Os produtores de milho de Mato Grosso não têm mais onde estocar a safra.
Com isso, montanhas de grãos se acumulam, a céu aberto, à espera de
transporte.
Mal um caminhão acaba de carregar, e outro já encosta. É o ritmo da colheita de milho em Mato Grosso.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, Mato Grosso deve colher 18,6 milhões de toneladas de milho, quase 24% a mais do que em 2013.
Mas falta espaço para armazenar essa supersafra. Os silos estão lotados.
Para evitar que a montanha de milho se espalhe, os produtores improvisam. Fazem barreiras de contenção com enormes bolsas. Em uma empresa, oito mil toneladas estão a céu aberto.
“Hoje não tenho como escoar esse milho para exportação. Não tenho como levar para Santos e Paranaguá. Só tem a janela aberta para Paranaguá daqui a dois meses”, diz o empresário Juliano Bertuol.
Outro fator contribui para o crescimento das montanhas de milho. Em Mato Grosso, a saca de 60 quilos está cotada a R$ 10,53, abaixo do mínimo de R$ 13 - que funciona como referência para o produtor não ter prejuízos.
Muitos fazendeiros decidiram esperar o preço subir. A Conab informou que já fez dois leilões e negociou quatro milhões de toneladas.
“A nossa capacidade é de chegar até 10 milhões de toneladas de leilões para que nós possamos facilitar o escoamento dessa produção. Com isso nós temos certeza que o produtor não vai ter problemas de armazenamento”, explica o diretor de abastecimento da Conab, Marcelo Mello.
Segundo a associação dos produtores, a situação só não é mais grave porque parte do milho está estocada em silos-bolsa.
“Chega um momento que a falta de infraestrutura vai brecar todo esse crescimento. Ou acontece a infraestrutura ou certamente na dor vai parar de crescer a produção de grãos em Mato Grosso", diz o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro.
Mal um caminhão acaba de carregar, e outro já encosta. É o ritmo da colheita de milho em Mato Grosso.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, Mato Grosso deve colher 18,6 milhões de toneladas de milho, quase 24% a mais do que em 2013.
Mas falta espaço para armazenar essa supersafra. Os silos estão lotados.
Para evitar que a montanha de milho se espalhe, os produtores improvisam. Fazem barreiras de contenção com enormes bolsas. Em uma empresa, oito mil toneladas estão a céu aberto.
“Hoje não tenho como escoar esse milho para exportação. Não tenho como levar para Santos e Paranaguá. Só tem a janela aberta para Paranaguá daqui a dois meses”, diz o empresário Juliano Bertuol.
Outro fator contribui para o crescimento das montanhas de milho. Em Mato Grosso, a saca de 60 quilos está cotada a R$ 10,53, abaixo do mínimo de R$ 13 - que funciona como referência para o produtor não ter prejuízos.
Muitos fazendeiros decidiram esperar o preço subir. A Conab informou que já fez dois leilões e negociou quatro milhões de toneladas.
“A nossa capacidade é de chegar até 10 milhões de toneladas de leilões para que nós possamos facilitar o escoamento dessa produção. Com isso nós temos certeza que o produtor não vai ter problemas de armazenamento”, explica o diretor de abastecimento da Conab, Marcelo Mello.
Segundo a associação dos produtores, a situação só não é mais grave porque parte do milho está estocada em silos-bolsa.
“Chega um momento que a falta de infraestrutura vai brecar todo esse crescimento. Ou acontece a infraestrutura ou certamente na dor vai parar de crescer a produção de grãos em Mato Grosso", diz o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro.
Fonte: Portal NTC
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