Exportador aposta em sistema de preferência

O Brasil busca uma rota para ampliar as exportações à União Europeia, apesar da crise que se alastra naquela região. De olho no mercado de 25 nações, um grupo de mil empresários vai discutir hoje em São Paulo o Sistema Geral de Preferências europeu para produtos brasileiros, com o objetivo de criar alternativas para diminuir a burocracia do SGP e ampliar o grupo de produtos brasileiros beneficiados pelo sistema.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, a lista do SGP europeu para o Brasil tem atualmente 425 itens, com destaque para os alimentos.
Além dos produtos agrícolas, estão na lista do SGP europeu para o Brasil setores como os de artigos têxteis, metais e minérios, calçados, eletrônicos, automóveis e autopeças e peças para aviões.
O SGP é um sistema de tratamento preferencial por meio do qual vários países concedem redução parcial ou total de tarifas de importação incidentes sobre um grupo de produtos a nações em desenvolvimento, entre as quais está o Brasil.
Para o professor Francisco Cassano, do Mackenzie, o Sistema Geral de Preferências traz benefícios para o exportador brasileiro, apesar da burocracia que o envolve. “Os empresários brasileiros têm vantagem com o SGP no comércio com a Europa e com os Estados Unidos, uma vez que a competitividade do produto nacional é elevada pela redução das tarifas de importação. O único ponto negativo, que muitas vezes faz com que exportadores e importadores optem por não utilizar o sistema, é o excesso de burocracia”, afirmou.
O comércio entre Brasil e União Europeia foi favorável ao País em US$ 743 milhões no primeiro quadrimestre de 2010. O saldo resulta de exportações de US$ 12,080 bilhões menos importações de US$ 11,337 bilhões.

Fonte: NewsComex - Comércio Exterior e Logística

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