Em junho, a Coamo, maior cooperativa da América Latina, respondeu por 30% do faturamento da Ferroeste, empresa ferroviária pública do Estado do Paraná, informou no último sábado (3), em Campo Mourão (PR), o presidente da ferrovia, Samuel Gomes.
Este é o resultado do uso das linhas da Ferroeste para transportar soja da região de Cascavel para Guarapuava, onde a Coamo tem instalada uma fábrica de óleo.
Em contrapartida, a Coamo teve uma economia no preço do frete superior a 30% em relação ao modal rodoviário, informa Aroldo Gallassini, presidente da cooperativa. O frete chega, em alguns casos, a ser 40% menor que o do caminhão. ¨O custo do transporte pela Ferroeste é vantajoso em relação ao caminhão¨, constata o dirigente. ¨Já é possível ter uma noção do que essa parceria com a Ferroeste gera em economia para o produtor e, na medida em que for ampliada, com a modernização da estrutura da Ferroeste, será ainda mais vantajosa¨, salienta o dirigente.
A Ferroeste está em processo de modernização de sua frota de locomotivas e também adquirindo 500 novos vagões. As novas locomotivas de 3.000 HP substituirão as atuais de 1.600 HP, herdadas da empresa privada que operava a linha antes da sua retomada pelo Estado, fabricadas na década de 50 e tecnologicamente defasadas.
¨Além disso, com a chegada de 500 novos vagões, cuja aquisição depende apenas de autorização do governo, nossa performance será bem superior e também nossa lucratividade¨, garante Gomes.
As novas locomotivas formarão trens maiores, aumentando a produção, e reduzirão o consumo de diesel em mais de 40%, gerando uma economia para a Ferroeste de mais de R$ 3 milhões por ano.
Os gastos com manutenção também serão drasticamente reduzidos com a modernização da frota, trazendo a Empresa ao ponto de equilíbrio, mesmo na atual situação, em que o projeto construtivo da Ferroeste está incompleto. ¨A Ferroeste não foi planejada para ter apenas 248 km, como se encontra hoje. É preciso avançar na construção dos trechos projetados. Para isso, esperamos que os recursos que captamos junto ao governo federal sejam rapidamente liberados para o Departamento de Engenharia do Exército iniciar os trabalhos programados desde o ano passado¨, manifestou Gomes.
Em relação ao transporte ferroviário, o presidente da Coamo disse que a consolidação da Ferroeste ¨será a solução de um problema no Paraná, que é o transporte via caminhão, o transporte mais caro que existe no mundo¨. Para o presidente da cooperativa, o governo do Estado deve ¨abrir o olho¨ e ¨ investir mais em ferrovias¨. Gallassini disse que transportar a produção pela ferrovia diretamente ao Porto de Paranaguá ¨é um grande sonho¨.
O presidente da Ferroeste afirmou em Campo Mourão que o frete vantajoso praticado para a Coamo tem sido possível porque se trata de uma operação completamente controlada pela Ferroeste, uma vez que o transporte é totalmente feito nas linhas da empresa paranaense, entre Cascavel e Guarapuava. ¨O contrato com a Coamo prova que a Ferroeste é eficiente. Também é uma demonstração irrefutável dos benefícios que a Ferrosul trará para todos os produtores quando os seus três mil km de linhas projetadas para integrar os quatro estados do Codesul, com os seus portos, e os países vizinhos forem construídas e entrarem em operação. Os benefícios que a Ferroeste está proporcionando à Coamo hoje, a Ferrosul proporcionará a todos os produtores desta vasta região do Cone Sul da América¨, enfatizou o presidente da Ferroeste. A Ferrosul é uma empresa ferroviária pública que está sendo criada pelos quatro Estados do Codesul a partir da Ferroeste.
NORTE E NOROESTE
¨Com a construção do ramal Norte-Sul da Ferrosul, a partir de Panorama/SP, passando pelo Norte/Noroeste, Cantuquiriguaçu e Sudoeste do Paraná, alcançando o Oeste de Santa Catarina e, pelo território gaúcho, chegando ao Porto de Rio Grande, conectando-se em Chapecó com o ramal Leste-Oeste de Santa Catarina ao Porto de Itajaí, e o ramal Guarapuava-Porto de Paranaguá, dotaremos os estados do Codesul de uma ampla e moderna malha ferroviária para, com nossas rodovias e hidrovias, gerar criativos arranjos intermodais que nos proporcionem um salto de produtividade e desenvolvimento, em bases ambientais adequadas aos desafios planetários do século XXI, através de uma drástica e perene redução dos custos logísticos e de gastos com energias fósseis no transporte, especialmente no interior”, sintetizou Samuel Gomes.
FERROSUL
Em sua visita a Campo Mourão, Samuel Gomes discutiu com lideranças políticas e empresários locais os avanços na criação da Ferrosul, aprovada pela Assembléia Legislativa do Paraná e aguardando apenas a sanção do governador Orlando Pessuti.
Gomes lembrou que o governador foi recebido no dia 2 de junho pelo presidente Lula, em Brasília, quando pediu recursos do governo federal para a implementação dos ramais da Ferrosul. Na ocasião o governador Pessuti afirmou: ¨Abordei assuntos importantes para o Paraná, entre eles o comprometimento do presidente Lula em dar prioridade ao ramal Norte-Sul da Ferrosul¨.
Para o prefeito de Campo Mourão, Nelson José Tureck, a Ferrosul vai aumentar o potencial econômico da região porque ¨beneficia o produtor e vai baratear o custo do transporte¨ da região, produtora de milho, soja e trigo, além do frango e da agropecuária. Tureck disse que o setor industrial da região, que sedia a Colacril, maior empresa de adesivos do país, será beneficiada, assim como a maior empresa de processamento de carne do mundo, a Tyson Foods do Brasil, instalada no município, a própria Coamo, e a cooperativa CVale, de Palotina, outra gigante do setor, que estuda abrir uma unidade na região.
Fonte: Intelog
Este é o resultado do uso das linhas da Ferroeste para transportar soja da região de Cascavel para Guarapuava, onde a Coamo tem instalada uma fábrica de óleo.
Em contrapartida, a Coamo teve uma economia no preço do frete superior a 30% em relação ao modal rodoviário, informa Aroldo Gallassini, presidente da cooperativa. O frete chega, em alguns casos, a ser 40% menor que o do caminhão. ¨O custo do transporte pela Ferroeste é vantajoso em relação ao caminhão¨, constata o dirigente. ¨Já é possível ter uma noção do que essa parceria com a Ferroeste gera em economia para o produtor e, na medida em que for ampliada, com a modernização da estrutura da Ferroeste, será ainda mais vantajosa¨, salienta o dirigente.
A Ferroeste está em processo de modernização de sua frota de locomotivas e também adquirindo 500 novos vagões. As novas locomotivas de 3.000 HP substituirão as atuais de 1.600 HP, herdadas da empresa privada que operava a linha antes da sua retomada pelo Estado, fabricadas na década de 50 e tecnologicamente defasadas.
¨Além disso, com a chegada de 500 novos vagões, cuja aquisição depende apenas de autorização do governo, nossa performance será bem superior e também nossa lucratividade¨, garante Gomes.
As novas locomotivas formarão trens maiores, aumentando a produção, e reduzirão o consumo de diesel em mais de 40%, gerando uma economia para a Ferroeste de mais de R$ 3 milhões por ano.
Os gastos com manutenção também serão drasticamente reduzidos com a modernização da frota, trazendo a Empresa ao ponto de equilíbrio, mesmo na atual situação, em que o projeto construtivo da Ferroeste está incompleto. ¨A Ferroeste não foi planejada para ter apenas 248 km, como se encontra hoje. É preciso avançar na construção dos trechos projetados. Para isso, esperamos que os recursos que captamos junto ao governo federal sejam rapidamente liberados para o Departamento de Engenharia do Exército iniciar os trabalhos programados desde o ano passado¨, manifestou Gomes.
Em relação ao transporte ferroviário, o presidente da Coamo disse que a consolidação da Ferroeste ¨será a solução de um problema no Paraná, que é o transporte via caminhão, o transporte mais caro que existe no mundo¨. Para o presidente da cooperativa, o governo do Estado deve ¨abrir o olho¨ e ¨ investir mais em ferrovias¨. Gallassini disse que transportar a produção pela ferrovia diretamente ao Porto de Paranaguá ¨é um grande sonho¨.
O presidente da Ferroeste afirmou em Campo Mourão que o frete vantajoso praticado para a Coamo tem sido possível porque se trata de uma operação completamente controlada pela Ferroeste, uma vez que o transporte é totalmente feito nas linhas da empresa paranaense, entre Cascavel e Guarapuava. ¨O contrato com a Coamo prova que a Ferroeste é eficiente. Também é uma demonstração irrefutável dos benefícios que a Ferrosul trará para todos os produtores quando os seus três mil km de linhas projetadas para integrar os quatro estados do Codesul, com os seus portos, e os países vizinhos forem construídas e entrarem em operação. Os benefícios que a Ferroeste está proporcionando à Coamo hoje, a Ferrosul proporcionará a todos os produtores desta vasta região do Cone Sul da América¨, enfatizou o presidente da Ferroeste. A Ferrosul é uma empresa ferroviária pública que está sendo criada pelos quatro Estados do Codesul a partir da Ferroeste.
NORTE E NOROESTE
¨Com a construção do ramal Norte-Sul da Ferrosul, a partir de Panorama/SP, passando pelo Norte/Noroeste, Cantuquiriguaçu e Sudoeste do Paraná, alcançando o Oeste de Santa Catarina e, pelo território gaúcho, chegando ao Porto de Rio Grande, conectando-se em Chapecó com o ramal Leste-Oeste de Santa Catarina ao Porto de Itajaí, e o ramal Guarapuava-Porto de Paranaguá, dotaremos os estados do Codesul de uma ampla e moderna malha ferroviária para, com nossas rodovias e hidrovias, gerar criativos arranjos intermodais que nos proporcionem um salto de produtividade e desenvolvimento, em bases ambientais adequadas aos desafios planetários do século XXI, através de uma drástica e perene redução dos custos logísticos e de gastos com energias fósseis no transporte, especialmente no interior”, sintetizou Samuel Gomes.
FERROSUL
Em sua visita a Campo Mourão, Samuel Gomes discutiu com lideranças políticas e empresários locais os avanços na criação da Ferrosul, aprovada pela Assembléia Legislativa do Paraná e aguardando apenas a sanção do governador Orlando Pessuti.
Gomes lembrou que o governador foi recebido no dia 2 de junho pelo presidente Lula, em Brasília, quando pediu recursos do governo federal para a implementação dos ramais da Ferrosul. Na ocasião o governador Pessuti afirmou: ¨Abordei assuntos importantes para o Paraná, entre eles o comprometimento do presidente Lula em dar prioridade ao ramal Norte-Sul da Ferrosul¨.
Para o prefeito de Campo Mourão, Nelson José Tureck, a Ferrosul vai aumentar o potencial econômico da região porque ¨beneficia o produtor e vai baratear o custo do transporte¨ da região, produtora de milho, soja e trigo, além do frango e da agropecuária. Tureck disse que o setor industrial da região, que sedia a Colacril, maior empresa de adesivos do país, será beneficiada, assim como a maior empresa de processamento de carne do mundo, a Tyson Foods do Brasil, instalada no município, a própria Coamo, e a cooperativa CVale, de Palotina, outra gigante do setor, que estuda abrir uma unidade na região.
Fonte: Intelog
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