O governo federal firmou uma parceria com o Estado de São Paulo para levar a tecnologia de pagamento eletrônico de pedágio das rodovias paulistas a todo o país.
A reunião foi feita ontem em São Paulo. O objetivo é que haja um sistema unificado de pagamento em todas as estradas nacionais e que ele seja usado também no rastreamento de cargas em ferrovias, portos e aeroportos.
O sistema de pagamento eletrônico de pedágio funciona hoje graças ao “tag” que fica dentro dos veículos. Ele é captado por antenas assim que passa pelas praças de cobrança por meio de radiofrequência, com a tecnologia RFID 915 mhz.
Essa mesma tecnologia, de acordo com a intenção da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), poderá ser usada nas rodovias de todo o país – tanto nas praças de pedágio como no futuro, por meio do sistema ponto a ponto.
“Nós vamos pegar essa tecnologia para pedágio automático e compartilhar essa experiência com a EPL para usar o mesmo padrão no resto no Brasil”, diz Giovanni Pengue Filho, assessor de projetos especiais da Artesp.
Esse sistema prevê que o usuário pague pedágio conforme vá passando por postes instalados ao longo da rodovia, que captam o tag do carro.
O mecanismo é considerado mais justo do que as praças de cobrança, já que cobra apenas a distância percorrida pelo veículo. Quanto mais usar a rodovia, mais alta fica a tarifa.
O sistema ponto a ponto começa em São Paulo definitivamente em julho, na concessionária Renovias, quando os usuários com o tag poderão escolher entre o pagamento via postes ou via praças de cobrança.
Ainda não há prazo para instalação desse sistema em todo o Brasil. O que mais dificulta é o fato de que poucos veículos no país têm o tag atualmente.
Segundo Pengue Filho, hoje 55% dos veículos que passam por praças pedágio usam o tag. Segundo ele, quando esse número chegar a 80%, a implantação do sistema ponto a ponto se torna viável.
A transição do mecanismo de cobrança pode ser encurtada pelo projeto Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav), que prevê que os tags de rastreamento de veículos sejam instalado já nas fábricas.
Com isso, não será mais necessário que o motorista faça a aquisição de um tag. Apesar disso, ainda será necessário escolher uma operadora do sistema de pagamento. Hoje, estão autorizadas a funcionar em São Paulo a Sem Parar, Auto Expresso e ConectCar.
Além disso, o governo estuda aplicar a mesma tecnologia em outro programa, o Brasil ID. Ele prevê
A reunião foi feita ontem em São Paulo. O objetivo é que haja um sistema unificado de pagamento em todas as estradas nacionais e que ele seja usado também no rastreamento de cargas em ferrovias, portos e aeroportos.
O sistema de pagamento eletrônico de pedágio funciona hoje graças ao “tag” que fica dentro dos veículos. Ele é captado por antenas assim que passa pelas praças de cobrança por meio de radiofrequência, com a tecnologia RFID 915 mhz.
Essa mesma tecnologia, de acordo com a intenção da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), poderá ser usada nas rodovias de todo o país – tanto nas praças de pedágio como no futuro, por meio do sistema ponto a ponto.
“Nós vamos pegar essa tecnologia para pedágio automático e compartilhar essa experiência com a EPL para usar o mesmo padrão no resto no Brasil”, diz Giovanni Pengue Filho, assessor de projetos especiais da Artesp.
Esse sistema prevê que o usuário pague pedágio conforme vá passando por postes instalados ao longo da rodovia, que captam o tag do carro.
O mecanismo é considerado mais justo do que as praças de cobrança, já que cobra apenas a distância percorrida pelo veículo. Quanto mais usar a rodovia, mais alta fica a tarifa.
O sistema ponto a ponto começa em São Paulo definitivamente em julho, na concessionária Renovias, quando os usuários com o tag poderão escolher entre o pagamento via postes ou via praças de cobrança.
Ainda não há prazo para instalação desse sistema em todo o Brasil. O que mais dificulta é o fato de que poucos veículos no país têm o tag atualmente.
Segundo Pengue Filho, hoje 55% dos veículos que passam por praças pedágio usam o tag. Segundo ele, quando esse número chegar a 80%, a implantação do sistema ponto a ponto se torna viável.
A transição do mecanismo de cobrança pode ser encurtada pelo projeto Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav), que prevê que os tags de rastreamento de veículos sejam instalado já nas fábricas.
Com isso, não será mais necessário que o motorista faça a aquisição de um tag. Apesar disso, ainda será necessário escolher uma operadora do sistema de pagamento. Hoje, estão autorizadas a funcionar em São Paulo a Sem Parar, Auto Expresso e ConectCar.
Além disso, o governo estuda aplicar a mesma tecnologia em outro programa, o Brasil ID. Ele prevê
o rastreamento de produtos que saem de fábrica. Entre os benefícios do projeto, diz Pengue Filho, está a redução de fraudes fiscais e de roubos nas rodovias. Outro é o estudo do roteiro logístico da carga e a possível economia com mudanças de traçado.
Fonte: Valor Econômico
Fonte: Valor Econômico
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