Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, foram apresentadas as 31
áreas e os primeiros investimentos, que deverão ser em torno de R$ 3
bilhões.
Na última sexta-feira, dia 9 de agosto, o
ministro Leônidas Cristino, da Secretaria Especial de Portos (SEP),
acompanhado da ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do
ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, anunciou a
abertura da consulta pública para o pacote de primeiros arrendamentos
portuários, que contempla 31 áreas relativas ao Porto de Santos e aos do
Pará, cujos investimentos previstos são em torno de R$ 3 bilhões. A
consulta foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta
segunda-feira, 12 de agosto, o edital deve ser publicado no dia 25 de
outubro e o leilão está marcado para o dia 25 de novembro.
O arrendamento das áreas faz parte do
Programa de Investimentos em Logística (PIL), lançado em 2012, e prevê a
integração de vários modais de transporte e o envolvimento de vários
órgãos do governo federal, além de parcerias com estados e com a
iniciativa privada, com objetivo de superar os entraves logísticos para o
escoamento da produção e melhorar a competitividade da economia
brasileira.
Segundo Cristino, a escolha dos portos
para o primeiro bloco de arrendamento levou em consideração áreas que o
governo classifica como estratégicas: o porto de Santos, por ser o maior
da América Latina, e os portos do Pará porque fazem parte dos planos de
direcionar as cargas e a distribuição de combustíveis nas regiões Norte
e Nordeste.
Em Santos, 20 áreas serão transformadas
em 11 terminais licitados com investimento estimado em R$ 1,4 bilhão,
distribuídos nas mais diversas áreas do porto, como Macuco, Outeirinhos,
Paquetá, Ponta da Praia e Saboó. Os tipos de carga contemplados pelos
novos investimentos também serão diversos. Atualmente o Porto de Santos
movimenta cerca de 105 milhões de toneladas. Com os novos arrendamentos,
é projetado um acréscimo de 27 milhões de t de capacidade em até cinco
anos.
No Pará, estão previstos 20 contratos,
que somam investimento de R$ 1,5 bilhão para os portos de Belém,
Outeiro, Miramar, Vila do Conde e Santarém. Nesses terminais a
movimentação é de cerca de 22,4 milhões de t hoje e com os arrendamentos
a projeção é de acréscimo de capacidade de 21,2 milhões.
Fonte: Tecnologística.com.br
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