A Prefeitura de São Paulo anunciou que repartirá com a
iniciativa privada os custos das modificações que serão executadas no
trânsito da cidade. O objetivo da medida é fazer com que as empreiteiras
comecem a pagar por faixas exclusivas, abrigos e até terminais de
ônibus.
As licenças cedidas a empresas construtoras de empreendimentos de
larga escala estão sendo alteradas para a inserção de requisições como,
por exemplo, a instalação de nobreaks (fonte de alimentação
ininterrupta) em semáforos e painéis eletrônicos.
A revisão das certidões de diretrizes, nome do documento que
apresenta as compensações requeridas pelo Município para reduzir o
impacto de obras geradoras de tráfego, começou em março. Desde então, 22
foram alteradas pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que
exigiu a instalação de um total de 394 nobreaks; 15 já foram instalados.
A CET informou que começará a exigir novas medidas, com foco no
transporte público. Essa lista inclui investimentos direcionados às
linhas de ônibus, como faixas exclusivas e corredores.
Apesar de alterar a forma de realizar essa cobrança exigindo a
aplicação do montante em outras necessidades, os critérios para o
cálculo dos gastos que as construtoras terão de assumir não serão
modificados. A legislação prevê obras de, no máximo, 5% do valor
previsto do empreendimento.
Fonte: Transporta Brasil
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