O Santa Clara integra a mais nova frota de navios da companhia alemã. Batizada de “Santa”, a classe é composta por outras nove embarcações iguais que aportarão no Brasil ao longo de 2011
São os maiores navios da Hamburg Süd e foram encomendados há cerca de dois anos especialmente para serem empregados no tráfego da Costa Leste da América do Sul com a Ásia, o que mais cresce nas rotas com o Brasil.
O Brasil recebe hoje o porta-contêiner com maior capacidade de transporte de sua história que terá linha regular nos portos nacionais. A embarcação Santa Clara, do armador Hamburg Süd, chega hoje em Itaguaí (RJ) e amanhã em Santos (SP), conforme a previsão da companhia. O navio pode carregar 7.200 Teus (unidade de contêiner de 20 pés) e oferece 1.600 tomadas para os contêineres reefers, que precisam de energia porque armazenam cargas que necessitam de temperatura regulada, como carnes e frutas. O navio tem 300 metros de comprimento e 43 de largura, medidas que o classificam como sendo um pós-panamax (nomenclatura para designar que está acima dos padrões para navegar pelo canal do Panamá).O Santa Clara integra a mais nova frota de navios da companhia alemã. Batizada de “Santa”, a classe é composta por outras nove embarcações iguais que aportarão no Brasil ao longo de 2011. São os maiores navios da Hamburg Süd e foram encomendados ao estaleiro coreano Daewoo Shipbuilding há cerca de dois anos especialmente para serem empregados no tráfego da Costa Leste da América do Sul com a Ásia, o que mais cresce nas rotas com o Brasil. Além de Santos e Itaguaí, escalarão Rio Grande (RS), Paranaguá (PR) e Buenos Aires (Argentina).
“É um novo marco de navios que chegam à costa e representa um salto, seguindo os passos que demos com as séries Monte e Rio, de 5.500 e 5.900 Teus, respectivamente”, diz o diretor superintendente da Hamburg Süd no Brasil, Julian Thomas, referindo-se às famílias anteriores de embarcações da companhia, também pós-panamax. O Brasil já recebeu navios capazes de transportar até 6.750 Teus, mas não estavam completamente cheios devido às limitações de profundidade nos portos.
As embarcações “Santa” têm calado considerado relativamente baixo para o espaço que ofertam: 13,50 metros. “Foram desenhados especialmente para os portos com limitações que temos na costa brasileira. Mas têm toda condição para operar no calado máximo, dependemos do término das dragagens”, diz Thomas, que não revela o valor do investimento.
O executivo cita Santos, por exemplo, onde está sendo feita a obra de aprofundamento para 15 metros, mas que por enquanto só pode receber navios com até 13,30 metros de calado. Os 20 centímetros adicionais do Santa Clara devem ser completados com carregamento em outros portos até a conclusão do aprofundamento, diz Thomas.
De acordo com ele, a construção dos “Santa” não está diretamente ligada às obras deflagradas pelo governo federal por meio do Programa Nacional de Dragagem (PND), que prevê aprofundar 18 portos até 2012, apesar de a implementação do plano facilitar o emprego de navios maiores. “Nós investimos nesses navios vendo e prevendo o crescimento da demanda e esperamos e fazemos pressão, ao mesmo tempo, para que a infraestrutura se adeque ao crescimento do tamanho dos navios. Mas, em primeiro lugar, ao tamanho do mercado”, sustenta Thomas.
O volume das importações marítimas da Ásia para o Brasil tem crescido a taxas entre 15% e 20% nos últimos anos, impulsionado pelo consumo doméstico e pelo câmbio, com o real valorizado.
No período de 12 meses terminado em agosto, os desembarques da Ásia para a Costa Leste da América do Sul cresceram 39,8%, passando de 791 mil Teus para 1.106.400 Teus. Na exportação, o ritmo foi menos acentuado. Saiu de 478 mil para 492 mil Teus, aumento de 2,9%.
Para 2011, a estimativa é que o crescimento seja mais fraco, pois 2010 foi marcado por uma forte recuperação pós-crise. As importações devem avançar 11% e as exportações, 2%.
Mas os fretes ainda não retomaram os níveis de dois anos atrás. “O ano de 2008 foi extraordinário em termos de frete, mas os custos hoje estão acima da média de 2008″, afirma Thomas. Um exemplo é o combustível marítimo. Hoje a tonelada está em torno de US$ 470 contra US$ 165 no fim de 2008.
Os novos navios substituirão os de 5.500 Teus, que já fazem a rota com a Ásia. Quando todos estiverem na linha, as escalas nos portos nacionais serão semanais. O serviço é feito em conjunto com a Maersk Line, maior armador do mundo e que também está construindo uma nova família de porta-contêineres com dimensões semelhantes aos “Santa” e que serão empregados no mesmo tráfego.
Fonte: Agência T1
São os maiores navios da Hamburg Süd e foram encomendados há cerca de dois anos especialmente para serem empregados no tráfego da Costa Leste da América do Sul com a Ásia, o que mais cresce nas rotas com o Brasil.
O Brasil recebe hoje o porta-contêiner com maior capacidade de transporte de sua história que terá linha regular nos portos nacionais. A embarcação Santa Clara, do armador Hamburg Süd, chega hoje em Itaguaí (RJ) e amanhã em Santos (SP), conforme a previsão da companhia. O navio pode carregar 7.200 Teus (unidade de contêiner de 20 pés) e oferece 1.600 tomadas para os contêineres reefers, que precisam de energia porque armazenam cargas que necessitam de temperatura regulada, como carnes e frutas. O navio tem 300 metros de comprimento e 43 de largura, medidas que o classificam como sendo um pós-panamax (nomenclatura para designar que está acima dos padrões para navegar pelo canal do Panamá).O Santa Clara integra a mais nova frota de navios da companhia alemã. Batizada de “Santa”, a classe é composta por outras nove embarcações iguais que aportarão no Brasil ao longo de 2011. São os maiores navios da Hamburg Süd e foram encomendados ao estaleiro coreano Daewoo Shipbuilding há cerca de dois anos especialmente para serem empregados no tráfego da Costa Leste da América do Sul com a Ásia, o que mais cresce nas rotas com o Brasil. Além de Santos e Itaguaí, escalarão Rio Grande (RS), Paranaguá (PR) e Buenos Aires (Argentina).
“É um novo marco de navios que chegam à costa e representa um salto, seguindo os passos que demos com as séries Monte e Rio, de 5.500 e 5.900 Teus, respectivamente”, diz o diretor superintendente da Hamburg Süd no Brasil, Julian Thomas, referindo-se às famílias anteriores de embarcações da companhia, também pós-panamax. O Brasil já recebeu navios capazes de transportar até 6.750 Teus, mas não estavam completamente cheios devido às limitações de profundidade nos portos.
As embarcações “Santa” têm calado considerado relativamente baixo para o espaço que ofertam: 13,50 metros. “Foram desenhados especialmente para os portos com limitações que temos na costa brasileira. Mas têm toda condição para operar no calado máximo, dependemos do término das dragagens”, diz Thomas, que não revela o valor do investimento.
O executivo cita Santos, por exemplo, onde está sendo feita a obra de aprofundamento para 15 metros, mas que por enquanto só pode receber navios com até 13,30 metros de calado. Os 20 centímetros adicionais do Santa Clara devem ser completados com carregamento em outros portos até a conclusão do aprofundamento, diz Thomas.
De acordo com ele, a construção dos “Santa” não está diretamente ligada às obras deflagradas pelo governo federal por meio do Programa Nacional de Dragagem (PND), que prevê aprofundar 18 portos até 2012, apesar de a implementação do plano facilitar o emprego de navios maiores. “Nós investimos nesses navios vendo e prevendo o crescimento da demanda e esperamos e fazemos pressão, ao mesmo tempo, para que a infraestrutura se adeque ao crescimento do tamanho dos navios. Mas, em primeiro lugar, ao tamanho do mercado”, sustenta Thomas.
O volume das importações marítimas da Ásia para o Brasil tem crescido a taxas entre 15% e 20% nos últimos anos, impulsionado pelo consumo doméstico e pelo câmbio, com o real valorizado.
No período de 12 meses terminado em agosto, os desembarques da Ásia para a Costa Leste da América do Sul cresceram 39,8%, passando de 791 mil Teus para 1.106.400 Teus. Na exportação, o ritmo foi menos acentuado. Saiu de 478 mil para 492 mil Teus, aumento de 2,9%.
Para 2011, a estimativa é que o crescimento seja mais fraco, pois 2010 foi marcado por uma forte recuperação pós-crise. As importações devem avançar 11% e as exportações, 2%.
Mas os fretes ainda não retomaram os níveis de dois anos atrás. “O ano de 2008 foi extraordinário em termos de frete, mas os custos hoje estão acima da média de 2008″, afirma Thomas. Um exemplo é o combustível marítimo. Hoje a tonelada está em torno de US$ 470 contra US$ 165 no fim de 2008.
Os novos navios substituirão os de 5.500 Teus, que já fazem a rota com a Ásia. Quando todos estiverem na linha, as escalas nos portos nacionais serão semanais. O serviço é feito em conjunto com a Maersk Line, maior armador do mundo e que também está construindo uma nova família de porta-contêineres com dimensões semelhantes aos “Santa” e que serão empregados no mesmo tráfego.
Fonte: Agência T1
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