Com a obra, Itaqui receberá cerca de 30 milhões de toneladas de soja e
milho que hoje são exportados pelo Sul e será principal porto de grãos
do Norte e Nordeste.
Foi lançada, na manhã da última quarta-feira (07/11), a pedra
fundamental para a construção do Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM),
no Porto do Itaqui, em São Luís. A obra vai mudar a rota de exportações
do país e será fundamental para o desenvolvimento do agronegócio das
regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Com operação prevista para o final de 2013, o Terminal permitirá
que a capacidade instalada para armazenagem e exportação de soja, milho e
farelo do Itaqui salte dos atuais 2,5 milhões de toneladas de grãos/ano
para até 15 milhões de toneladas/ano até 2020, o equivalente a um terço
do potencial para exportações de grãos pelos portos do Norte e
Nordeste.
Hoje, cerca de 85% da soja e do milho exportados pelo Brasil saem
pelos portos de Paranaguá, Santos e São Francisco do Sul, que enfrentam
sérios gargalos de logística. Com a implantação de novos terminais no
Norte do país, estima-se que dois terços das cargas transferidas hoje
para portos do Sul e Sudeste, cerca de 30 milhões de toneladas, sairiam
pelos portos da região conhecida como Arco Norte do país.
Quando o TEGRAM estiver operando em sua capacidade plena, cerca
de 11,5% da produção de grãos do país vai passar pelo Itaqui, o que
posicionará o porto entre os três maiores do país.
Logística integrada ao Itaqui vai gerar economia no agronegócio-A
construção do TEGRAM, a entrada em operação da Ferrovia Norte-Sul, que
liga Palmas - TO a Açailândia - MA, e a sua conexão com a Estrada de
Ferro Carajás (EFC) criaram as bases para o corredor que tem o Porto do
Itaqui como destino.
Atualmente, o custo logístico total (terrestre, porto, aduana,
transporte marítimo e documentações) para exportação de uma carga de
soja que sai de uma fazenda em Balsas, principal município produtor de
grãos no Sul maranhense até o Porto de Santos é de cerca de US$ 140 por
tonelada. Se a mesma carga for exportada via porto do Itaqui, o custo
sai por US$ 115 por tonelada, ou seja, uma economia de US$ 25 por
tonelada, que representa quase 18%.
Na parte do transporte terrestre, especialistas do setor do
agronegócio estimam que a redução entre 500 e mil quilômetros para
chegar a um terminal de exportação darão ao produtor uma economia no
transporte que será revertido em adicional de renda de até R$ 3,00 por
saca de milho ou de soja.
Soma-se a isso a ampliação do Canal do Panamá, que com a obra
permitirá passagem de graneleiros de até 60 mil toneladas para 150 mil
toneladas. Na rota para a Ásia, principal destino da soja brasileira,
estima-se uma redução no frete da ordem de 20%, o que beneficiará portos
como o Itaqui, no Maranhão.
Para ler a matéria na íntegra acesse: http://revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=219857
Fonte: Portal Fator Brasil
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