Linha F recebe atualizações para se adequar às novas demandas legais de emissão de poluentes...
A Volvo apresentou à imprensa, na última sexta-feira, dia 08 de julho, em evento realizado na cidade de Manaus, as novidades para sua linha F de caminhões pesados e extrapesados, que conta com nova motorização e tecnologia de Redução Catalítica Seletiva (SCR, na sigla em inglês), que permite ao frotista atender às demandas legais de emissão de poluentes da norma Proconve P7, que entrará em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2012, mesma data em que os veículos entram na linha de produção da companhia.
A Proconve P7, equivalente à norma Euro 5 em vigor nos países da Europa, estabelece que a emissão de óxido de nitrogênio dos motores a combustão deve ser reduzida em 60%, enquanto a emissão de partículas deve passar por uma diminuição de 80%. O sistema SCR funciona com base na utilização do agente catalisador Arla32 (Agente Redutor Líquido Automotivo), armazenado em um tanque específico e injetado no sistema de escape para promover reações químicas nos gases provenientes do motor, reduzindo as emissões e liberando nitrogênio e vapor de água, substâncias que não trazem prejuízos ao meio ambiente.
Para o presidente da Volvo do Brasil, Roger Alm, a novidade é um demonstrativo da preocupação da companhia com a preservação ambiental. “Respeito ao meio ambiente, ao lado da qualidade e da segurança, é um dos valores essenciais da nossa marca”, diz o executivo. Segundo Bernardo Fedalto Jr., gerente de Caminhões da Linha F, o SCR é um sistema consagrado internacionalmente. “Já temos mais de 170 mil caminhões com a tecnologia comercializados e rodando na Europa e em outros mercados onde a Volvo Trucks está presente e que já estavam com a legislação de emissões em etapas mais avançadas”, afirma.
“Os tanques de Arla32 estarão disponíveis em tamanhos apropriados para proporcionar boa autonomia de viagem”, observa Ricardo Tomasi, engenheiro de Vendas da Volvo do Brasil. Quando existe a necessidade de reabastecimento do tanque do agente, o motorista é alertado por meio de um sinal luminoso no painel do caminhão.
O Arla32 é um líquido estável, incolor, não-inflamável e sem odor, composto por 32,5% de ureia diluída em água desmineraliza. O consumo do agente é de cerca de 4 a 5% do consumo de diesel.
Nova motorização
Os caminhões da linha FH e FMX com motor de 13 litros estarão equipados com novas potências de motor. Cada veículo sairá da linha de produção com torques elevados em 100 Nm e 20cv a mais, com modelos que variam de 420cv a 540cv.
Com maiores torques, os caminhões da marca aliam a menor emissão de gases poluentes a maiores velocidades médias e maior produtividade em todo tipo de operação, mantendo o baixo consumo de combustível. “Temos, mais uma vez, o caminhão mais potente do Brasil”, destaca o gerente de Planejamento Estratégico da Volvo, Sérgio Gomes, referindo-se ao FH 540cv.
Segundo Ricardo Tomasi, a nova geração de motores da linha F conta com componentes internos e softwares que otimizam a combustão, resultando em um baixo consumo de diesel.
Os caminhões FM e FMX com motor 11 litros também recebem atualizações para atender às normas de emissões de poluentes, mas mantêm a mesma potência.
As atualizações da nova geração dos caminhões da linha F incluem ainda a nova caixa de câmbio I-Shift adequada ao aumento de torque dos motores e o novo eixo traseiro sem redução de cubos para os modelos FH, que contam com carcaça fundida e capacidade máxima de tração de 65 toneladas.
On Board Diagnosis
A partir de 2012 os caminhões Volvo contarão com o dispositivo OBD, um sistema introduzido para monitorar sinais importantes relacionados às emissões e indicar ao motorista eventuais falhas, além de reduzir gradativamente o torque do motor em caso de mal funcionamento que possa comprometer o nível de emissões.
O sistema OBD realiza o monitoramento dos sistemas de injeção, admissão de ar, gases de escape, qualidade do reagente, sua correta dosagem e disponibilidade, alterações de desempenho do motor e possível emissão excessiva de poluentes indesejáveis. Todo o diagnóstico é feito por meio da supervisão dos sinais de sensores distribuídos em diversos pontos da arquitetura eletrônica do caminhão e mostrados ao motorista diretamente no painel.
Fonte: Carga Pesada
A Volvo apresentou à imprensa, na última sexta-feira, dia 08 de julho, em evento realizado na cidade de Manaus, as novidades para sua linha F de caminhões pesados e extrapesados, que conta com nova motorização e tecnologia de Redução Catalítica Seletiva (SCR, na sigla em inglês), que permite ao frotista atender às demandas legais de emissão de poluentes da norma Proconve P7, que entrará em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2012, mesma data em que os veículos entram na linha de produção da companhia.
A Proconve P7, equivalente à norma Euro 5 em vigor nos países da Europa, estabelece que a emissão de óxido de nitrogênio dos motores a combustão deve ser reduzida em 60%, enquanto a emissão de partículas deve passar por uma diminuição de 80%. O sistema SCR funciona com base na utilização do agente catalisador Arla32 (Agente Redutor Líquido Automotivo), armazenado em um tanque específico e injetado no sistema de escape para promover reações químicas nos gases provenientes do motor, reduzindo as emissões e liberando nitrogênio e vapor de água, substâncias que não trazem prejuízos ao meio ambiente.
Para o presidente da Volvo do Brasil, Roger Alm, a novidade é um demonstrativo da preocupação da companhia com a preservação ambiental. “Respeito ao meio ambiente, ao lado da qualidade e da segurança, é um dos valores essenciais da nossa marca”, diz o executivo. Segundo Bernardo Fedalto Jr., gerente de Caminhões da Linha F, o SCR é um sistema consagrado internacionalmente. “Já temos mais de 170 mil caminhões com a tecnologia comercializados e rodando na Europa e em outros mercados onde a Volvo Trucks está presente e que já estavam com a legislação de emissões em etapas mais avançadas”, afirma.
“Os tanques de Arla32 estarão disponíveis em tamanhos apropriados para proporcionar boa autonomia de viagem”, observa Ricardo Tomasi, engenheiro de Vendas da Volvo do Brasil. Quando existe a necessidade de reabastecimento do tanque do agente, o motorista é alertado por meio de um sinal luminoso no painel do caminhão.
O Arla32 é um líquido estável, incolor, não-inflamável e sem odor, composto por 32,5% de ureia diluída em água desmineraliza. O consumo do agente é de cerca de 4 a 5% do consumo de diesel.
Nova motorização
Os caminhões da linha FH e FMX com motor de 13 litros estarão equipados com novas potências de motor. Cada veículo sairá da linha de produção com torques elevados em 100 Nm e 20cv a mais, com modelos que variam de 420cv a 540cv.
Com maiores torques, os caminhões da marca aliam a menor emissão de gases poluentes a maiores velocidades médias e maior produtividade em todo tipo de operação, mantendo o baixo consumo de combustível. “Temos, mais uma vez, o caminhão mais potente do Brasil”, destaca o gerente de Planejamento Estratégico da Volvo, Sérgio Gomes, referindo-se ao FH 540cv.
Segundo Ricardo Tomasi, a nova geração de motores da linha F conta com componentes internos e softwares que otimizam a combustão, resultando em um baixo consumo de diesel.
Os caminhões FM e FMX com motor 11 litros também recebem atualizações para atender às normas de emissões de poluentes, mas mantêm a mesma potência.
As atualizações da nova geração dos caminhões da linha F incluem ainda a nova caixa de câmbio I-Shift adequada ao aumento de torque dos motores e o novo eixo traseiro sem redução de cubos para os modelos FH, que contam com carcaça fundida e capacidade máxima de tração de 65 toneladas.
On Board Diagnosis
A partir de 2012 os caminhões Volvo contarão com o dispositivo OBD, um sistema introduzido para monitorar sinais importantes relacionados às emissões e indicar ao motorista eventuais falhas, além de reduzir gradativamente o torque do motor em caso de mal funcionamento que possa comprometer o nível de emissões.
O sistema OBD realiza o monitoramento dos sistemas de injeção, admissão de ar, gases de escape, qualidade do reagente, sua correta dosagem e disponibilidade, alterações de desempenho do motor e possível emissão excessiva de poluentes indesejáveis. Todo o diagnóstico é feito por meio da supervisão dos sinais de sensores distribuídos em diversos pontos da arquitetura eletrônica do caminhão e mostrados ao motorista diretamente no painel.
Fonte: Carga Pesada
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