O grupo pernambucano Dislub Equador trabalha no desenvolvimento de um
porto flutuante no Norte do país que poderá operar durante todo o ano,
inclusive no período de seca.
O cais do terminal privado subirá e descerá acompanhando o nível do rio
Amazonas e será usado por navios com capacidade para até 80 mil
toneladas de combustível.
"São 14 metros que o rio desce na época de seca, inviabilizando a
navegação de embarcações carregadas", afirma Humberto Carrilho, sócio do
grupo.
"Foi uma oportunidade de negócio que surgiu e que deve resolver um grave problema da região", acrescenta.
A empresa também irá expandir sua área de armazenagem de combustível com
duas novas bases de estocagem, uma no Rio Grande do Norte e outra no
Amazonas.
O grupo destinou R$ 280 milhões para o desenvolvimentos dos três
projetos. A expectativa é que, quando concluídos, eles aumentem em 10% o
faturamento da empresa, que foi de R$ 1,5 bilhão no ano passado.
A nova base da região Norte ficará em Itacoatiara (AM), mesma cidade
onde o porto está sendo construído. Essa será a primeira base do grupo
que prestará serviços a terceiros. A Petrobras deverá ser a principal
cliente, de acordo com Carrilho.
O empreendimento terá capacidade para 160 milhões de litros. A partir de
janeiro do próximo ano, tanques para 60 milhões de litros já deverão
estar em operação.
A área de armazenamento do Rio Grande do Norte, que irá atender apenas o
grupo, será em Guamaré e poderá receber até 13 milhões de litros. As
obras devem ser concluídas em janeiro de 2013.
Hoje os tanques da empresa, distribuídos em seis bases no Norte e duas no Nordeste, somam 25 milhões de litros.
Fonte: Folha de São Paulo
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