.
No cenário atual, disse, a busca por mercados costumeiramente menos visados por investidores pode ser uma solução. A África e a América Latina, apontou, apresentam-se como alternativas de expansão neste período. Entre os segmentos com maior probabilidade de serem aceitos no mercado internacional, citou os setores de alimentos, de máquinas e móveis. Já a confecção, informou, é um dos campos cuja concorrência tem se mostrado mais acirrada. "Mas é uma questão de se qualificar. Em todos os setores, é possível se firmar", ponderou. Tiago acrescentou que, dos 27 núcleos do Peiex espalhados no País, o cearense, além de ser o maior, tende a se desenvolver nos próximos anos.
Incentivo
Uma das iniciativas voltadas para incentivo à exportação, o projeto, da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex), abriu ontem 180 vagas para empresários interessados em aprimorar o caráter competitivo de seus empreendimentos. Conforme a coordenadora geral do projeto no Ceará, Goretti Braga, um dos principais entraves para a venda de produtos em outras nações é a falta de visão de futuro quanto às vendas. De acordo com o presidente do Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec), Lindberg Gonçalves, os recursos estaduais e federais voltados ao projeto têm crescido nos últimos anos. "Isso tem permitido dar uma continuidade e uma estabilidade, que é uma coisa importante nesses projetos". O presidente destacou a intenção da Comissão de Comércio Exterior (CCE) do Ceará de ampliar o montante das exportações cearenses, hoje de U$ 1 bilhão, para U$ 5 bilhões até 2015. Apoiado pelo Nutec e pelo Governo do Estado, o Peiex atende a empresários gratuitamente. Cerca de 80 vagas estão disponíveis para a nova edição do projeto, iniciada ontem. Ao todo, uma média de 500 empresários já foram orientados sobre como otimizar as vendas. Segundo Lindberg, o Nutec coordenará um novo projeto, direcionado aos comércios exterior e interno. A previsão é de que ele seja lançado oficialmente no fim do próximo mês, com o envolvimento de um número maior de entidades.
Fonte: Folha
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