O ex-gerente de tesouraria da Sadia, Daniel Antunes de Azevedo, processado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), teve seu pedido de reconsideração da proposta de acordo para encerramento do processo negado pela autarquia. A CVM já havia negado termo de compromisso com o acusado, que será julgado na próxima semana.
Ele é investigado por ter obtido vantagem em negociação com ações da Sadia, por possuir informações relevantes sobre a companhia que ainda não tinham sido divulgadas ao mercado. As operações aconteceram antes da divulgação do fato relevante de 25 de setembro de 2008, que anunciava as operações com derivativos cambiais que levaram a Sadia a grandes perdas. O prejuízo da companhia com as operações com derivativos chegou a R$ 2,5 bilhões.
Azevedo apresentou proposta de termo de compromisso ao órgão regulador, em que se comprometeu a pagar dois cursos a dois funcionários da CVM, no valor máximo de R$ 2,14 mil, o que considera ser equivalente ao prejuízo que teria sido evitado com a venda antecipada de suas ações, evitando a queda ocorrida após a divulgação do fato relevante.
O colegiado da CVM já havia rejeitado em setembro a proposta feita pelo ex-gerente da Sadia, além de ter recusado também acordo com outros acusados de utilização de informações relevantes não divulgadas ao mercado na mesma época.
No novo pedido de apreciação da proposta de termos de compromisso, em reunião realizada no dia 25 de outubro, a CVM “entendeu não haver fatos novos que pudessem justificar a revisão da decisão adotada, e deliberou manter a decisão tomada” anteriormente.
A autarquia considera que este caso demanda um “pronunciamento norteador em sede de julgamento”, com o objetivo de orientar participantes do mercado em situações semelhantes.
Dessa forma, na terça-feira da próxima semana, dia 13, serão julgados pela autarquia Daniel Antunes Azevedo e outros dez acusados no mesmo caso. Serão julgados Alberto Stringhini, Alberto Zuzzi, Clube Primoinvest de Investimentos, Elvio de Oliveira Flores, Family Trust Clube de Investimentos, Hugo Saito, Juliano Azndonai, Nanci Forner, Octaviano Zandonai, e Octaviano Zandonai & Cia Ltda.
Fonte: Portal Valor Econômico
Azevedo apresentou proposta de termo de compromisso ao órgão regulador, em que se comprometeu a pagar dois cursos a dois funcionários da CVM, no valor máximo de R$ 2,14 mil, o que considera ser equivalente ao prejuízo que teria sido evitado com a venda antecipada de suas ações, evitando a queda ocorrida após a divulgação do fato relevante.
O colegiado da CVM já havia rejeitado em setembro a proposta feita pelo ex-gerente da Sadia, além de ter recusado também acordo com outros acusados de utilização de informações relevantes não divulgadas ao mercado na mesma época.
No novo pedido de apreciação da proposta de termos de compromisso, em reunião realizada no dia 25 de outubro, a CVM “entendeu não haver fatos novos que pudessem justificar a revisão da decisão adotada, e deliberou manter a decisão tomada” anteriormente.
A autarquia considera que este caso demanda um “pronunciamento norteador em sede de julgamento”, com o objetivo de orientar participantes do mercado em situações semelhantes.
Dessa forma, na terça-feira da próxima semana, dia 13, serão julgados pela autarquia Daniel Antunes Azevedo e outros dez acusados no mesmo caso. Serão julgados Alberto Stringhini, Alberto Zuzzi, Clube Primoinvest de Investimentos, Elvio de Oliveira Flores, Family Trust Clube de Investimentos, Hugo Saito, Juliano Azndonai, Nanci Forner, Octaviano Zandonai, e Octaviano Zandonai & Cia Ltda.
Fonte: Portal Valor Econômico
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